Não me julguem, poderia ter feito melhor se tivéssemos mais tempo...
A nave era um lixo, uma arma pequena, um sensor, um painel de controle antigo. um motor de estabilização e meio metro de fios além de um paralelepípedo que eu e a capitã mal cabíamos deitados um encima do outro (juro, a capitã é bonita mas não gosto dela desse tipo) formavam essa belezura:(Modelo feito em Warship Craft, posso enviar mais detalhes)
Sou um bom engenheiro, mas o curso não ensinou como criar uma nave do zero em cinco minutos com um monte de peças imperiais aleatórias mas por ser um improviso acho que me dei bem.
Enviei um sinal para os rebeldes e joguei um rastreador na nave, joguei uma lanterna, peguei uma bateria que tinha deixado carregando e conectei no caixão de aço/titânio/nickel e outras ligas aleatórias, joguei minha mochila com comida e água que tínhamos pegado da cozinhar e chamei a capitã, ela pediu cobertura, entrei e comecei a atirar.
Ainda tinha que arrumar uma coisa: a nave não teria potência para decolar, então peguei uma tonelada de bombas explosivas, um pedaço largo e profundo de titânio e coloquei atrás da nave como escudo, um pedaço de borracha serviria para amenizar a pancada, trouxe uma linha encharcada de óleo, entrei em nosso caixão e coloquei fogo com um isqueiro, era agora ou nunca.
Parafusei nossa porta/pedaço de aço pouco antes da explosão, por alguns segundos pensei que a corda com óleo tinha rompido ou o fogo apagado, me virei e liguei o motor, então fomos arremessados tão rápido que o sensor levou alguns segundos para computar, liguei o motor no máximo.
Queria ter visto a explosão, mas não tínhamos janela e o sensor só mostrava assinaturas de energia ou ondas de rádio ou atividade térmica, então só vimos uma área de calor de 2742 graus, agora os prisioneiros não podiam reclamar que a comida estava fria.
Nossa nave era lenta, mas tão ágil que pedir para o computador nos girar vinte graus ele dava uma volta e meia, alguns caças TIE-FIGHTERS sobreviventes estavam nos perseguindo, devem nos ter achado pelo rastreador, pelo menos a frota rebelde estava próxima.
Só sobrevivemos por que nossa nave era minúscula e extremamente imprevisível, desnecessariamente imprevisível, a Manuela errou quase todos os tiros, mas não era culpa dela, deveria ser como acertar alguém com uma sniper enquanto está encima de um touro mecânico.
Demorou algum tempo mas finalmente os rebeldes chegaram, os TIE-FIGHTERS restantes foram privados da existência e eu e a Manuela relaxamos, estávamos tão perto e eu a abracei e ela me beijou.
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Depois da Estrela da Morte
Science FictionUm engenheiro imperial após a destruição da segunda estrela da morte se alia a rebelião