Manu
Acordei cedinho com o despertador tocando sem parar, desliguei o mesmo e joguei uma água no corpo para acordar, vesti uma calça jeans com um sapatenis e uma blusinha qualquer, peguei minha bolsa e fui até o quarto de Enzo ele também iria no aeroporto buscar nossos pais.
Manu: acorda Enzo – falei abrindo as janelas e ele resmungou –.
Enzo: porra Manu – abriu os olhos lentamente –.
Manu: ressaca né? Que cheiro de álcool, meu Deus Enzo.
Ele gargalhou e saí do quarto, desci e tomei café caso o voo atrase. Minha mãe avisou que viria para o almoço mas o caminho até o aeroporto tinha transito, comi um pão integral com queijo branco e um suco natural que Beth fez, logo Enzo desceu com a maior cara de sono que existia, comeu apenas uma maçã e muita água, enfim saímos de casa.
Fomos o caminho todo ouvindo música mas sabia que ele iria tocar no assunto de alguma coisa, respirei fundo quando ele abriu a boca para falar comigo.
Enzo: então maninha, qual é a do Bruno em? – me olhou de lado e voltou a olhar para a avenida –.
Manu: o amigo é seu Enzo, pergunte a ele – revirei os olhos e ele riu –.
Enzo: bruta pra caralho.
Manu: eu não tenho nada com ele, a não ser você com a Isa né – dei um sorrisinho e ele fez careta – ah qual é Enzo, fala sério vai.
Enzo: não tem nada entre eu e a Isa ué.
Manu: conta outra, quase sempre vejo que ela dorme lá contigo. Não vai assumir ela não?
Enzo: virou cúpida? – ele gargalhou alto – .
Manu: não, mas ela é a mulher ideal pra você.
Enzo: Manu, Manu melhor deixar isso pra lá – rimos –.
Manu: deixo isso para a mamãe – encostei a cabeça no banco e fechei meus olhos –.
Logo chegamos até o aeroporto, olhei no relógio 11h30 o voo estava marcado para chegar às 12h10 então faltava pouco entrei com Enzo e sentamos na área de espera, ele ficou no celular e falando com Bruno não sei que milagre ele já estava acordado, o tempo passou e logo meus pais e Analú saiu daquela porta, Analú correu em minha direção ela era tão linda abracei-a forte e demorou para me soltar.
Manu: pequena.
Analú: que saudades mana.
Rique: da licença da minha filhota por favor – falou num tom divertido e rimos –.
Manu: que saudades pai – me enterrei em seus braços que era tão confortável –.
Mia: esta maior que eu Manu –falou choramingando e rimos –.
Fomos para o AP que meus pais tem em São Paulo, fui contando tudo para Analú e ela também contou as coisas de BH e os perdidos que ela deu em nosso pai. Chegamos até lá e a Beth já estava lá e estava tudo arrumado e sem nenhum pó, ajudei minha mãe com a mala e contei pra ela sobre a entrevista de segunda-feira.
Mia: Advocacia dos Bottini, ual Manu que notícia boa – ela me abraçou e me soltou aos poucos –.
Manu: mas calma – ri baixinho – ainda não é nada certo, queria ir ao shopping comprar algumas roupas.
Mia: mas você sabe que esse estagio já é seu né filha?
Analú: eu ouvi compras? – ela apareceu na porta e rimos –.
Fomos almoçar no Paris 6 e graças a Deus Enzo não fez nenhuma gracinha referente Bruno e ele também não apareceu por lá. Meus pais vieram para ficar apenas esse final de semana, teriam uma reunião na segunda-feira de manhã e voltaria para BH então iriamos aproveitar muito.
Minha mãe preparou um jantar em casa para chamar alguns amigos, aproveitei para passar o dia todo no shopping com Analú contei sobre tudo menos sobre Bruno isso ninguém precisava saber.
Deixei ela no AP e fui para o meu me arrumar, já era 20h00 da noite e minha mãe detestava atrasos, fui ouvindo música bem alta queria tanto afastar todos os pensamentos que estavam me perseguindo, peguei minha bolsa no banco do passageiro e entrei a casa estava um silêncio sabia que Enzo não estaria em casa ele implorou para não chamar Isa, disse que iria ver ela depois que terminasse e não me meti.
Subi e fui direto para o meu quarto, tirei a roupa que vestia e entrei no banho não levei nem 15 minutos, me enrolei na toalha e fui procurar uma roupa, separei um vestido e um salto, vesti uma calcinha e um sutiã apenas para tampar os seios já que meu vestido era aberto atrás, terminei de passar o hidratante e escuto um barulho vindo do corredor, peguei a toalha e me enrolei novamente, abri a porta com cuidado, meu coração estava acelerado era cheio de seguranças ali mas nunca se sabe, ouvi outro barulho que me fez pular, peguei um vazo de flor que ficava no corredor e fui caminhando até o barulho, encostei a mão na maçaneta e a porta abriu, dei um grito bem agudo e tive que segurar o vazo com força para não jogar no chão.
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Nem todo erro é errado |
Teen FictionEscritora: Ju Rabetão • Respoansável pela história: Letícia +16 | Manuela, mais conhecida como Manu. Filha da Mia e Henrique, atualmente com 20 anos mudou para São Paulo para terminar sua faculdade de direito e começar uma nova vida longe das asas...