M.P. I. Cap: 010.

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Sai correndo atrás da mesma na rua sem olhar para os lados, acaba sendo atingida por um carro.  Estela cai no chão desacordada. O motorista do carro sai em disparada sem prestar socorro a vítima.

Pessoas se aglomeram em volta do corpo de Estela. Um moço pega seu celular e liga para o SAMU. Minutos depois, a ambulância chega e corpo de Estela é levado ao hospital.

O carro que a atropelou a mesma, para em uma estrada carrossal, pega seu celular e liga para Luiza.

Homem. _ Serviço feito, patroa.

Luiza. _ Ótimo. Bom trabalho. Agora eu resolverei o resto. Adeus! - ao desligar.

Alicia é avisada do acidente de sua mãe e corre até o hospital, acompa-
nhada por Gabriel. Passam na recepção e pedem informação. São redirecionados para a sala de espera.

Médico. _ Familiares de Estela Lima? - diz ao aproximar-se.

Alicia. _ Eu, doutor! Ela minha mãe. Como ela está? Está bem? - preocupada.

Médico. _ Felizmente foi só lezões, ela está bem, por sorte não quebrou e nem fraturou nada! Tá medicada agora.

Alicia. _ A Graças a Deus! - diz aliviada.

Gah. _ Obrigado, doutor.

Médico. _ Com licença! - sai andando.

Gah. _ Que bom que sua mãe saiu dessa! Será que podemos vê-la? - questiona.

Alicia. _ Talvez sim, não sei. Vem, vamos.

Os dois vão até o quarto de Estela, que se encontra dormindo. Alicia se aproxima do leito da cama, e a abraça levemente. Gabriel apenas a observa.

Luiza pega um táxi e segue até a casa de Jurema, que se assusta ao vê-la.

Luiza. _ Que foi? Viu fantasma? Não, gata, sou eu mesmo: o teu inferno, desgraça! - diz ao entrar e fechar a porta.

Jure. _ Sai. Vai embora daqui. Eu vou gritar.

Luiza. _ Vai gritar pra nada. Quero saber o que tu disse pra Estela. Hum? Fala. Pensa que eu não sei que tu foi atrás dela.

Jure. _ Não sei do que tu está falando!

Luiza. _ Sabe. Claro que sabe. E eu só saio daqui quando me disser tudo. 

Jure. _ Contei a verdade. Contei que o filho que ela teve, não morreu, tá vivo.

Luiza. _ Como é? Sua... vaca! - irada.

Luiza vai até a mesma, a põe contra parede e a enforca com suas mãos.

Luiza. _ Sua demônia. Devia te matar. velha maldita! Desgraça! - a joga contra o chão.

Jure. _ SOCORRO! - grita em desespero.

Luiza. _ Cala a boca! - a chuta. Agora tu vai ter o que merece.

Vai até a pia e pega uma faca. Volta até a sala.

Jure. _ Acaba logo com isso, me mata! - grita.

Luiza. _ Vai queimar no quinto dos infernos, velha maldita! - pronta para acerta-la com a faca.

Nesse momento, Tereza, adentra a sala e golpeia Luiza com uma panela. Luiza solta a faca e fica zonza, des-
norteada.

Tereza. _ Vem, Jurema, vamos embora daqui. - a chama com pressa.

Jure. _ Vamos. Sua... - a empurra.

Luiza cai no chão... Jurema foge correndo de sua casa, com a ajuda de Tereza, sua vizinha.

Luiza. _ Vagabunda, piranha! Aí, minha cabeça! - diz com a mão na cabeça.

Meu padrasto. I. Onde histórias criam vida. Descubra agora