A química

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Olá! Bom, eu gosto de escrever pequenos contos hot, então esse é o primeiro de uma série que tenho guardado. Não sei se o Hot está bom, mas vale a tentativa, certo? 

Quem quiser ouvindo a música da Rihanna, acho que super combina!




Eu tento anotar as fórmulas no quadro, mas está difícil. Bem complicado. O infeliz passou a mão no cabelo novamente, seus cabelos pretos e sedosos caem sobre o seu rosto e ele novamente passa a mão colocando-os para trás.

É muita tentação e ainda não são dez da manhã. Eu com certeza vou bombar em Mecânica dos Fluidos e não é a minha culpa. Não é.

— Bom, essa foi a nossa aula hoje. — ele fala. A calça jeans dele parece mais apertada dessa vez e não sei se estou pirando, mas ele está mais musculoso. Ele vem de pólo apenas para exibir esses músculos, só pode. Não em explicação. — Mais tarde eu irei colocar as notas do teste passado. Quem estiver com dúvida ou queira discutir sobre as notas pode me procurar na sala 203. — ele passou a mão no queixo rapidamente.

Procuro as forças que existem dentro de mim e deixo a timidez de lado. — Quem tirou nota baixa, vai ter recuperação? — pergunto. Eu sei que bombei geral nesta matéria.

Eu nunca fui de estar desesperada por notas, sempre fui a boa aluna da sala, e isso em toda a minha vida. Fui considerada a nerd da escola, eu não achava isso ruim, longe de mim, adorava. Minha aptidão sempre foi para números, ganhei uma olimpíada de matemática quando tinha nove anos. Depois disso eu deslanchei nos números.

No entanto, a minha paixão sempre foi a Fìsica. O fabuloso mundo da Física! Enquanto as meninas da minha idade estavam desesperadas pelo o One Direction, eu declarava todo o meu amor pelo o Isaac Newton. Eu tinha posters dele no meu quarto, o que levava algumas de minhas amigas acharem que eu tinha uma tara em velhos. Mas longe disso, a Física sempre foi a minha paixão e teorias conseguem mexer com a minha cabeça, então quando eu finalizei o ensino médio, não tive outra escolha, fui fazer Fìsica. Escolher esse curso não foi algo fácil, bom eu tive o apoio dos meus pais, eles sabiam da minha paixão por números e fórmulas, sempre me encorajaram a correr atrás dos meus sonhos. Mas acredito que o mais difícil para mim foi sair de Whittier no Alasca e vir para Pasadena, na Califórnia.

Longe da família, longe dos meus amigos e dos duzentos habitantes de Whittier. Vir para a Califórnia com apenas dezessete anos foi um passo enorme para alguém que conhecia quase todos habitantes da minha cidade. A adaptação aqui foi um desafio para mim mesma, eu não tinha o sonho de sair do Alaska para me aventurar em uma cidade grande. A vontade de desistir foi enorme, mas o meu sonho era maior.

No entanto, o meu sonho maior não esperava encontrar o doutorando de Física.

Desde que cheguei aqui há dois anos atrás, eu nunca tirei notas vermelhas, sempre fui uma boa aluna. Entrei em alguns programas de iniciação científica e tudo o que tiver para melhorar o meu aproveitamento, no entanto o desastre aconteceu quando o professor de Mecânica dos fluídos sofreu um acidente, ele foi atropelado por vários carrinhos do Walmart no estacionamento, teve que tirar uma licença de sessenta dias. Foi uma coisa feia, até pino na perna ele colocou. Então como ele teve que se afastar, ele pediu para o seu doutorando aplicar o conteúdo e dar as aulas, foi aí que a desgraça aconteceu e essa é conhecida por apenas um nome: Daniel Cohen, o doutorando ou quase professor de mecânica dos fluídos. Ele está no último ano de doutorado, pelo o pouco que eu sei sobre ele, seu sonho é continuar como pesquisador e futuro professor. O que não será difícil para ele.

Termodinâmica (Concluída)Where stories live. Discover now