Capítulo 6

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Théo

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Théo

Noites consecutivas sem dormir, a mente não parava um único minuto se quer, na cama eu ficava variando com as palavras de Cecilia indo e vindo como se fosse um filme, corpo cansado de tanto rolar para lá e para cá, e assim, novamente fui atingido com violência pelos primeiros raios de Sol que tocavam minha pele da sacada do meu apartamento na cobertura do prédio.

A água na piscina tremulava com o vento que a tocava, e ali, parado, usando apenas usando um short branco de dormir e descalço fiquei ponderando os próximos passos enquanto a xícara em minha mão era levada até meus lábios com o café de forma quase automática, pois era assim que eu estava me sentindo, ligado no piloto automático.

Abandonar tudo e sumir com Sara para um lugar onde jamais seriamos encontrados? Matar meu irmão e assim acabar de uma vez com as esperanças de Junior de ver seu pai cruzar à porta novamente? Atacar diretamente na fonte, Cecilia, e me tornar um ser humano desprezível assim como ela e Léo.

Nenhuma das alternativas me agradava, e a mim não restava outra opção senão entregar a Léo o que ele tanto almejava, e dessa forma resolvi tomar um banho, me enfiar em um jeans e uma camiseta branca e ir até um hipermercado 24 horas para comprar o café da manhã para Sara antes de ir para a empresa resolver essa situação de uma vez por todas. Tomei meu banho, me troquei e sai de casa sem que Sara acordasse.

De volta em casa, fui direto para a cozinha com as compras e coloquei tudo cima da ilha e abri nossa geladeira que estava completamente vazia, dentro dela apenas uma garrafinha de suco de tomate, o preferido de Sara, e água, então passei a guardar tudo antes de começar a preparar uma bandeja com tudo que Sara gostava e ir levar para ela. Estava distraído quando escutei o barulho de água cair na pia, virei-me e era Sara lavando uma maçã.

— Ei! — resmunguei indo em direção a ela. — Já ia levar seu café da manhã na cama, você é uma estraga prazeres, sabia? — abracei-a pela cintura de dei-lhe um beijo sentindo o gosto de pasta de dente em seus lábios.

— Me perdoe! Acordei e não te vi na cama, então logo imaginei que você já tivesse saído.

— Sair sem me despedir de você? Desde quando isso, amor?

— Desde quando você me esconde coisas e age misteriosamente saindo às dez da noite para se encontrar com alguém e chega quase meia noite em casa.

Tirei minhas mãos de sua cintura e virei de costas indo em direção a geladeira para terminar de guardar as compras.

— Fui atrás do meu irmão na casa dele em Alphaville, quero dizer, no que antes era a casa dele com Lívia.

— Sabia que era atrás do Léo que você estava indo, agora eu te pergunto. Porquê? — Sara perguntou puxando um banco e se sentando no mesmo colocando os cotovelos na ilha me encarando daquele jeito que conhecia bem.

Cunhado Perfeito II DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora