Manu
Analu teve alta e fomos todos para casa, ninguém falou no assunto e meu pai estava abatido dava pra perceber. Chegamos em casa e ela foi direto para o quarto descansar, tomou bastante remédio e estava sonolenta ainda, estava sentada na sala com Bruno, Enzo e meu pai, minha mãe desceu as escadas e sentou com a gente.
Manu: quero conversar com vocês – Bruno olhou pra mim e entrelaçou sua mão na minha – .
Mia: pode dizer filha.
Manu: o AP de Bruno é muito grande pra nós dois, e pensamos em levar Analu pra morar com a gente e ir estudar em São Paulo, daqui 2 anos ela termina a escola e acho que será bom ela estar perto de mim, a gente sempre se deu bem.
Rique: tá vendo Mia, é melhor adotar um cachorro – ele riu –.
Mia: pois é – fez uma careta– eu acho que ela vai gostar muito da ideia filha, já que sempre foi o seu grude.
Enzo: bom que agora tenho duas para pegar no pé.
Bruno: bom, eu também né –rimos –.
Estava no meu antigo quarto, iríamos dormir aqui hoje. A sacada, aquele cheirinho de mato que tinha me deixava tão bem. Estava em pé na porta da minha varanda e sinto as mãos de Bruno entrelaçando em minha cintura.
Bruno: te amo sabia? Amo a mulher que você se tornou desde quando te vi a primeira vez.
Manu: é eu amo o jeito que você amadureceu – virei pra ele – tô pronta pra isso lindo, tô pronta para viver ao seu lado. A vida é tão curta, passa tão depressa e eu não quero perder nenhum segundo sem você e sem a minha família.
Bruno: e não vai, nós vamos. Se você quiser sair de São Paulo, eu entendo...
Manu: nem pensei nisso –sorri-
– ainda não é o momento, ninguém nunca mais será capaz de separar isso Bruno. De separar você de mim.Nossa rotina voltou ao normal e hoje sairia o resultado do exame da Carol e iríamos saber se ela estava curada dessa maldita doença. Faltavam duas semanas para a formatura do Bruno e se não fosse por mim ele não faria questão nenhuma de ir mas seria um momento mágico, não é fácil se formar em meio a tanta coisa que aconteceu na vida dele.
Bruno: então você compra um terno pra mim na Brooksfild tá? Não tenho paciência.
Manu: para de ser chato lindo, é o seu momento.
Bruno: muita gente que eu preferia não ver estarão lá então sério, não faço questão e não quero que passe por isso por mim.
Manu: não estou passando por nada, estou comemorando com o meu advogado mais gato que existe – levantei da cama e caminhei até ele, envolvi meus braços em seu pescoço e fiquei na ponta dos pés –.
Bruno: você sempre consegue tudo né Manuela? – ele riu e me beijou –.
Manu: hoje irei fazer apenas 6 horas de serviço pra poder ir com você até a Carol. Sei que o seu tio...
Bruno: a empresa também é minha, esqueceu?
Manu: não quero ter privilégios por ser sua namorada.
Bruno: não é previlégio linda, você está cumprindo sua carga horária.
Manu: mas direito, é complicado. Preciso me empenhar mais na empresa, usar tudo que estou aprendendo...
Bruno: calma, seja leve com você –nsussurrou em meu ouvido – e logo logo você irá se formar, sua irmã irá morar com a gente você vai ver como tudo ficará melhor linda.
Ele sempre conseguia me animar, em todos os sentidos. Saímos e fomos para a empresa juntos, peguei um caso novo com Júnior e passei as 6 horas trabalhando direto, só parei para tomar um lanche rápido e quando menos esperei Bruno estava na porta da minha sala me olhando admirado.
Junior: bom, com licença.
Bruno: falta muito? Eu espero – falou gentil e nem acreditei –.
Manu: coisa rápida lindo – dei um sorriso e ele me olhou surpreso –.
Organizei tudo que faltava, peguei minha bolsa e me despedi de Júnior. Bruno estava lá embaixo me esperando em frente ao carro, descruzou os braços quando me viu e me abraçou.
Bruno: lindo? Na frente dos funcionários? – ele riu –.
Manu: você mereceu, ágio como um cavalheiro – rimos –.
Bruno: por você eu faço tudo, o possível e o impossível também – ele sorrio – vamos que Carol está mandando muitas mensagens, estou preocupado.
Bruno acelerou para o AP de Carol, não demorou até chegarmos e o porteiro liberou a gente direto. Ele estava nervoso, sua mão suada segurando a minha te entregou, apertei sua mão quando ela abriu a porta toda sorridente.
Carol: estou curada!!! – falou dando gritinhos de felicidades –.
Bruno abraçou Carol de um jeito que me deixou encantada, ele estava com tanto medo de perder a mãe que havia acabado de encontrar e que mal sabia que isso seria real.
Manu: que felicidade Carol, vamos comemorar.
Carol: quero tomar um bom vinho, eu mereço vai – rimos –.
Bruno: já pedi para entregar pra nós, to feliz por você mãe...
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Nem todo erro é errado |
Teen FictionEscritora: Ju Rabetão • Respoansável pela história: Letícia +16 | Manuela, mais conhecida como Manu. Filha da Mia e Henrique, atualmente com 20 anos mudou para São Paulo para terminar sua faculdade de direito e começar uma nova vida longe das asas...