— Parabéns para o seu pai, chegou no segundo turno! —Yuri adentrou na sala com um cobertor e dois travesseiros debaixo do braço.
— Eu sinto muito pelo seu…—no final, nem vimos o filme, ficamos ligados nas votações e nas porcentagens. Eu deveria ficar feliz por ele, mas eu tenho mais medo dele agora.
— Tudo bem, nós superamos. Seu pai é famosos e sei lá, mas se ele for eleito que mude o Brasil! —Yuri sempre sendo positivo! Onde ele arranja tanta positividade?
— Quer pipoca? Brigadeiro? Parece uma garota deprimida. —começou a caçoar.
— Fique quieto, faça o que quiser...mas hoje mais cedo foi horrível. —comentei. Eu sinceramente quero jogar tudo para fora, e quem melhor do que seu amante homem para ouvir?
— Esqueci de perguntar, o que houve? —finalmente. Me ajeitei no sofá e respirei fundo.
— Meu pai quis sair comigo para ir no encontro com os eleitores dele, isso tudo quando era de manhã! Aí começaram a denegrir um casal homossexual. Eu não fiquei quieto e acabei falando e depois fiquei irritado e sai! As pessoas são tão merdas, só de pensar que já fui como eles! Sinto repulsa de mim. —sai desabafando mesmo, logo depois iria falar com Vitinho.
— Vejo que você realmente mudou, fico contente que tenha mudado depois de me conhecer. —ele sorri amavelmente. Poderia ficar olhando sua face sorridente por horas, semanas, meses, até mesmo anos. Yuri é tão lindinho!
— Não seja convencido, mas sim, certa parte da minha mudança foi você. —meu orgulho foi atingido. Meu celular vibrou algumas vezes, peguei o aparelho e olhei a tela, era minha mãe mandando mensagem. —Droga…
— O que foi? —perguntou, enquanto se sentava ao meu lado no sofá.
— Minha mãe, ela tá perguntando onde eu estou e que meu pai está atrás de mim. Eu vou ter que ir para casa, mas eu sinceramente não quero. —eu sou sincero, eu de verdade não quero ver meu pai e muito menos ouvir algum sermão idiota dele. Porém, não quero preocupar minha mãe, ela não merece ficar lá ouvindo ele reclamar. —Bom, eu terei que ir, não quero responder um interrogatório ao chegar em casa. Nos vemos outro dia…
— Como desejar princesa! Como eu já disse, mi casa su casa! —me levantei do sofá em um movimento rápido, o que fez minha cabeça doer e eu achar que iria desmaiar. —Não deveria se levantar tão rápido, sua cabeça e lenta. —escutei uma risada vindo dele.
— Vou indo então. —caminhei até a porta junto do Yuri. Eu não quero sair do lado dele, ele me faz rir e me deixa feliz.
— Minha filha vai vir pra cá no final de semana, se quiser conhecer ela, cola aqui. —aquilo seria mais um passo para o nosso relacionamento, apesar de quê, ele ainda não pediu minha mão em namoro.
— Vou pensar..—abri a porta, mas é claro, antes de ir embora deixei um beijo estalado naquela boca deliciosa do Yuri.
Desci do condomínio e fiquei parado na portaria, já que eu teria que pedir um táxi ou um Uber, optei pelo Uber, tenho mais confiança, apesar que táxi também é bom, mas eu já tenho o aplicativo do outro. Eu deveria comprar um carro, já tenho idade para dirigir mesmo. Fiquei ali por alguns minutos até o cara do Uber dar sinal de vida.
— Boa noite. —comprimentou o motorista que já era de idade.
— Boa noite, já mandei as coordenadas para o seu celular. —agora só me restava ficar sentado e esperar a hora que eu chegar.
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Peguei a chave do meu bolso, porém o portão já estava aberto, então só entrei na casa. Na garagem tinha mais um carro, talvez estivéssemos com visita em casa.
— Mãe? Pai? —chamei, mas sem resposta. Comecei a andar na casa, do corredor pude ouvir vozes vindas da cozinha.
— Meu filho sempre some assim, não deveria se preocupar! Renan parece ser um garoto direito. —eu conheço essa voz. Adentrei na cozinha e eu sabia que conhecia a voz, Alexandre Frota.
— Mãe...—usei um tom baixo para não chamar tanta atenção, porém chamei.
— Meu filho! Onde estava? —meu pai perguntou com um tom um tanto severo.
— Fui pra casa de um amigo. —respondi —Irei para o meu quarto, estou cansado.
— Chamarei quando o jantar estiver pronto, okay meu amor? —sorriu docemente minha mãe.
— Fecho!
Andei até meu quarto, porém parei no caminho ao escutar barulhos vindo do cômodo. Seria Talita, mas o que diabos a garota iria estar fazendo no meu quarto?
Entrei no cômodo e me deparei com um garoto alto e com um corpo que meu Deus do céu. Okay, definitivamente não tem como me defender, eu só posso ser gay.
— Quem é você e o que faz aqui? —perguntei meio arrogante.
— Sou Mayã, filho do imbecil do Frota. Estou aqui porque seu pai convidou o meu para jantar. —sorriu ladino. —Você só pode ser o filhinho do Bolsonaro.
— Não sou só o filho do Bolsonaro, meu nome é Renan. —é ridículo ser reconhecido só pelo nome do pai, quero que saibam quem sou eu. Não sou só o filhinho do Jair Messias Bolsonaro, sou Jair Renan Bolsonaro. Droga, até o primeiro nome é igual ao dele.
— Okay. Prazer em lhe conhecer, Renan! —me estende a mão e eu aperto a mesma.
— Prazer, Mayã..—vejo o garoto sorri. Senhor, que sorriso!
Oh demônios, é impressão minha ou os homens estão ficando cada vez mais salientes. Só pode ser algum feitiço gay, porque até então eu era Yurissexual.
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QUE VAGABUNDAGEM, TEM QUE PEGAR DOIS BOY.
OI GENTERSCURTOPOLIAMOR
ESPERO QUE ESSA OBRA DO VALE ESTEJA DO AGRADO DE VOCÊS BJ
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O filho do inimigo do meu pai_
Hayran Kurgu"-Oh senhor Jesus! Eu não posso estar gostando desse homem!-" Acompanhe essa pequena aventura do filho do grande deputado Bolsonaro. Uma linda e trágica história de amor. (espero não ser processada pelo filhote do Bolsonaro KKKKK é isso aí, aprovei...