O Meu Anjo da Guarda é a Morte (A Editar)

Prólogo

Não sabia que a minha vida ia mudar de um dia para o outro. 

Desde pequena que sonho com um homem lindo de pele pálida, cabelos negros como a noite. Nunca lhe consigo ver a cara, o que me deixa extremamente frustrada. Sinto que de uma maneira ou de outra tenho-o sempre por perto mesmo que ache que estou louca. Sempre fui diferente das outras crianças. sempre tive uma atração pelo o macabro. Sempre tive um fascínio pela Morte. Não a Morte em si mas por quem deve ser a entidade por detrás de um nome que as pessoas tanto temem e quando chega não podemos correr dela.  

 Oh pois vocês não sabem quem sou eu, pois bem, o meu nome é Kayla Trevino, 18 anos. Continuando estava um dia cheio de sol no Texas (sim eu vivo no Texas), o dia de aulas até estava a correr bastante bem, mas o Sr. Alistair  Moreau decidiu estragar o resto do meu dia que estava a correr maravilhosamente bem.

É o professor mais novo da nossa escola. tem apenas 25 anos. Todas as raparigas suspiram por ele. Um homem de pele meio morena, com os cabelos negros como a noite. Ninguém sabe muito sobre ele. Desde o começo das aulas que me mantém debaixo de olho como um falcão.  

Ele é o meu professor de história e esta sempre a embirrar comigo, desde o início do ano que é assim (Vocês também devem ter algum professor que não gostem nada, por isso, devem saber o que sofro). Não sei porque ele continua a embirrar que tenho sempre de ser eu a fazer-lhe recados, dá-me uns nervos. 

 Ele chamou-me á sala dele. Eu entrei pela porta já a pensar que recado é que eu teria de fazer desta vez. 

Quando entrei pelo escritório do Sr. Moreau os meus olhos foram parar numa parede especifica. Por cima da secretária dele havia um quadro lindo, um quadro grande, com um homem vestido de preto dos pés á cabeça, a única coisa que não se conseguia ver era a cara do homem que o quadro representava. O quadro parecia demasiado familiar mas não me conseguia lembrar se alguma vez o tinha visto. Estranho não ? O que faz um quadro destes faz aqui? Bem, mas a verdade é que não consegui tirar os olhos daquela beleza. 

O sr. Moreau aclarou a garganta para chamar a minha atenção. Baixei os olhos até ele. E percebi que já me observava com os seus olhos negros como a escuridão. Não vou negar que aqueles olhos me deixavam inquieta. Grandes e observadores.  

- Estou em sarilhos Sr. Moreau ? 

- Não, menina Trevino não esta metida em sarilhos.

Olhei para ele de uma maneira que dizia então que raio é que eu estou a perder o tempo precioso para fazer os trabalhos e finalmente descansar um pouco já que era sexta feira. 

Este homem dá-me uns nervos. 

- Reparei que quando entrou estava muito focada no meu quadro Menina Trevino, alguma coisa que lhe atraia ?

Olhou para mim como se estivesse a ver-me até á alma. O que me deixou extramente desconfortável. Mas não cedi ao desejo de correr porta fora. 

- Digo que é um quadro muito bonito Sr. Moreau. Não deve ter sido barato pelo tamanho e pela pintura perfeita. Deve lhe ter custado os olhos da cara. 

Ele soltou um riso que me fez sentir um rebolar no meu estomago. 

- De certo que não foi,  menina Trevino. Faz parte da minha coleção exclusiva e privada que ninguém tem acesso.  Então o que faço aqui ?

- Chamei-a ao meu escritório porque preciso da sua ajuda. Bem, considere mais um favor que eu tenho para lhe pedir. É um favor muito importante.

Fiquei curiosa com o seu tom sério e concentrado. O que seria ?

- Diga Sr. Moreau?

- Aqui pode chamar-me Alistair.  Esta a ver este quadro aqui ?

