Capítulo 11

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Victoriano ainda nervoso, depois de suas palavras respirando agitadamente, encostou sua testa na testa de Inês e fechou os olhos. E ela fez o mesmo também nervosa. Ter Loreto na festa de casamento deles, não era o que ela queria. E daquele modo, depois de algum tempo calados, Victoriano disse, ansioso estar só com Inês, longe de tudo e de todos.

- Victoriano: Vamos, Inês. Vamos acabar com essa festa para ser só nós e nosso amor.

Ele então, puxou Inês pela cintura, apertou ela contra ele e desceu uma de sua mão apalpando o bumbum dela. E Inês sentiu a ereção dele contra seu ventre e respirou agitada.

E com seu o corpo começando a incendiar de desejo como o dele, ela disse, nervosa por senti-lo como ele estava.

- Inês : Você... Você está, está exci... excitado, Victoriano!

Victoriano riu em uma orelha de Inês, da forma que ela falou que ele estava excitado. E então, ele disse sussurrando ao pé do ouvido dela.

- Victoriano: Estou, querida. Estou já louco de desejo de te ter só pra mim.

Inês buscou os olhos de Victoriano, levando a mão no peito dele. Ela via desejo nos olhos dele, assim como ela sabia que ele poderia ver o dela refletido nos seu olhos.  E assim, o olhando, ela disse, sentindo que seu rosto ardia ruborizando pelas palavras dele.

- Inês : Não podemos agora. Temos que nos despedir do seu pai, de Bernarda, de todos, meu amor .

Victoriano fechou olhos e levou o nariz no pescoço de Inês, esfregou ali seu rosto, aspirando o cheiro dela. E fazendo o que fazia, ele disse ainda de olhos fechados e cheio de desejo.

- Victoriano: Um ano, Inês. Um ano, te esperei. Estou louco por saber que é hoje que vou tê-la. E não sei se posso esperar mais algum segundo.

Inês suspirou em ouvi-lo, sentindo seu corpo todo arrepiar. E depois de abrir a boca em um gemido mudo com a carícia, dele, ela o respondeu de rosto virado para deixar seu pescoço livre para ele seguir fazendo o que fazia.

- Inês : Pode, meu amor. Pode. Logo será só nós dois e nosso amor. Só, só se contenha um pouco mais.

E Inês, depois de suas palavras, baixou os olhos buscando a frente da calça de Victoriano, que quando ela viu o volume visível de sua excitação, abriu a boca e depois passou a língua nela devagar em um gesto, que fez Victoriano puxa-la novamente para ele e beija-la com vontade. E depois do beijo, ele disse ofegante.

- Victoriano: Não, não... Não faz assim, não me olha como acaba de fazer, que te arrasto agora mesmo para nosso quarto, Morenita

Inês então, se afastou toda corada, tocando suas próprias bochechas, pra dizer nervosa depois de ouvia-lo.

- Inês : É melhor que eu volte na frente. E você, você, fique um pouco aqui até que fique melhor.

Inês olhou de novo para as pernas de Victoriano e deu passos para trás e voltou olhar nos olhos dele. Já tinha sentido o membro dele e sua rigidez  contra sua intimidade, mas já fazia tempo mas ainda assim tinha noção do tamanho que podia ser o membro do homem que tinha casado. Na conversa com Constância, Inês lembrava muito bem, que ela lhe havia dito que a primeira vez de uma mulher podia ser dolorosa e torná-la assim, não muito boa.  Que por isso pensar em fazer amor com Victoriano, naturalmente já excitava Inês, mas também fazia ela temer a dor que sua mãe havia dito.

E sem mais dizer nada . Inês segurando o pano de seu vestido, deu a costa para Victoriano e voltou para festa. Enquanto ele, passou a mão no cabelo agoniado mas confiante que aquela seria sua última ereção que não teria o alívio entre as pernas de Inês, como ele desejava há tanto tempo. Faria finalmente amor com ela, a faria mulher e depois, Inês não escaparia mas das mãos dele e não seria poupada de seus desejos. Assim, ele mostraria a ela todo prazer que o corpo dela podia receber e dar com orgulho de saber que seria o único homem a fazer aquilo com ela.

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