O que você faria por seu filho? Eu, olivia, fui ao inferno para salva-lo, me vendi, me despedacei toda, não tinha sonho, não tinha vontade própria.Eu era... sou uma marionete nas mãos dele e ele me usou como brinquedo.
Mas um dia perdi tudo, meu...
Os fortes não são aqueles que levantam após uma queda, mas sim os que mesmo com feridas conseguem andar.
1 semana depois
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Olívia.
1 semana depois.
Uma maldita semana passou e eu e meu pequeno príncipe continuamos na luta. A cada dia que passa, o Lucca fica mais fraco devido ao tratamento.
Ele não se alimenta bem, porque sua boca tá cheia de feridas, os seus olhinhos já não tem mais o mesmo brilho de antes, e sem falar no peso, que ele já perdeu.
E eu sigo perdida, sem saber o fazer. Meu coração anda tão apertado e eu só sei chorar.
Hoje ele finalmente irá receber alta e graças a Deus vamos voltar para nossa casa.
Deu a hora do almoço e ainda estávamos lá, peguei a comida e fui dar ao Lucca, mas quem disse que ele quis? Tentei de tudo, mas ele não quis.
Eu fico muito triste com isso tudo, mas, acredito que o melhor está por vir.
A tarde ele recebeu a alta e acorda com concluímos a 1° semana do tratamento.
Agora é só continuar mantendo o tratamento e em breve tudo ficará bem!
Quando já ia embora, encontrei com a Lúcia, e ela me deu várias dicas. Nesse tempo que fiquei aqui, ela me ajudou bastante.
Fui pra fora do hospital e a Nayla já me esperava em um táxi.
—Oi amiga - falei enquanto ela me abraçava.
—Que saudades que tava de vocês.
A Nayla só veio nos visitar um dia nesse tempo que passamos aqui, porque ela não podia tá faltando no emprego, já que é o único que ela tem e é o sustento dela e do Maike.
Entramos no carro e fomos colocando os papos em dia.
‐— Amiga, tenho uma pra te contar.
—Eita lá vem - eu ri. - conta.
— Miguel tava te procurando hoje de manhã.
—Merda! - balancei a cabeça negativamente. - E agora?
—Bom, eu falei pra ele que você tinha saído pra resolver umas coisas, e ele ficou puto.
—Depois eu falo com ele - respirei fundo.
Chegamos no morro e como sempre, fomos subindo andando, porque motorista nenhum se arrisca subir. Fui jogando conversa fora com a Nayla, quando de repente fui parada por uma parede de músculos. Eu olhei e era o Miguel.
— Eu posso saber aonde você tava, sua puta? - ele me olhava com a sua cara fechada e os braços cruzados.
—Tu tá pensando que pode tá saindo daqui sem me dar satisfação? Onde você tava? Quem são essas crianças?
