Não desista da oração! (1 Tessalonicenses 5.17)

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1 Tessalonicenses 5:17
Orai sem cessar.

Irmãos, a paz do Senhor!


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Paulo exortando aos irmãos de Tessalônica, ele o exorta a orar! É interessante o que Paulo diz, porque se pensa que o apóstolo está dizendo para os irmãos orarem a todo instante, sem fazer mais nada, só orar, mas não é isso! No original essa palavra tem um significado mais amplo!

O termo grego para <<sem cessar>> é <<adialeiptos>>, que quer dizer <<perseverantemente>>, "nunca desistir da oração", acho isso incrível, porque nessa cidade de Tessalônica, acorreu uma perseguição instigada pelos judeus Tessalonicenses. O apóstolo Paulo logo envia Timóteo de volta a Tessalônica para que ele ministrasse e voltasse com notícias (1 Tm 3.1,2).

Mesmo com provações, perseguições,o apóstolo diz, "orai sem cessar", ou seja "não desista da oração". Isso é uma verdade que deveria penetrar na nossa alma, não desistir da oração. Estamos vivendo dias de violência, corrupção, maldade, amor se esfriando mas a palavra para a sua vida é: não desista da oração! A oração livrou Paulo e Silas da Prisão, a oração livrou Pedro da prisão, é a oração do povo de Israel no Egito que faz com que Deus atente para sua aflição, precisamos entender que desistir não irá melhorar nada, desistir da oração é desistir de confiar que Deus pode mudar sua situação, desistir de orar é desistir de acreditar em Deus. Não desistir da oração é acreditar que mesmo que tudo vá contrário ao que você imaginou, mesmo que tudo dê errado, você continuará colocando a sua confiança em Deus. Uma texto que faz alusão a isso é Habacuque 3.17-18, veja o que diz:

"Hc 3. 17.Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, 18. todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exaltarei no Deus da minha salvação."

As circunstâncias não podem fazer você desistir de acreditar! Por isso não podemos desistir de orar, pois você pode estar prestes a receber as respostas. Lembre-se de que sua viagem não é um cruzeiro rápido próximo ao porto, mas um longo percurso que se estende por toda a vida em direção ao seu destino. Desistir não é uma opção.

Quanto mais você caminha com o Senhor, abrindo a Ele o seu coração, e colhendo as muitas vitórias que Ele lhe dá, mais perseverante você se torna. Peça a Deus que transforme a sua vida em testemunho do poder da glória divina e que, dessa maneira, muitas outras pessoas aprendam a depositar nEle toda confiança.

As Escrituras recomendam que oremos sem cessar. Devemos agir assim, mesmo quando o desânimo nos ronda e não há sinal visível de mudanças. Lembre-se que as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã e, quando você menos esperar, Ele intervirá em sua vida com Seu amor leal.

Lembre-se sempre, quando estiver tudo indo por um caminho tortuoso, dando a imaginar que vai dar tudo errado, quando suas forças se esgotarem, quando a fadiga espiritual te alcançar, quando tudo estiver cooperando para que dê errado, não desista da oração! Ela pode mudar sua situação. Fique com o que a bíblia diz (PV 15.29).

A oração é fundamental. João Wesley chamou a oração de "fôlego da nossa vida espiritual" e sugeriu que do mesmo modo como uma pessoa não pode parar de respirar, também não pode parar de orar. Valorizar a oração é ser fiel à Palavra de Deus, é seguir o exemplo de Jesus e de muitos heróis da fé. Foi o conselho de Paulo aqui tratado: "Orai sem cessar" (1 Ts 5,17). Para essa mesma comunidade ele diz o seguinte: "não cessamos de orar por vós..." (2 Ts 1,11).

O famoso sermão de Edwards, "Pecadores nas mãos de um Deus irado", merece menção especial.

O povo, ao entrar para o culto, mostrava um espírito le­viano, e mesmo de desrespeito, diante dos cinco pregado­res que estavam presentes. Jônatas Edwards foi escolhido para pregar. Era homem de dois metros de altura; seu ros­to tinha aspecto quase feminino, e o corpo magro de jejuar e orar. Sem quaisquer gestos, encostado num braço sobre a tribuna, segurando o manuscrito na outra mão, falava em voz monótona. Discursou sobre o texto de Deuteronômio 32.35: "Ao tempo em que resvalar o seu pé".

Depois de explicar a passagem, acrescentou que nada evitava, por um momento, que os pecadores caíssem no In­ferno, a não ser a própria vontade de Deus; que Deus esta­va mais encolerizado com alguns dos ouvintes do que com muitas pessoas que já estavam no Inferno; que o pecado era como um fogo encerrado dentro do pecador e pronto, com a permissão de Deus, a transformar-se em fornalhas de fogo e enxofre, e que somente a vontade do Deus indig­nado os guardava da morte instantânea.

Prosseguiu, então, aplicando o texto ao auditório: "Aí está o Inferno com a boca aberta. Não existe coisa alguma sobre a qual vós vos possais firmar e segurar. Entre vós e o Inferno existe apenas a atmosfera... há, atualmente, nu­vens negras da ira de Deus pairando sobre vossas cabeças, predizendo tempestades espantosas, com grandes trovões. Se não existisse a vontade soberana de Deus, que é a única coisa para evitar o ímpeto do vento até agora, serieis des­truídos e vos tornaríeis como a palha da eira... O Deus que vos segura na mão, sobre o abismo do Inferno, mais ou me­nos como o homem segura uma aranha ou outro inseto no­jento sobre o fogo, durante um momento, para deixá-lo cair depois, está sendo provocado em extremo... Não há que admirar, se alguns de vós com saúde e calmamente sentados aí nos bancos, passarem para lá antes de ama­nhã..."

O resultado do sermão foi como se Deus arrancasse um véu dos olhos da multidão para contemplar a realidade e o horror da posição em que estavam. Nessa altura o sermão foi interrompido pelos gemidos dos homens e os gritos das mulheres; quase todos ficaram de pé, ou caídos no chão. Foi como se um furacão soprasse e destruísse uma floresta. Durante a noite inteira a cidade de Enfield ficou como uma fortaleza sitiada. Ouvia-se, em quase todas as casas, o clamor das almas que, até aquela hora, confiavam na sua própria justiça. Esperavam que, a qualquer momento, o Cristo descesse dos céus com os anjos e apóstolos ao lado, e que os túmulos entregassem os mortos que neles havia.

Tais vitórias, contra o reino das trevas, foram ganhas de joelhos. Edwards não abandonara, nem deixara de go­zar os privilégios das orações, costume que vinha desde a meninice. Continuou a freqüentar, também, os lugares so­litários na floresta onde podia ter comunhão com Deus. Um exemplo é a experiência com a idade de trinta e quatro anos, quando entrou na floresta, a cava­lo. Lá, prostrado em terra, foi-lhe concedido ter uma visão tão preciosa da graça, amor e humilhação de Cristo como Mediador, que passou uma hora vencido por uma torrente de lágrimas e pranto. Tudo isso aconteceu pois Edwards não desistiu da oração!

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