- Sim, estávamos a falar sobre ele ás uns instantes. 

- Pois bem, eu quero que a menina ponha a mão esquerda sobre o homem no quadro e a mão  direita no coração.

- Porque é que eu haveria de fazer isso? Não vou tocar num quadro super caro do Sr. para depois ficar em divida consigo pelo resto da vida.  Aliás tem imensas raparigas da escola gostavam de estar no meu lugar.

- Mas nenhuma delas é a menina. Preciso que me faça esse favor menina Trevino. A menina é a minha escolhida. 

- A sua escolhida para quê?

- Para fazer aquilo que estou a pedir. : - Disse num tom irritado a olhar para mim com cara de aborrecimento.

- Ok, não se irrite.

Fiz o que o Sr. Moreau pediu-me para fazer. Pôs a minha mão esquerda em cima do homem no quadro e pousei a minha mão direita no coração.

- Quero que veja pela palma da sua mão no quadro e pela sua mão em cima do seu coração se sente alguma coisa ? 

Senti um formigar maravilhoso gelado que eu adorava. Aquela sensação que eu só tinha nos meus sonhos a tocar aquela pele fria daquele homem que não me mostrava nem me dizia uma palavra. Só me tocava e ia embora. 

Sentia os olhos do Sr. Moreau em mim o tempo todo. Tirei a mão do coração e do quadro,  virei-me para ele e menti com todos os dentes que tinha na boca. Não porque ele me estava a fazer estas perguntas mas não vou partilhar algo que é tão meu e que sei que é meu. Eu sinto que é meu. 

- Não senti nada Sr. Moreau. 

- Como não sentiu nada ? Devia ter sentido alguma coisa. 

- Mas não senti Sr. Moreau. E se me permite já estou atrasada para outros compromissos.

Ia para a porta de saída quando ele me para com a mão do meu braço. Senti um arrepio gelado familiar e confortável. Olhou para mim e largou de imediato.  

- Obrigada menina Trevino, pela sua ajuda. Está dispensada. :- Saiu de pé de mim para se sentar na sua secretaria. 

Não sei porque fiquei tanto tempo parada a fazer luto á perda do seu toque. Não conseguia entender o porque de estar tão afetada com o contato físico de meros segundos com o Sr. Moreau. 

Sai pela porta sem olhar para trás e respirei o ar quente do Texas. Estava um calor horrível e eu só queria ir para casa deitar-me na minha cama com o ar condicionada a trabalhar. 

Saí da escola e foi em direção ao atalho que tinha para ir para casa. Tenho de passar por uma pequena área de floresta. Avistei a minha casa, ela é simples, tem o resto de chão e um andar onde esta o meu quarto e os dos meus pais. Nenhum carro estava parado, devem ter saído.

 Apesar destes anos todos os meus pais ainda continuam apaixonados como uns jovens bobos. Entrei em casa e tranquei a porta e foi direta para o meu quarto. Estava a por as minhas coisas muito bem em frente ao meu espelho gigante que tenho ao pé da porta.

Levantei os olhos e vi um homem através do espelho mesmo atrás de mim, parecia o homem  do quadro mas  estava exatamente vestido como ele. Estava vestido como o Sr. Moreau. 

 Virei-me de repente, mas não estava ninguém lá.

Fiquei a pensar naquilo enquanto terminava os trabalhos de casa, mas deve ter sido só coisas da minha mente. Mas eu podia jurar que alguém ou alguma coisa estava a seguir cada movimento que eu fazia.

Tenho um pressentimento que a minha vida está prestes a mudar.

Agora a pergunta é para melhor ou para pior ? 

É o que terei de descobrir. 

---------------------------------------------------

Olá pessoas lindas :)

Nova história fresquinha. Espero que gostem da história da Kayla. 

Nervosa para ver o que vocês acham. 

Edit: Finalmente a editar esta história que estava á tanto tempo na minha mente. 

Capitulo 1 em breve :D

xoxo MerliannsCam♥