Que tal numa noite solidão
Que arde teu coração
Que faz teus olhos soar
O vento lhe lavar
Por tua pele desvairar
As estrelas observar
Dai tu para de chorar
E se acaba em dançar, cantar
Pular, sonhar, faz-te pirar
Sussurrar e urrar
Pra no fim sobrar você e você?
[sem desilusões, sem mentiras,
sem nada: foi você e você].
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[ Do Lado de Fora de Um Olhar ]
Houve nele uma capacidade surreal de apenas sorrir.
Durante tempos e tempos ele praticou
E errou e acertou
Então isso fez [o fez] ver que podia ignorar tudo
e saia por ai e era pra sorrir
E tinha de persistir, no melhor de si
[e não houve uma só tristeza que o desfez]
Pois decidira que nada era pro mundo,
Tudo em si:
Fez-se universos,
com milhões de estrelas,
nebulosas, planetas habitáveis de amores,
paixões, sonhos com várias dimensões e
os teus seres mágicos, que juntos brincavam
E ele parou: olhou, se abraçou.
Era sim:
Se amou,
quando mais nada importou.
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[ O Infinito Estado de Ser Você ]
No espaço,
Um emaranhado de coisas e formas
(mais que muitas na verdade)
Em um emaranhado de sistemas.
Em um desses sistemas, há uma estrela
Nesta estrela gira um lugar
Neste lugar, muitas formas vivas
(um emaranhado de seres)
(Que não se entendem na verdade)
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Poeira de Estrela
ПоэзияAs vezes quando ninguém te entende, é tua obrigação entender-se. Quando escrevemos, nossas palavras são pedaços de nós que se libertam para o mundo.