Landscape

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No dia mais belo,
Na paisagem mais escultural
Eu entrego, ó meu amor,
Esse quadro,
Sem símbolos,
Apenas a minha alma,
Todavia, cospida
De forma estúpida e magnanima,
Deito ali, seus olhos que visto dos meus são flores,
Deito ali também o sublime soar de suas cordas vocais feito grama,
Pintadas com tinta cósmica,
E sua pele, deixo à margem da borda do céu,
A nascente que ali dobra me,
É o meu amor,
Que durará até essa paisagem
Ser escrita e reescrita em outros quadros, outros deuses,  outras coisas inexplicáveis

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