O Conciliador

Ato 1 - Reunião

Ato 1 — Reunião

— Senhor Arturo os membros do conselho já chegaram e estão aguardando na sala de reuniões — Disse a jovem secretária parada na porta do grande escritório.

Por trás de uma grande mesa cheia de fotos antigas um senhor de idade com aparência cansada olhava para um amontoado de documentos como se estivesse procurando algo nas pequenas letras.

— Estarei lá num minuto Katia. Pode ir dizer isso a eles.

A moça olha para o homem e sem perceber sua expressão muda para uma olhar de tristeza..

— Leve o tempo que precisar senhor Arturo. irei segura-los para o senhor. — A moça sai da sala e fecha a porta que do lado de fora possui uma placa escrito: Arturo Reyes, Presidente.

O velho empresário suspira, junta os papéis, levanta-se da cadeira acolchoada, fecha os botões do paletó luxuoso e vai até a grande janela com uma vista privilegiada do Central Park em Nova York onde ele passa a contemplar o horizonte até que é interrompido por um gnomo de barba curta vermelha com aproximadamente quarenta centímetros de altura vestindo um terno verde e chapéu na mesma cor.

— Nois precisa trocar umas palavrinha! — disse o ser pequenino.

Arturo é o presidente de uma das maiores empresas de publicidade do país.Ele está prestes a se aposentar de seu trabalho onde tentava se manter ativo e útil diante do mundo globalizado. Porém, ele também era o conciliador do mundo mágico, algo que ele fazia desde os 8 anos de idade ao ser escolhido para função sendo também o único humano com a permissão para ver e ouvir as criaturas misticas.

— Eu estou prestes a ir para uma reunião onde passarei o controle da minha empresa para meu sobrinho, não posso simplesmente sair. Tenho responsabilidades.

— Eu também tenho minhas incumbência seu graúdo metido a besta. Aquelas fadas tão mudando todo bosque como se fosse só delas. Agora tô lavando um tempo da moléstia meus potes de ouro.

— Senhor Arturo? — disse a secretária após abrir a porta. — Me chamou? Precisa de algo?

Por ser o único que podia ver o gnomo e tentando não parecer louco por falar sozinho.

— Não, tudo bem Katia. Só estou falando comigo mesmo.

— Ah, tudo bem... — Fecha a porta da sala.

Ato 2 — Visitante Inesperado:

Se quiser que o velho siga o duende continue a leitura já na próxima linha. Mas se quiser que o duende seja ignorado pule para o Ato 3!

Arturo decide acompanhar o gnomo e como de costume ambos caminharam até sair do prédio e chegar ao Central Park onde pararam diante de um grande carvalho. O gnomo deu três batidas com sua bengala e então uma porta se abriu no tronco, por onde os dois passaram.

Do outro lado o que antes era uma área de parque se transformou numa densa floresta.

A dupla continuou caminhando em meio as folhas secas que denunciavam a estação do outono até chegar numa escadaria feita de pedras que ia até um local que lembrava a estrutura de Stonehenge. Porém logo nos primeiros degraus Arturo se apoiou nos joelhos e começou a tossir.

— Ocê vem garoto? — Perguntou o gnomo.

— Não sou um garoto a quase cinco décadas — disse o homem após recuperar algum fôlego.

— Cinco décadas? Ocê é tão mancebo assim?

— Não zombe de minha humanidade.

Os dois viajantes chegam até um grande altar de pedra. No centro havia cinco criaturas formando um conselho.