Capítulo 5

2K 43 1
                                    

|| MAROCAS ||

--- Mil vezes sim, Samuca! Você é o homem da minha vida. - corro para os seus braços, pois nenhum outro lugar no mundo poderia ser mais seguro e aconchegante.

Samuel me beija com tudo que há nele. Todo amor, todo carinho, toda ternura. Com o seu simples toque sinto o meu corpo se acender novamente. Eu, quando eu lia Machado de Assis escondido do meu pai, nunca que me imaginaria nessa situação, e que essa sensação fosse tão boa.

--- Você que é o amor da minha vida. Eu não faço ideia de como eu vivi antes de você, e de nem como vivi sem os seus beijos - ele toma minha boca - sem o seu gosto - ele toma minha nuca em uma lambida, um tanto ousada eu diria, mas arrebatadora.

Ele toma o colar da minha mão e me pede permissão para colocar.

--- Um colar, porquê um anel ficaria muito na cara. Fora que, já tem um, e ele logo logo voltará ao seu dedo quando te pedir em casamento novamente. - ele me conta e só consigo sorrir de tamanha felicidade - E o símbolo do infinito, pois ele demonstra que nosso laço é eterno e capaz de ultrapassar séculos.

Tomo os seus lábios em sinal de agradecimento. Jamais poderia receber um presente melhor. Eu tenho plena certeza que tudo que eu vivi até hoje foi por ele, e esperando que ele entrasse. Todo o meu amadurecimento, minha construção, tudo foi para Samuca. O congelamento por anos, tudo porque eu precisava ser dele, e neste século. Pois com certeza em vidas passadas, fomos um do outro de algum modo.

O Samuca com rapidez tira a minha blusa, e nem me dou conta que já estamos caminhando para o sofá.

--- Aqui? - lhe pergunto ainda meio zonza por parar no beijo no meio.

--- Sim, meu amor. Aqui, lá - ele faz menção indicando o quarto - Não importa o lugar desde que seja nós dois.

De certo que sim. Sempre nós dois. Samuel volta a me beijar, e já esqueço onde estamos, deveras que o local é o menos importante nesse momento.

Ele para o beijo e se concentra em tirar minha blusa novamente. Espalmo minhas mãos sobre seu peitoral, e ele me olha mordendo os lábios. Ele pega minha mão e um tanto ousado, coloca sobre seu objeto sexual.

--- OOH! - dou um gritinho e ponho a mão na boca. Mas como que uma coisa deste tamanho há de caber dentro de um pequeno círculo de uma mulher?

--- Meu amor, não se envergonhe. - eu com certeza estou ruborizada com tamanha atitude. - Precisa me conhecer, não necessita de rubor nenhum, é uma coisa natural.

--- De certo que não. No meu século jamais podíamos sequer observar o homem nu. Era apenas o ato da reprodução. Já estou um tanto chocada eu diria. - lhe explico e ele ri de mim. Mas oras, rindo de minha condição cultural?

--- Desculpe! Você fica linda explicando. Neste século o sexo não é só usado para reprodução, acho que já percebeu isso. Foram duas incríveis vezes! Ao menos que queiram filho, quer? - ele me pergunta. Oras, será que ele não quer?

--- De certo que sim. Quero montar uma família como a minha, um ou dois filhos eu diria. - lhe conto sobre os meus planos pois é bom que ele saiba. Caso não queira montar uma família, nem daqui passaremos.

--- Oi? Tá, tudo bem! Eu não esperava um filho agora, mas podemos sim! - ele diz me explicando e eu não acredito que ele quer um filho agora.

--- Que?? Não! Eu quero sim, mas não agora. Mais pra frente - começo a dar risada, não acredito que ele quer um filho agora - Depois, meu amor! Agora vem cá. - puxo ele para mim e começo a beija-lo.

Ele me despe por completo, fico apenas com as peças íntimas.

Samuca começa a me deitar no sofá, em cima de inúmeras pétalas de rosas que estão exalando um cheiro o maravilhoso, dando um toque suave ao clima.

Baby Do You Dare? Onde histórias criam vida. Descubra agora