Estela procura Luiza e a confronta sobre seu filho.
Luiza. _ Estela? O que faz aqui? - diz descendo as escadas.
Estela levanta-se do sofá, onde está sentada e a encara.
Estela. _ Quero saber toda a verdade sobre meu filho. Eu sei que ele tá vivo. Você sabe! - a encara seria.
Luiza nada diz, apenas engole seco.
Estela. _ Então, não vai dizer nada, não? Vai ficar calada? - diz seria.
Luiza finge-se de surpresa e emocionada.
Luiza. _ Como isso é possivel? Eu... eu vi aquele menininho nos braços da Jurema, morto. Não é possivel!
Estela. _ Você viu, eu não. Você apenas veio me informar e nem a oportuni-
dade de vê-lo eu tive. A Jurema, foi ela que me revelou que ele está vivo.Luiza. _ E você acreditou? Estela! Essa mulher já tá velha, deve tá variando, delirando, já tá gaga.
Estela. _ Não sei. Algo aqui dentro de mim, me diz que ela está dizendo a verdade. Eu acredito nela.
Luiza. _ E desconfia de mim, é isso? - a encara.
Estela. _ Não sei. Tô confusa. Sei lá. E se vocês se enganaram? E se ele viveu e vocês cometeram um equívoco? Hum?
Luiza. _ Não, não, não... Estela! Ele morreu!
Estela. _ Mas eu vou investigar, essa história não acaba por aqui, eu vou descobrir o que realmente aconteceu naquele parto.
Segue adando até a porta, no caminho para e olha pra mesma e diz:
Estela. _ Ah! Eu espero que você não esteja mentindo pra mim... adeus, Luiza. - diz e vai embora.
Luiza. _ Nunca que você vai descobrir cadela. Jurema, Jurema, sua jumenta! Tenho que te achar antes dessa demônia. - diz pra si mesma com ódio.
Cloe sente-se mal na farmácia, Pedro, seu colega, a ajuda.
Cloe. _ Aí! Eu não tô bem.
Pedro. _ Calma. Senta aqui, vai. Vou pegar uma água pra ti.
Corre até o bebedouro e trás água para a moça.
Cloe. _ Obrigado! - ao pegar o copo.
Pedro. _ Quer que olhe sua pressão? Melhor, né? - diz a olhando.
Cloe. _ Verdade. Olha.
Pedro pega o medidor de pressão e mede a PA dela.
Pedro. _ Tá baixa: 10:5.
Cloe. _ Nossa. Estranho. Nunca tive queda de pressão.
Pedro. _ Vem cá, você está se alimentando bem? Até porque isso não é normal.
Cloe. _ Tô, cara.
Pedro. _ Vai pra casa, descansa, toma um remedio pra pressão, vai te ajudar. Eu cuido de tudo aqui.
Cloe. _ Tem certeza?
Pedro. _ Sim. Pode ir tranquila! Vai lá.
Cloe. _ Obrigado. Tchau. Beijos. - diz e vai embora.Algum tempo depois...
Cloe vai até um médico e mostra seus exames e descobre estar grávida de Felipe. A moça fica emocionada com a novidade.
Médico. _ Está tudo ok. Você não tem nada. Só...
Cloe. _ Só o quê, Doutor?
Médico. _ Só que você tá gravida! Parabéns, mamãe.
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Meu padrasto. I.
RomanceM.P. I. Meu padrasto I. História de. Ueliton Abreu. Escrita por. Ueliton Abreu. Gênero: Drama, romance com safadeza e Vingança. Sinopse e Personagens; primeiro capitulo.