contos de haru

eu sou inocente

meu nome é Jeff, eu tenho 16 anos e estou no meio do ensino médio... ou pelo menos estava.

Vai ter alguns erros de português, afinal eu sempre fui péssimo em escrevendo mano escrito, talvez eu corrija tudo depois também ja que eu não vou fazer isso agora. mas foda-se, não é isso que importa. Nem sei que merda eu to fazendo, mas acho que isso deve aliviar um pouco as coisas. Ao menos eu vou adorar ver as caras de todo mundo quando ver a porra desse bilhete e saber que eu tava falando a verdade, mas quando vocês verem, vai ser tarde demais.

Enfim:

A dois anos conheci uma menina chamada Sabrina, eu normalmente sou muito antissocial por assim dizer. então não costumo ir falar com as pessoas, ela foi uma das pessoas que vieram conversar comigo. No começo, pensei que nós não iriamos nos dar muito bem, mas até que no final nos tornamos muito amigos e eu realmente sentia que podia confiar nela.

Apesar disso, alguns amigos dela, principalmente a Charlene, não gostavam nem um pouco de mim e ficarem fazendo de tudo para eu não ficar perto dela. Coisas como; quando ela vinha falar comigo, eles a chamavam para perto e a afastavam completamente.

Em nenhum momento eles tentaram falar comigo, as vezes eu tentava ir falar com eles, mas eu apenas era recebido com foras ou ignorado. A Sabrina nunca percebeu essa raiva que eles tinham de mim.

Eu já até tentei contar, mas me faltou coragem pra dizer, afinal eu não sabia se ela ia ficar chateada de comigo falando mal dos amigos dela, então eu simplesmente tentei ignora-los. Um dia, a dois meses atrás para ser exato, eu achei uma carta na minha mesa dizendo pra eu ir pra tal lugar em tal hora. pensei eu mesmo "e uma carta de amor?" Hah, como eu fui idiota. Eu era um otaku idiota.

Mesmo que eu estivesse zoando, Eu fiquei curioso sobre aquilo, então decidi ir checar o que poderia ser depois da aula. Chegando lá, eu vi Charlene no local do endereço da carta, quando ela me viu sua cara era séria e com um pouquinho de raiva nela. ela disse que era para eu parar de falar com a Sabrina ou eu iria sofre as consequências.

Eu odiava receber ameaças, então mesmo que receoso eu a confrontei dizendo que não iria parar de falar com ela e isso a irritou. logo em seguida dois amigos dela que também não pareciam gostar de mim apareceram e eu sabia que isso ia da merda, então tentei fugir, mas eles me pegaram.

Um ficou me segurando enquanto o outro foi até a Charlene e começou a rasgar suas roupas e a tirá-las, eu perguntei que porra ele estava fazendo, mas ninguém disse nada então ela começou a gritar e os dois vieram para cima de mim dizendo coisas como "o que você esta fazendo?" enquanto colocavam uma calcinha que eles tiraram do bolso na minha cabeça.

AQUELES MALDTOS DOENTES DE MERDA ESTAVAM ME INCRIMINANDO DE VERDADE!

...

me lembrar disso agora me deixa tão revoltado que eu mal consigo conter minhas lagrimas de ódio agora, estou quase quebrando esse maldito lápis que um dos guardas me deu pra eu distrair a cabeça. Ele parece ser um guarda legal, pois mesmo sabendo o que falam de mim e de outros presos, ele normalmente não é um filho da puta igual os outros guardas daqui.

Enfim, pra resumir, eles fizeram parecer que eu tinha tentado atacar Charlene e parece ter funcionado muito bem. todos se assustaram ao me ver sendo levado pelos policias, eles nunca esperariam que eu fosse fazer algo assim, até eu me assustei, eu não tinha feito isso, eu não tinha atacado ninguém! tudo que pensei foi "e agora?"

Vocês acham que acabou? Vai ficar pior. Quando eu olhei para ela...ela...estava sorrindo para mim, A VADIA TAVA SORRINDO PRA MIM! eu estava tremendo de medo nessa hora, mas todos pensaram que fui eu e não tinha como provar o contrário. tudo apontava para mim. Então, eu olhei para a o rosto de todos os outros, que retornavam a mim com olhos de nojo e desgosto. eu tentei dizer que eles haviam armado isso para mim, mas ninguém acreditava. Foi então que eu lembrei da Sabrina, "ela era a minha melhor amiga " "ela com certeza iria acreditar em mim" foi o que eu pensei, até olha para ela, e ver um rosto de alguém que estava tão enojado que poderia vomitar ali mesmo, ela me chamou de "filho da puta pervertido" e eu fui preso.

Na prisão meus pais, me olhavam com rostos de que não podiam acreditar nisso, minha irmã então, nem se deu ao trabalho de vir me visitar. Eu disse que era inocente, eu disse que nunca faria algo assim... MAS ELES NÃO ACREDITARAM EM MIM! eles também acharam que eu era esse tipo de pessoa, minha própria família!

As vezes alguns presos vêm e fazem coisas horríveis comigo, me batem e me chamam de lixo, e fizeram... bem... não preciso dizer o que fazem com criminosos sexuais na prisão.

Eu não aguento mais isso, e eu sei que eu to fodido e vo me fuder mais ainda daqui pra frente. os policiais também me tratam assim, tenho medo do que eles possam fazer comigo. a comida aqui então? é o de menos. eles pegam a minha comida e eu acabo ficando sem nada pra comer, eu ja não como nada a um tempo....

PORRA! PORQUE?! PORQUE ISSO TEVE QUE ACONTECER COMIGO?!

Eu nunca fiz nada de errado, ENTÃO PORQUE?!

É ISSO QUE VOCÊS FIZERAM SEUS PUTOS DO INFERNO! A MINHA PORRA DE VIDA! VAI ACABAR POR CULPA DE VOCÊS!

Eu já terminei de amarrar a corda. O fato de eu não ter um colega de quarto ajuda bastante aqui. Assim ninguém vai me parar. alguns podem até achar isso frescura, mas e porque você não passou por isso então acho que só assim vocês vão acreditar em mim, né?

Eu já não tenho mais nada também, mesmo se um dia eu sair daqui eu... já não vou ter mais nada la fora. Tudo foi roubado de mim por aquela vadia escrota!

Acho que agora é a hora das ultimas palavras. É bom que vocês façam aquela vadia e seus cumplices pagarem pelo que fizeram comigo... PORRA!

PORRA PORRA PORRA!

...últimas palavras...últimas palavras...

eu sou inocente. mãe, pai, e Sabrina EU ODEIO VOCÊS e Charlene, TE VEJO NO INFERNO,

SUA VADIA.