Cap. 15

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Victória olhou assustada e aliviada ao mesmo tempo, suspirou e ordenou a suas pernas que parassem de tremer, afinal de contas a mãe era ela.

Victoria: moleque assim você me mata do coração, quer ficar órfão de mãe?- ela sentou no sofá.

Max: tá tremendo ainda coroa?- perguntou sugestivo.

Victoria: coroa é o seu pai... e não sei do que você esta falando...

Max: já que a senhora quer que eu descreva, eu estou falando do fato que a senhora estava de safadezas com meu pai, ou era no hospital ou no carro- falou com um grande sorriso nos lábios.

Victória olhou para ele e suspirou esse garoto lia mentes só poderia ser.

Max: acertei não foi gostosa, tava se pagando com meu pai no hospital- ele sentou ao lado da mãe e começou a fazer cócegas.

Ela levantou se afastando dele.

Victoria: garoto você é muito inconveniente.

Max: acertei... mãe me responde algo?- ele sentou todo esparramado no sofá.

Victoria: não respondo nada inconveniente... você e espaçoso seu paspalho.

Max: você perguntar mesmo assim... meu pai e melhor na cama que Osvaldo não é?- ele ergueu as sobrancelhas.

Victória olhou para ele sem acreditar que ouviu tal pergunta.

Victoria: garoto você é maluco? De onde já se viu me perguntar uma barbaridade dessas, está querendo saber da vida íntima da própria mãe? Você é um maníaco tarado por acaso?

Max: claro que não né mãe- ele ficou sério de repente- é só que, nesse tempo que a senhora esteve casada com Osvaldo nunca a vi tão feliz como nesse tempo que está brincando de gato e rato com meu pai.

Victória voltou a sentar ao lado do filho.

Max: sempre amou ele não é mãe?

Victoria: a você eu posso confessar, sempre amei aquele maldito, nunca consegui ser mulher, ser uma mulher inteira para Osvaldo, acho que foi por isso o chifre que levei- ela falou de cabeça baixa- falhei como mulher.

Max: não é verdade, a senhora é uma mulher magnífica ele foi quem falhou ao lhe conquistar, mãe as vezes nascemos para pertencer apenas a uma pessoa e contra isso não adianta fugir.

Ela olhou o filho sorrindo.

Victoria: dês de quando meu filho está tão filósofo?

Ele gargalhou.

Max: eu li isso no para-choque de uma caminhão.

Victoria: tá explicado.

Ele segurou as mãos dela.

Max: mais é adequado ao momento, a senhora sempre foi e sempre será de Heriberto, assim como eu sei que ele sempre será seu.

Victoria: moleque eu acho que você está vendo novela de mais- ela sorriu de lado- e você meu filho a quem pertence?

Max: eu sou patrimônio do universo mamãe, o açúcar que a senhora passou em mim tem que ser saboreado por todas- ele sorriu safado.

Victoria: vai aparecer "ela" aquela que deixará você caidinho de quatro arriadinho correndo atrás só de uma.

Ele bateu na mesa de madeira que tinha ao lado.

Max: vai jogar praga para lá mãe... não tem quem vá me amarrar não.

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