Capítulo Único

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E mais uma vez lá estava você, na minha cama implorando por atenção pela segunda vez na semana. 

É aqui que você vem quando seu namoradinho não dá conta, né Hyuck? Admite pra mim que você está cansado de ser o certinho da família, o garoto prodígio entre os seus irmãos. Que você só quer foder forte e fundo enquanto eu te chamo de vadia e puxo seus cabelos. 

O que seus papais pensariam se soubessem que o filho deles foge à noite pra chupar o pau do amante mau exemplo? 

Eu sou o pesadelo dos seus pais, garoto, a sua verdadeira perdição, e você sabe disso, mas não move um dedo pra tentar mudar isso. 

O playboyzinho do Jeno sabe que quando ele te beija, ela tá provando do meu gosto? Ele sabe que enquanto ele lava aquele carro estúpido pela quinta vez ao dia, você tá de quatro pra mim? 

Sorrio cafajeste e solto a fumaça do tabaco, sentindo cada célula do meu corpo relaxar por causa do vício da nicotina. Você se senta do meu lado na cama e ri baixinho, contornando com os dedos curiosos a minha tatuagem do braço, um falcão com a bandeira da minha pátria. Não que eu fosse muito patriota, mas o desenho parecia legal naquela época do colegial. 

- Hyung... - Você fala manhoso e se senta no meu colo, colocando o joelho em cada lado da minha cintura, me fazendo abandonar o cigarro em um cinzeiro mais próximo. Coloco as mãos por baixo da camiseta da escola, em sua cintura, e olho nos seus olhos cor de mel. - Você sabe que daqui há uma semana eu faço 18, né? 

- E eu com isso moleque? - Digo com uma sobrancelha levantada. Você apenas passa a mão nos cabelos tingido de vermelho e me abraça. - Eu não vou fazer uma tatuagem em você, seus coroas me matam. 

- Eu queria um presente de aniversário, só isso. - Disse sussurrando na minha orelha, depois de morder o lóbulo da mesma, fazendo me arrepiar pela sensibilidade no local. - Você sabe o que é... 

Dou uma gargalhada alta e tiro você do meu colo, o tocando na cama sem nenhuma piedade. Sabia exatamente do que você estava falando, e sinceramente? Parecia piada aos meus ouvidos. 

- Eu não vou ser a sua passiva por uma noite, Donghyuck. - Pego o cigarro novamente e dou uma tragada, encarando o você, que me olhava desafiador. - Se quer uma putinha, pede pro seu namoradinho, ele tem cara de quem topa. 

- É, ele fode melhor que você, de qualquer maneira. - Diz como quem não quer nada e eu encaro você com os olhos apertados. Você é expert em joguinhos,  Donghyuck, e eu de cair no seu jogo como um idiota apaixonado do fundamental. 

- É, uh? - Fico por cima de você e prendo seus dois braços em cima da sua cabeça, totalmente submisso. Com a mão livre, toco sua cintura delicadamente, subindo até seu mamilo sensível ao toque. Uma arfada de prazer saiu dos seus lábios. - Então por que você não vai até lá agora e pede pra ele te foder bem gostosinho como eu faço? 

- Eu aposto qu-

- Não, você não aposta nada, Hyuck. Sabe por quê? - Tiro sua camiseta lentamente, passando a língua pelo seu pescoço, sentindo sua temperatura subir rapidamente. - Porque você é meu, e de mais ninguém. 

Fico entre as suas pernas e passo a mão livre pela sua cintura, e a mão ocupada eu segurava seus braços em cima da sua cabeça. Você não tenta se soltar porque sabe que é inútil, e também nem tem vontade do mesmo. Um suspiro de prazer soltou dos seus lábios rosados quando a minha mão adentrou a sua calça de moletom e prendi seu mamilo eriçado entre os dentes. 

- H-hyung... - Gemeu manhoso com os olhos cerrados e passando a língua entre os lábios, ora mordendo, ora chupando o mesmo de prazer. 

Tirei suas calças e separei as suas pernas, deixando seus braços finalmente livres para puxar os meus cabelos. Peguei seu membro pela base comecei movimentos de ida e vinda, vendo você se contorcer e morder o lábio com o prazer que você sentia. Peguei e chupei a cabeça, fazendo um barulho de sucção gostoso e depois fiz o mesmo. Você abriu a boca mas nenhum som saiu, apertou os meus cabelos mais fortes e eu sabia que você ia gozar com tão pouco. 

- Você é uma vadiazinha na cama Donghyuck - Dou um tapa nas coxas fartas e me levanto da cama, sentindo meu membro doer dentro da calça apertada. Por mais que eu quisesse foder de quatro aquele garoto desobediente, ele precisava ser punido. - Nada de gozar hoje pra você, e eu tenho que abrir o estúdio daqui à pouco. 

- O que?! - Resmungou desacreditado. Sorri debochado, saindo do quarto e indo para a parte de baixo da casa, onde funcionava meu estúdio de tatuagem. - Eu te odeio, Mark Lee! 

- Não você não odeia não, Lee Donghyuck! - Grito de volta. Ele bufa irritado e se atira na cama. 

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