Capítulo cinco.

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·Park Jimin.

Abro os olhos lentamente sentindo uma forte dor de cabeça me invadir.

Confusão. Isso define como minha mente está agora, minha cabeça lateja, sinto minha garganta seca e meus batimentos acelerados.

Passo os olhos pelo lugar tentando assimilar onde estava.

o local parecia uma espécie de porão. Havia uma cama pequena com a cabeceira enferrujada no canto do cômodo, uma imensa porta de metal com grades em uma pequena janela na mesma. O ambiente era totalmente sujo, e exalava um cheiro forte de podre. A única "janela" que havia no lugar, era na grande porta. Ela era o que pouco iluminava o porão.

passo novamente meus olhos pelo cômodo vendo uma coisa que eu não parei para reparar. Uma pequena bancada de inox com objetos pontiagudos e cortantes. Variedades de navalhas. Parecia ser...ferramentas de tortura.

Ao fazer tal análise, um sentimento de desespero e angústia toma conta do meu peito. Me fazendo querer sair correndo dali, isso era se eu não estivesse preso em uma cadeira com pulsos e tornozelos amarrados por fivelas de couro grossas e apertadas.

mexo meus pulsos na esperança de me soltar e sinto o mesmo arder a cada movimento. Então novamente o desespero toma conta de mim, me fazendo debater sobre a cadeira de madeira. Mas, sem sucesso.

Lágrimas se formam no canto de meus olhos, posso ouvir meus batimentos desregulados e rápidos no comodo silencioso a ponto de ser agoniante.

-POR FAVOR!!! -grito na esperança de alguém ouvir e me tirar daqui. -ALGUÉM ME AJUDA!!!

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e assim se passaram horas gritando na tentativa de ser ajudado por alguém. Minha garganta dói e acada minuto sinto como se meu peito fosse explodir. O medo era evidente em tal situação. Não sei quantas horas passei aqui, mas o porão torna a ficar cada vez mais escuro, sinal de que já era tarde. Meu corpo inteiro dói por passar horas sentado. Minha dor de cabeça passou, mas continuo sem lembrar de absolutamente nada da noite anterior.

jogo a cabeça para trás tentando prender o choro pela milésima vez em um único dia, pedindo aos céus para que alguém apareça para me ajudar.

Imagine-se preso em um cômodo desconhecido, com o consentimento de que alguém a qualquer momento poderia entrar e te torturar até a morte. Já pensou em como as pessoas que você ama ficariam?

sou tirado de meus pensamentos ouvindo um barulho alto da porta de metal sendo arrastada, sinal de que alguém entrara pela porta.

Olho em direção a mesma vendo um homem alto adentrar o local, mesmo com a pouca luminosidade. E foi aí que flashbacks da noite anterior surgiram, trazendo com sí a dor de cabeça. Por impulso fecho os olhos.

lembro-me de estar com o desconhecido, bebendo em uma boate. Começamos a trocar carícias, e logo depois estávamos em seu carro com o moreno dirigindo rumo ao seu apartamento, e foi aí que eu apaguei.

jeon...jeon jungkook!

abro os olhos rapidamente sentindo uma furia se alastrar pelo meu corpo.

psycho · JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora