Capítulo 48

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Bruno

Voltamos para a casa, Manu ficou o dia com a prima e a Analú. Eu me juntei com os tios dela, o pai e o Enzo, ficamos fumando e tomando alguns drinks, eles eram pior que eu e Enzo junto já logo imagino como deveria ter sido a adolescência deles. Começou a escurecer e a mesa estava pronta, bem farta, muita comida e frutas confesso que a fome apertou. Abracei Manu por trás e ela estava em frente a árvore de natal colocando um presente com o meu nome. 

Bruno: não pode me dar agora? 

Manu: claro que não – ela riu –  só 00h e olhe lá, agora eu vou tomar banho primeiro pra ninguém me perturbar dizendo que estou demorando – ela fez uma careta e rimos –.

Bruno: subo daqui a pouco então. 

Selamos os nossos lábios e ela subiu, troquei algumas mensagens com Carol eu precisava saber como ela estava e como a família dela estava se comportando. Fui para área da piscina e fiquei sentado na cadeira de praia olhando o céu e pensando na vida, como mudou... Ano passado esse horário eu já estava bêbado na resenha que fizemos na casa da Mari, os pais dela viajaram e a casa ficou pra gente rolou de tudo e mais um pouco, e hoje eu estou aqui com a Manu e bem mais feliz que antes. Estava perdido em meus pensamentos até Henrique chegar. 

Rique: posso sentar? –perguntou gentil –.

Bruno: claro – ri e ele sentou na outra cadeira  –.

Rique: percebi Manu distante desde ontem, rolou algo? 

Bruno: é, que... é, bom... ciúmes – falei por fim e rimos  – esse é o motivo de sempre. 

Rique: a Manu sempre foi independente e ela nunca namorou, ela sempre falou que nunca daria prioridade para homem – ele riu – até conhecer você, então se ela esta ao seu lado é porque existe sentimento e não é pouco – ele observou Mia de longe – vocês me lembram nós dois na idade de vocês, eu claro era mais velho, bem mais experiente que ela mas morria de ciúmes daquela morena e ainda sinto até hoje. Mas tudo que passamos – ele deu uma pausa como se quisesse afastar os pensamentos ruins – só me mostrou que o ciúmes era desnecessário perto do que ela sente por mim, que ela teve várias chances de seguir sozinha mas preferiu eu e nossa família. 

Bruno: vocês parecem ser apaixonados até hoje – sorri – espero que eu e Manu seja igual vocês, espero mesmo. 

Rique: ela tem o temperamento forte, sempre bateu de frente em querer as coisas do jeito dela. Mas tenha certeza do que ela sente, nunca duvide do sentimento dos dois.
 
Manu: Bruno – chamou da varanda e olhamos – desculpa atrapalhar o papo de homens –ela riu –  vem tomar banho, já terminei –.

Ela sumiu da varanda e rimos, levantei e subi. Enquanto Manu se arrumava eu tomei um banho demorado, fiquei ensaiando o pedido de namoro, já havia passado da hora e depois da conversa com o Henrique essa era a única certeza que eu tinha. Saí com a toalha enrolada na toalha, vesti uma cueca e uma calça de sarja, estava vestindo minha camisa social vermelha quando ela entrou, um macacão vermelho e um salto, a maquiagem ainda estava pela metade mas ela estava tão linda. 

Bruno: que mulherão da porra – falei rindo –.

Manu: a boca suja que eu mais amo – ela se aproximou e envolveu seus braços em meu pescoço – você esta um gato –mordeu meus lábios e a beijei –.

Manu

Não conseguia sentir raiva do Bruno por conta do ciúmes, eu achava lindo ver o jeito em que ele sentia medo de me perder, eu sei que isso é amor mas ele precisa se controlar, e esse gelo foi pra isso, mas confesso que não resisti ver ele só de toalha no meu quarto na noite passada. 

Quando saí na sacada e vi ele conversando com o meu pai meu coração gelou, parou e voltou de bater, meu pai era ótimo para aconselhar as pessoas menos Enzo ,que nunca usou nenhum. Estava pronta e Bruno também, ele segurou minha mão e caminhamos até a escada. 

Bruno: calma aí – voltou correndo para o quarto, alguns segundos depois ele voltou –  pode ir na frente – falou sorrindo –.

Manu: as pessoas devem estar famintas querendo comer –rimos –.

Quando comecei a descer as escadas da casa dos meus pais vi a sala deles toda decorada com balões rosa e vermelho e balões escrito NAMORA COMIGO? Minha mão estava gelada e tremula, quando chegamos ao fim da escada todos gritando e comemorando com a gente. Observei Bruno atentamente quando ele tirou do seu bolso uma caixinha preta, abriu e lá havia duas alianças linda e bem grande eu estava boba com a atitude dele, Bruno sempre foi o cachorrão que nunca ligou pra ninguém e todos já me provaram isso. 

Bruno: Manu – ele falou um pouco baixo e aumentou a voz em seguida – eu sou péssimo em falar essas coisas, você sabe – todos riram –.

Enzo: eu sei bem – gritou e Bruno revirou os olhos –.

Bruno: Mas você mudou a minha vida completamente, da água pro vinho e se eu contar ninguém acredita. Você é mais marrenta do que eu a maioria das vezes, é mandona e sabe muito bem me controlar. Estou apaixonado e não sei mais o que fazer a não ser pedir a benção dos seus pais – olhamos para os dois e eles estavam sorrindo, minha mãe com os olhos brilhando –.

Mia: cuida bem da minha menina, rum – falou em um tom brincalhão e todos riram –.

Bruno: aceita namorar comigo? Ser pra sempre minha? 

Manu: claro que eu aceito lindo, pra sempre meu – falou envolvendo meus braços em seu pescoço e enchendo seu rosto de selinhos –.

Bruno pegou a aliança e colocou no meu dedo, peguei a dele e coloquei em seu dedo. Ele estava emocionado e aquilo deixou meu coração mais balançado ainda, eu amo esse homem e ele prova isso a cada dia que passa.

 Ele estava emocionado e aquilo deixou meu coração mais balançado ainda, eu amo esse homem e ele prova isso a cada dia que passa

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