Piscando várias vezes sentindo todo seu corpo e um lado do seu rosto doer. Inês acordava, tendo a visão ali deitada de bruços no chão de terra, as rodas do seu carro que seguia aonde estava de portas escancaradas.
E Inês gemeu baixinho em meio a um choro sofrido e se levantou. E com seu corpo todo tremendo, nem sentindo suas pernas, ela olhou para o banco traseiro do seu carro. Nele, só tinha o brinquedo que Fernando brincava e uma manta azul, nem a cadeirinha dele estava mais, que ao vê-la ao chão os homens maus levaram com eles.
E um grito de dor e desespero se ouviu ali de Inês que levou as mãos nos cabelos, tendo a dolorosa consciência do que tinha acontecido. Haviam sequestrado seu bebê de apenas cinco meses e daquela forma tão cruel e covarde .
E se tremendo toda, mãos, boca, ela se abraçou olhou para o caminho que devia seguir para casa . E sem ter condições de dirigir muito menos a consciência de ligar para alguém, ela começou se arrastar, porque andar ela não fazia, poia seu corpo estava ali mas sua mente estava vaga, perdida em um filme de terror aonde acabavam de tirar o filho dela . Suja, despenteada e de lábios machucados, Inês andava em frente. Tremendo e chorando, ela só chamava pelo filho em meio a dor que sentia do vazio que nos seus braços e peito .
E na fazenda, Victoriano estava de volta. Tinha feito um caminho diferente de Inês, um atalho que fazia ele chegar mais rápido em casa. Que por ver que Inês, não tinha aparecido na empresa ele foi pra casa tentando entrar em contato com ela durante o caminho para que não se desencontrassem . Mas quando chegou, não a viu, não viu seu filho também. E ainda não tinha conseguido entrar em contato com ela também.
E quase 1 hora depois de sua chegada, e ela não ter aparecido, havia bastado para ele se preocupar. E estava pronto para ir atrás dela, quando um de seus capataz da fazenda o gritou quando ele avistou uma mulher como sua patroa se aproximar do portão.
E Victoriano com o corpo todo tenso, a viu em uma distância que podia identifica-la, mas não vê-la realmente como ela estava. Apenas, vendo que seus braços que se abraçava, estavam vazios e sem o carro por estar caminhando . E Victoriano correu, sentindo que algo de muito ruim passava .
E três capatazes foram com ele. E quando ele se aproximou a vendo como estava, Victoriano tinha certeza que algo tinha acontecido e era com o filho deles.
E assim ele disse aflito.
- Victoriano: O que aconteceu, Inês? Cadê nosso filho?
Ele levou a mão no rosto dela. Tinha um hematoma nos lábios e o lado direito começava inchar.
E Inês toda trêmula e o olhar perdido, o respondeu.
- Inês : Levaram. Levaram nosso filho.
E Inês esmoreceu e rápido, Victoriano a pegou nos braços e gritou, desesperado com seus homens .
- Victoriano: Encontre meu filho! Vasculhem cada canto, cada lugar até que o achem!
E ele apressado caminhou com Inês nos braços para dentro da fazenda.
Agora era certo que aquele dia, seria longo e nada lindo como tinha amanhecido.
E mais tarde, Inês estava sendo atendida por um médico no quarto. Enquanto a fazenda, estava um caos com homens da polícia por toda parte e um delegado que fazia muitas perguntas .
E os capataz de Victoriano, tinha encontrado o carro de Inês, e nele apenas encontraram os pertences de Inês e do bebê no carro. Então, era claro para a polícia que aquilo era um sequestro e não um roubo. O alvo, era o filho do milionário Victoriano Santos.
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Amor Sem Medidas
FanficUm amor difícil de se encontrar em uma mulher, uma fidelidade difícil de ser ter vindo de um homem e um amor impossível de se medir entre eles. Esse é o amor que unirá, Victoriano Santos desde jovem, a simples e recatada, Inês Huerta, que por amor...