Breu (Poema 21)

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Parabéns @AngelickOrlova mais um poema seu foi selecionado:

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Fatigada numa aresta qualquer

Permaneço no breu

Uma fenda aberta no átrio

Longe do que era eu


E o pranto fútil da incapacidade

Encobre meus olhos

E me faz não ser mais eu

Que continua no breu


Percebendo que a desordem massacra quem sou

Aspirando que o vento álgido

Proporcione estrangular a desolação

Que golpeia o rosto líquido


E o pranto fútil da incapacidade

Encobre meus olhos

E me faz não ser mais eu

Que continua no breu


Frustra esse eu

Que sobrevive no breu

Do meu eu

Do eu

Doeu


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