Diego o fura na barriga, duas vezes. O homem cai no chão com a faca cravada em si, todo ensanguentado.
Diego pega seu celular e liga pra alguém.
Diego. _ Vem aqui; eu... eu matei... - desliga.
Minutos depois um carro se aproxima Luiza desce do mesmo e encara Diego, que está encostado numa parede com as mãos cobertas de sangue.
Luiza olha pro cara caído no chão e em seguida para Diego.
Diego. _ Eu matei esse cara, Mãe! - dispara.
Luiza. _ Alguém te viu?
Diego. _ Não, acho que não, não sei!
Luiza. _ Vem, vamos embora daqui. Espera. Antes tenho que fazer algo.
Vai até seu carro, pega um álcool. Tira uma luva de sua bolsa e a põe em suas mãos. Vai até o corpo do homem. Joga álcool na faca e a esfrega com uma buxa. Pega as mãos dele e põe na faca, similando um suicídio.
Luiza. _ Pronto. Podemos ir. Vão achar que ele surtou e se matou.
Diego. _ Como que você consegue...
Luiza. _ Prefere ir preso? - o olhando seria.
Diego. _ Não.
Luiza. _ Imaginei. Vamos.
Os dois entram no carro. Estela o leva até sua casa, onde conversam na sala de estar. Diego senta-se no sofá sujo de sangue e é repreendido por Luiza.
Luiza. _ Levanta do meu sofá! Olha teu estado, idiota! - seria.
Diego levanta-se rapidamente.
Diego. _ Pronto. Por que me trouxe aqui?
Luiza. _ Porque eu quiz, né. E porque tenho que falar contigo. Senta. Não!
Diego. _ Já que estamos aqui, vamos lá. Por que não depositou mais a grana? - a questiona.
Luiza. _ Acha o quê? Que eu cago dinheiro? É isso? Se for, te digo que não, querido.
Diego. _ Não. Só que eu tô precisando da grana, tá, mamãe?
Luiza. _ Não me chama de mãe! Sabe que não gosto que me chame assim. Para! - seria.
Senta-se no sofá seria, e pensativa.
Diego. _ Qual é? Você me deve. E todos esses anos que passei ataza-
nando a vida do Gabriel? Hum? Continuo com serviço e quero receber por ele.Luiza. _ Quero que pare! Já deu. Eu vou te pagar não se preocupe. Só preciso me acertar com o Eric.
Diego. _ Já estão brigados?
Luiza. _ Não te interessa!
Gabriel desce as escadas e estranha a presença de Diego ali, em sua sala.
Gah. _ O que esse cara tá fazendo aqui, mãe? - diz a encarando.
Luiza e Diego se entreolham e nada dizem.
Diego. _ Gah, o veadinho, é aqui onde mora? Coincidência.
Gah. _ Esse cara, mãe, que vive me atazanando na faculdade. Foi ele que expôs aquelas fotos na internet.
Diego. _ Ué, apenas te ajudei a sair do armário, melhor, do closet, como vocês ricos costumam dizer. - diz rindo.
Luiza. _ Olha só, Gah, esse rapaz me ajudou, sofri um assalto e por sorte ele surgiu e me ajudou. Por isso, o sangue em sua roupa.
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Meu padrasto. I.
RomanceM.P. I. Meu padrasto I. História de. Ueliton Abreu. Escrita por. Ueliton Abreu. Gênero: Drama, romance com safadeza e Vingança. Sinopse e Personagens; primeiro capitulo.