Gabriel vem de seu quarto...
Gah. _ Mãe, Estela, vocês se conhecem? - questiona.
Estela. _ Sim.
Luiza. _ Não, sim, digo, -confusa- é... filho, vim conversar com você. É importante.
Estela. _ Vou deixa-los a sós. E Luiza quero falar contigo depois.
Luiza. _ Claro. Obrigada!
Gah. _ Então, o que veio falar comigo? - senta-se no outro sofá a olhando.
Luiza. _ Eu quero que volte pra casa. Eu... pensei muito, sabe, e vi que estava errada. Você é meu filho, não tinha porque ter feito isso. Me perdoa. - se emociona.
Gah. _ A senhora está falando sério?
Luiza. _ Tô. Eu fiquei em choquei quando ouvi dizerem que meu único filho, é gay. Nem uma mãe deseja isso pra si. Só que eu percebi que estava errada e resolvi vir até aqui, me desculpe.
Gah. _ Claro que eu a desculpo, minha mãe! - a abraça forte.
Luiza. _ Ah! Que bom!
Gah. _ Aguarde aqui, vou buscar minhas coisas, tá? Já volto.
Gabriel vai até o quarto. Estela adentra a sala e conversa com Luiza.
Estela. _ Por onde esteve esse tempo todo, hein? Achava que... esquece.
Luiza. _ Vivendo minha vida, não é. Casei, e fui morar com o Claudio nos EUAs, e depois voltamos e ele abriu uma empresa aqui no Brasil. Ele veio a morrer tempos depois. Hoje estou casada com o Eric Velmont. Conhece?
Estela. _ Quem não conhece? O grande advogado magnata. Senti muito sua falta, sabia, você se foi, não avisou, simplesmente evaporou.
Luiza. _ Tive que segui minha vida! Vejo que você também, não é? Tem uma filha muito bonita. Parabéns!
Estela. _ Alicia é minha filha de criação. Eu não podia ter mais filhos, consequência daquele parto horrível. Sofri muito e ainda sofro, sem acreditar que perdi meu menino.
Luiza. _ É. Te entendo.
Gah. _ Bom. Vamos, mãe? - diz ao retornar do quarto com uma mala.
Alicia. _ Vai fazer muita falta, viu?
Gah. _ Dramática. A gente vai se ver tido dia na facu. Dona Estela, mais uma vez, muitíssimo obrigado por ter me hospedado em sua casa. Gratidão me resume.
Estela. _ Que isso, filho. Sempre que quiser, pode voltar, a casa estará de portas abertas pra você! - o abraça.
Gah. _ Obrigado!
Alicia. _ Tchau, amigo. Fico feliz por você. Nos vemos amanhã na faculdade.
Gah. _ Beleza.
Luiza. _ Vamos, filho, vamos!
Já de volta em sua casa, Gabriel põe todas suas roupas de volta no garda roupas. Luiza pega um wisque pra si e senta-se em uma poltrona no escritório de Eric.
Luiza. _ Por que essa desgraça tinha que aparecer? por quê? Tenho que me livrar dessa quenga! - diz seria pra si mesma.
A empregada adentra o escritório.
Empre. _ Senhora, o Raniel está aí, e quer falar com a senhora!
Luiza. _ Senhora é a sua vó. Me chame pelo nome. Peça que entre. Vai. - seria.
Empre. _ Com licença!Raniel adentra o escritório e a beija. Luiza o repreende por tal atitude.
Estela. _ Ficou doido? O idiota do Gah está de volta. Quer que ele nos veja? É isso?
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Meu padrasto. I.
RomanceM.P. I. Meu padrasto I. História de. Ueliton Abreu. Escrita por. Ueliton Abreu. Gênero: Drama, romance com safadeza e Vingança. Sinopse e Personagens; primeiro capitulo.