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oi esse é meu primeiro one (s)hot e eu não poderia estar mais nervosa

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Taeyong era um ótimo nadador, fazia parte da equipe de natação e era uma espécie de estrela no colégio devido a tantos prêmios recebidos. Entretanto, seu único problema era uma maldita matéria que lhe dava dor de cabeça e, contra a sua vontade, provavelmente impediria-o de nadar até que o sol nascesse quadrado. Isso tudo saiu da boca do treinador, o qual alegava que teria de ser um bom rapaz e tirar notas boas, ou teria de deixar o esporte. Aquilo soou como se estivesse ameaçando tirar uma parte de si mesmo, pois a natação era mais do que o ato de nadar. E então haveria um teste para que ganhasse a nota necessária para continuar na equipe. Seria sexta. Já era quarta. Taeyong tinha que fazer algo a respeito.

— Professor Ten! — chamou-o quando caminhava calmamente pelo corredor — Professor Ten!

O moreno virou-se na sua direção com aquele leve sorriso de canto de boca como de costume. Taeyong não gostava de interpretá-lo como ambíguo, não mesmo. Afinal de contas, ele era só um mero aluno e Ten um esplêndido professor.

— Taeyong, como vai? — sua gentileza encantava-o.

— Estou bem, exceto por uma coisa... — abaixou os olhos e tratou de ajustar a alça da mochila verde-cana.

— Fique à vontade! — o homem descruzou os braços e prestou mais atenção na fala do garoto. Em especial, seus lábios se movendo.

— Pode ser num outro lugar? Eu não quero que os outros alunos escutem a minha desgraça — Taeyong estava visivelmente incomodado com aquela movimentação toda no corredor. Além disso, seria constrangedor ter que repetir tudo o que falasse devido ao barulho infernal.

— Tudo bem, a seu modo — com a mão firme e grande sobre os ombros do rapaz, o professor guiou cuidadosamente até o andar de cima. Ao subir as escadas, desceu a mão para encontrar a do garoto e passou a levá-lo para o laboratório de biologia.

O laboratório era grande, claro e espaçoso. Havia bancadas, alguns esqueletos, representações de órgãos genitais humanos, animais em potes de vidro coletados para pesquisas e outras diversas coisas. Seu único problema era o vidro incomodante que permitia qualquer um do corredor saber o que estava havendo ali.

Ainda segurando a sua mão — e que toque quente era aquele! —, Ten passou direto pelas bancadas e levou-o para uma salinha dentro do laboratório, onde era armazenado os materiais, havia armários guardando mais animais no formol ou álcool e uma mesa, computador, cadeira e bancadas. E assim que fechara a porta, o tailandês sentou-se na cadeira e cruzou os braços à espera do assunto o qual Taeyong viera abordar. Ainda que de cabeça curvada, o professor conseguia encontrar o olhar do Lee sobre suas coxas.

— Pode começar — fez um gesto para que não tardasse a se expressar.

— Ahn... Bem, não sei como dizer isso... — trocou o peso do corpo para o pé esquerdo e consertou a postura — O senhor vai estar livre hoje à tarde?

As sobrancelhas de Chittaphon saltaram do rosto de tamanha surpresa.

— Oh, então quer dizer que finalmente vai me convidar para um encontro?

Taeyong queria engolir a própria língua por ter dito palavras com tão amplos significados. Assustou-se com a fala do professor e engoliu em seco para manter-se impassível sobre o assunto, mesmo admitindo a si mesmo que aquela era uma ideia a qual cogitara diversas vezes.

— O senhor entendeu errado — falou tão baixo que, caso não estivessem num local mortalmente (literalmente) silencioso, Ten provavelmente não iria escutar.

i need help to studyッtae. tenOnde histórias criam vida. Descubra agora