O Fruto Proíbido - Parte 1

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Ela sabia que era errado. Tinha namorado, mesmo estando completamente na beira de terminar a relação. Verdade que não aguentava mais um relacionamento cheio de mentiras, com muita discussão e pouco sexo... Pensando bem, há quanto tempo não sentia um toque masculino pelo seu corpo? Há quanto tempo não tinha sua pele aquecida por outra pele? Talvez meses.
Por isso, se tornava tão difícil se controlar naquela pequena cama, com um dos homens mais atraentes que já conhecera, sem fazer absolutamente nada.

Estava ainda levemente bêbada e por isso tinha aceitado pernoitar na sua casa, só não esperava que o álcool e a libido se aliassem para lhe pregar partidas... Agora tudo o que queria era poder agarrar aquele homem forte e quente e deixar que ele a tomasse por completo. Pior do que querer, era saber que ele a queria também, que podia simplesmente dar-se a ele e ele a tomaria sem hesitar.

Sentiu ele virar-se na cama e encostar o corpo no dela, se encaixando na perfeição. Cada centímetro se tocava, bem, cada centímetro de roupa, que ela amaldiçoou. Contra a sua parte traseira podia sentir um pequeno alto que se formava. Sorriu fracamente, pois ele só tornara a sua missão de resistir muito mais difícil.

-Está um calor terrível... - Ela disse simplesmente, sentindo a respiração dele perto do seu ouvido. - Importas-te se eu tirar minha camisola?

Ela perguntou dividida entre a inocência e a provocação, porém, sabia que aquele era um caminho sem volta.

A resposta dele foi simples e avassaladora. Quando sentiu a sua mão áspera, contudo quente, tocar a sua zona abdominal, já era tarde demais. Limitou-se a levantar levemente o corpo e fechar os olhos, enquanto ele removia lentamente a peça de roupa dela, a deixando de tronco nu. Porém, como se não fosse já tortura suficiente, ele removeu também a sua t-shirt, se aconchegando novamente junto dela.

Sentindo o calor do peitoral dele nas suas costas, ela soube que nunca poderia resistir á tentação que ali a enfrentava. Então decidiu apenas se deixar levar.

Com movimentos bem suaves, quase imperceptíveis, mexeu o seu rabo ao encontro da intimidade dele, a sentindo crescer e endurecer cada vez mais. A excitação era palpável, e o próprio ar do quarto estava envolto em uma névoa quente de tesão.

Ouviu o gemido que ele deu e sorriu. Então, como numa surpresa maravilhosa, sentiu a mão dele de novo no seu abdómen, a puxando com mais força. Evitou gemer, não queria dar parte fraca, ou revelar o que estava sentindo, contudo, a sua roupa interior estava cada vez mais molhada, os seus mamilos cada vez mais rígidos e a sua pele arrepiada. Tentaria esconder, mas sem grande sucesso ou convicção.

-Vira-te. - Ouviu ela no seu ouvido, num volume tão baixo e rouco que era quase mudo. A ordem a deixou sem saber o que fazer. Podia virar-se e enfrenta-lo cara a cara, também podia continuar a provoca-lo sem ter de o olhar e se perder naquele oceano que eram seus olhos.

Com uma dúvida extrema, virou seu corpo bem devagar, até estar olhos nos olhos com ele. Pequenos raios do branco luar lá fora, penetravam pela janela, iluminando o rosto dele levemente. Nunca ele parecera tão atraente. Nunca ela tinha sentido tanto a falta de uma boa noite de sexo. Por que não simplesmente render-se e aproveitar?

Antes que pudesse tomar una decisão, sentiu a mão dele no vão dos seus seios, descendo bem devagar, traçando toda uma rota que ela não sabia onde terminaria. Quando estava já no umbigo, olhou para ela com divertimento no olhar e perguntou num quase gemido:

-O que vou encontrar se continuar a descer a mão?

Sorriu de forma provocadora e esperou uma resposta dela, enquanto circundava toda a área umbilical dela. O que ela podia dizer? Sabia qual era a resposta que ele ansiava, sabia também que ele encontraria exatamente o que queria: a sua intimidade completamente encharcada e pulsante, desejando o seu toque. Mas como podia simplesmente dar lhe a ouvir tudo o que ele queria? Não podia, aquilo era um jogo de dois lados, a batalha mais quente de todas.

- Nada. Não encontrarás nada... - Disse tentando soar indiferente, porém, tudo na sua voz denunciava excitação e entrega. Ela estava perdida e sabia perfeitamente disso.

Ele assentiu com a cabeça rindo silenciosamente, sabendo perfeitamente que ela mentia. Então, sem grandes demoras ou cuidados, removeu as calças dela, a deixando apenas com a peça branca de langerie, completamente encharcada com os fluidos vaginais da excitação dela.

Subiu a mão desde a coxa dela até á virilha, onde brincou com a barra da langerie. O seu olhar mantinha-se colado no dela, sem vergonha ou pudor, esperando uma reação.

Então, tocou a intimidade dela, por cima do tecido e mordeu o lábio como que em sinal de forte aprovação. A mão que restava livre, foi até o cabelo dela, o puxando para trás, expondo completamente o seu pescoço e orelha.

-Com que então não encontraria nada? E estas cuecas completamente molhadas? Também vais negar? - Falou bem junto da orelha dela,  terminando a pergunta com uma mordida, a fazendo gemer fraco.

Ela não consegui reagir com mais do que um aceno negativo. O que o fez sentir bastante orgulhoso das suas capacidades. Os dedos tocaram nela através do tecido, sentindo a sua humidade, provocando o seu clitóris. Ela palpitava de um jeito que o deixava doido, com vontade de a atacar como se não passasse de um presa e ele o seu predador.

A última gota de água veio com um gemido rouco dela, completamente prazeroso para ambos.
Sem conseguir ter qualquer outra reação, ele segurou no tecido que separa seus dedos da intimidade dela e o puxou, arrancando e desfazendo a peça.

Sem qualquer aviso, o seu dedo indicador percorreu toco o caminho desde o clitóris até a sua entrada e a penetrou, devagar, sentindo a sua intimidade o abertar e o enlouquecer. Não esperava que ela fosse tão apertadinha... Sabia que não era virgem e namorava, então como podia ser tão quente e acolhedora, quase sem espaço para um segundo dedo?

-Tão apertadinha... - Ele disse com um gemido. - Como é possível?

E então lhe ocorreu. Quando ela desabafara, dissera que a sua relação estava há já vários meses morta. Seria possível que há vários meses que ela não tinha qualquer ação? Era a única explicação lógica, ele pensou.

Começou então a movimentar o seu dedo devagar, procurando atingir o ponto G dela e a fazer gemer bem alto, o que conseguiu rapidamente. Ele tinha experiência, algo que ela adorava.

Sentindo-se na beira de um orgasmo, ela gemia cada vez mais forte. Agarou os lençóis e se deixou levar pela sensação, sentindo todo o seu corpo convulsionar num delicioso e necessitado orgasmo. Então, viu ele remover o dedo da sua intimidade e o levar até á boca, o chupando.

-Docinha como eu imaginava. - Falou rindo, e se virou de costas a deixando sem entender nada. - Enquanto tiveres namorado, nada mais acontecerá. - Explicou rapidamente, a deixando sem saber o que fazer.

Estava apenas levemente satisfeita, necessitava de mais e ele lhe negara...
Se virou e foi tentar dormir, sem grande sucesso, sempre o amaldiçoando...

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⏰ Última atualização: Jul 12, 2019 ⏰

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