• Primeira temporada.

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Sabe quando você tem aquele sensação estranha de que algo vai acontecer? Então, foi o que eu sentir antes de sair de casa e ir para a escola. Mas meu pai disse que é coisa da minha cabeça. Eu batia a caneta na mesa sem parar, estava doida para o sinal tocar e eu poder ir embora, não deve ter demorado 5min e isso aconteceu. Juntei as minhas coisas guardando-as na mochila, coloquei a mesma nas costas e sai de sala. Desci aquelas escadas e caminhei ate o portão, o carro do meu motorista não estava ali. Bati o pé e bufei, um carro preto se aproximou e eu percebir que era do meu motorista, adentrei nele e me deparei com trê caras e o motorista desacordado no banco de trás.

Juliana: Quem são vocês? O que vocês querem comigo?.-Disse com os olhos cheios de lágrimas.-

xXx: Fica na tua patricinha. So nois que fala aqui entendeu?.-Eu assentiei.- Então, se não quiser que nada acontece com você, fique caladinha.-Eu abaixei meu olhar.- Passa a porra do teu celular.-Ele disse bravo, respirei fundo e passei meu celular para ele.-

Olhei para fora do carro tentanto identificar o caminho, mas um pano foi colocado  em minha boca, tentei tirar mas acabei desmaiando. Quando me despertei não conseguir ver quase nada por causa da escuridão, mas percebi que estava em uma cama, me encolhi abraçando meu joelho e as lágrimas desceram. Não sei quantas horas se passaram, meu rosto concerteza estava vermelho, lágrimas eu não tinha mais. A porta se abriu fazendo um pouco da claridade invadir aquele quarto. Olhei para a porta e um menino todo cheio de ouro e com revolver na cintura entrou. Ele acendeu a luz e veio ate a mim.

xXx: Acordou né princesinha? Pensei que tu ia dormir pelo resto da vida.-Ele riu.-

Juliana: Quem são vocês? O que querem comigo?.-Perguntei já chorando.- É dinheiro? Eu dou para vocês.

xXx: não te ensinaram ainda? Aqui quem fala é so eu demoro. Dinheiro nois tem o suficiente pode pa.

Juliana: O que vocês querem então?

xXx: sipa testar a paciência de seu pai.-Pronto, minha ficha caiu.- vou mandar trazer roupa e comida p tu.

Juliana: Não quero nada que venha de vocês.

xXx: intau fica com fome porra.-Ele parecia estressado, o mesmo saiu do quarto fechando á porta.

Esta ai o problema de ser filha de um famoso delegado. A porta foi aberta novamente, agora por uma senhora que parecia ser a empregada, ela deixou um par de roupa encima de um criado-mudo e saiu fechando á porta. Já que pelo visto eu ia ficar um bom tempo aqui eu levantei-me e caminhei ate a roupa, olhei e vi que a mesma estava limpa, peguei a roupa junto com a toalha e abri um porta que deu para o banheiro. Me despi e tomei um banho demorado, assim me relaxaria, sai já vestida com um short que quase mostrava minha bunda e uma regata, fiz um coque no cabelo e estendi a toalha. Fui ate a porta do quarto e a mesma estava aberta, sai dando de cara com um corredor imenso, avistei a escada e caminhei ate ela, fui descendo com um certo medo e acabei trombando na senhora.

Juliana: Ai me desculpa. Te machuquei?

xXx: Não, não. Juliana né?

Juliana: Ahham.

xXx: Prazer, Sônia. Sou a empregada.

Juliana: hum.

Sônia: Esta com fome?.-Eu assentiei.- vem.-Ela me puxou pela mão e me levou ate a cozinha. Me sentei e ela preparou um lanche, eu comi rápido.- Nossa, você estava com fome em.

Juliana: Você pode me falar aonde eu to?

Sônia: Não deveria, mas você esta no Complexo do alemão.

Juliana: O que? Em uma favela? ain meu Deus.

Sônia: O papo tá bom, mas minha hora já venceu. Se cuida e ate amanhã.-Ela me deu um beijo na testa e saiu. Levantei e fui ate a sala, liguei a tv e me sentei, passava um filme de comédia e eu me destrai vendo. As horas se passou e o filme acabou, eu ia desligar a televisão mas a porta se abriu e eu olhei. Era o menino do cordão.-

xXx: A princesinha resolveu sair do quarto né.

Juliana: Não me enche, garoto.

xXx: Ta na hora de nois bater um lero.-Ele sentou em meu lado.-

Juliana: Não entendo suas girias.

xXx: Vai falando de seu pai.

Juliana: Não. Se quiser informação, vá procurar em outro lugar.

xXx: respeita porra.

Juliana: Respeito somente meu pai.

xXx: pena que você vai ficar um bom tempo sem ver ele.

Juliana: Você que pensa. Meu pai deve estar a minha procura já. Ele vai pegar você e todos dessa imundice.

xXx: Oia como tu fala da minha quebrada dmr? Imbica vai.-Olhei sem intender.- mete o pé, garota.

Juliana: Não.-Eu cruzei meus braços e olhei para a tv. Ele levantou saindo, sentir minhas vistas embaçar por causa das lágrimas, respirei fundo engolindo o choro. Minutos depois aquele ser volta e deita no outro sofá.-

xXx: qual foi, muda essa merda ai. Ta surda porra?.-Ele levantou vindo ate a mim e pegando o controle e voltando pro outro sofá.-

Juliana: porque você não me solta? O que eu tenho a ver com o seu problema e do meu pai?

xXx: fica calada ai vai.

Juliana: ah, já sei sua resposta. É porque você e esses seus coleguinhas não se garante perto de meu pai. Vocês é tudo bosta.-Disse olhando a tv. Uma mão forte e meu rosto virando, o tapa que ele me deu em minha cara doeu bastante e as lágrimas escorreram. Olhei para ele sem acreditar e sai dali correndo e subi para o quarto que eu estava. Me joguei na cama e chorei, chorei bastante. Nunca, ninguém gritou ou me bateu em minha vida. Ninguém nunca me tratou mal, eu sempre fui uma "bonequinha de porcelana" para depois chegar esse ogro e me bater. Eu peguei no sono de tanto chorar, acordei no outro dia com os rais do sol entrando no quarto. Levantei-me e caminhei ate o banheiro e olhando a minha cara, me assuatei pois os dedos daquele ogro ficou marcada em minha cara, tirando as olheiras e a cara inchada. Lavei meu rosto e com o dedo eu escovei meus dentes, sai do banheiro e no criado-mudo tinha um relogio, marcava 11h15min. Desci e entrei na cozinha, dona Sônia pegava as coisas para fazer o almoço.- Bom dia.-Eu disse me sentando.-

Sônia: Oi Ju, tudo bem?.-Ela se virou e arregalou os olhos ao me ver.- meu Deus, o que aconteceu com você?.-Ela veio ate a mim e alisou meu rosto.-

Juliana: Foi aquele ogro que eu não sei o nome.

Sônia: G3?.-Dei de ombros.- Deve ser ele sim, o único que mora aqui.

Juliana: Apelido ridiculo.-Revirei os olhos.- A senhora faz algo para me comer?

Sônia: Vou da lhe um pedaço de bolo, porque daqui a pouco o almoço esta pronto.-Assentiei e ela abriu o forno, tirou um bolo de chocolate de lá e me deu um pedaço acompanhado de um suco de laranja.

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⏰ Última atualização: Aug 08, 2014 ⏰

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