Capítulo 51 - Interrogatório

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O homem encapuzado que estava pisando o peito de Atlas, tinha um olhar extremamente frio ao encará-lo.

― Qual o seu nome? ― Indagou o homem.

Cuspindo sangue enquanto encarava o homem com inimizade, Atlas respondeu. ― Você não foi enviado pelo rei? Não sabe quem eu sou?

Boom! - Quando ouviu Atlas falar, o homem desferiu outro forte impacto no peito do mesmo.

Ugh! - Abrindo a boca, Atlas cuspiu mais sangue.

― Desgraç... ― Boom! - Novamente o homem desferiu um enorme golpe em Atlas.

Olhando friamente para Atlas, o homem exclamou. ― Quando eu fizer uma pergunta, você responde!

Olhando para a arrogância do homem, Atlas começou a rir com uma voz rouca e uma expressão insana. ― Hahahah!

― Está rindo do que?! ― O homem continuava encarando Atlas, monitorando cada mínimo movimento.

Percebendo que Atlas não responderia nada, o homem se abaixou e agarrou Atlas pelo pescoço. Levantando-o pelo pescoço o homem olhou dentro dos olhos dele enquanto comentava baixinho. ― Vamos ver se você realmente não vai falar.

Enquanto segurava Atlas pelo pescoço, ele fez um movimento com a outra mão e Molenga que havia recebido um enorme golpe antes, veio voando na direção do homem e assim como Atlas, foi agarrado pelo pescoço.

Com um leve pulo, o homem começou a flutuar e depois disparou com uma velocidade alarmante voando em alta velocidade enquanto saía da capital se movendo em direção a uma floresta próxima.

A mulher com o porrete de madeira estava observando tudo de longe enquanto os seguia.

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Dentro de um enorme Palácio.

Uma mulher deslumbrante estava sentada em uma cadeira de luxo enquanto fumava um longo e fino cigarro. De frente para essa deslumbrante mulher, havia duas outras mulheres extremamente lindas usando um vestido azul.

― Madame, capturaram ele. ― Comentou uma mulher.

― As tropas do rei? ― Perguntou Lúcia Azure.

― Não senhora, duas pessoas encapuzadas.

Fechando os olhos, Lúcia murmurou. ― Entendo.

As duas mulheres continuaram silenciosamente de frente para Lúcia Azure esperando por ordens.

― Continuem monitorando... ― Comandou Lúcia.

― Não podemos! ― Afirmou uma mulher, que então continuou. ― As nossas meninas foram despistadas, os dois indivíduos que o capturou estão no mínimo no primeiro nível do reino da terra.

― Avise Milena. ― Comentou Lúcia. ― Falhamos na missão dela, não vamos cobrar o restante do pagamento.

― Entendido! ― As duas mulheres afirmaram enquanto se viravam e partiam.

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Em uma floresta, perto da capital real.

Um homem encapuzado estava segurando um jovem muito bonito e um pequeno macaco pelo pescoço.

Put – Com um movimento de mãos o homem arremessou os dois em uma enorme arvore.

― Eu faço as perguntas e você responde! ― O homem ordenou friamente enquanto encarava os olhos de Atlas. ― Se eu não gostar da resposta, vocês dois vão pagar o preço!

Atlas estava com as mãos fortemente apertadas, ele realmente estava se sentindo um lixo neste momento.

Não importa o que aconteça com ele, ele sempre acreditou que superaria tudo e continuaria avançando em frente, ele nunca parou para contemplar a sua verdadeira força e seus limites até enfrentar aquela grande quantidade de bestas demoníacas no elo perdido, bem como encontrar o seu tio morto no caminho de volta. No entanto, neste momento ele está percebendo da pior maneira que mesmo sendo muito cuidadoso, ainda existem inúmeros fatores que não podem ser calculados por ele que possuí conhecimento e poder limitado.

Corvo NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora