Paulinho diz ser bissexual, mais eu sei muito bem do que ele gosta.
Nos conhecemos desde do ensino médio. Ele fazia faculdade de jornalismo e eu fotografia. Pensei que iamos nos separar, mas não. Acabou que estamos trabalhando na mesma empresa só que em cidades diferentes. Paulinho vem me visitar sempre que pode ou a maioria das vezes. O que acaba causando conflito entre ele e Selina que não se gostam muito e não sei o porquê. Mais até onde eu sei, onde tem ódio tem amor.
Hoje ele veio dormir aqui, pois vai viajar para casa da filha da Ana amanhã, que também é amiga dele de longa data.Tomei um banho quente.
Como estava sem sono, resolvi escrever uma história, que da minha mente só saiu um parágrafo e acabei dormindo por cima de estojos de canetas e o computador.
No outro dia...Levantei da cama mais cedo que o normal. Fui até a varanda, olhando para o nada. Quando vi a lua e o sol, um de cada lado do céu, lembrei de um mito que diz que quando se vê essa imagem no céu irá encontrar um amor.
Só lembrei de um mito.
Não acredito nessa história de amor, porque amor não existe.Voltei para o quarto quando o despertador tocou. Desliguei o mesmo e fui me arrumar para o trabalho.
Coloquei uma saia lápis preta, uma blusa manga longa branca e um Scarpin bege.
Deixei meus cabelos soltos.
Coloquei um relógio de pulso, peguei minha bolsa e saí.Aproveitei que Ana tinha ido ao supermercado e não tomei café da manhã (não gosto de tomar muito cedo).
Chegando na portaria da empresa praticamente correndo, esbarrei com alguém.
— Olha por onde você anda!
— Desculpa, mais foi você que não prestou atenção.
— Sai da minha frente!
— Ei! Volta aqui!
O sujeito ficou me chamando.
Não dei atenção.
Fui para a cozinha da empresa e tomei café da manhã.
Comecei a editar fotos, quando ouço alguém bater na porta.— Oi. O que você quer? _falo abrindo a porta
— Nada_ disse Thomas Guetto, filho do dono da empresa.
— Aff! _falei revirando os olhos
— Eu achei que os funcionários da empresa do meu pai, tivessem horário para chegar no trabalho._falou com deboche
— Já vai começar?
— Eu não comecei nada. Mais se eu começar com algo, eu começo no horário.
— Dá licença. _falei empurrando ele. — Tchau._fechei a porta na cara dele o interrompendo
Thomas não larga do meu pé, e já me colocou em cada situação desagradável.
Flash back on
— Porque você mexeu no meu computador?!
— Só queria ver suas fotos. E, a propósito, seu computador está com vírus.
— Você colocou vírus no meu computador? Já disse que não era para mexer nas minhas coisas, ainda mais no meu computador! Sua mãe não te ensinou a não mexer nas coisas dos outros? Imbecil!
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Tinha Que Ser Logo Você?
RomansElisa MacNelly acredita ter blindado seu coração para que a flecha do amor não à acerte. E tenta se afastar do que sente, mais acaba entrando mais fundo na situação sem perceber e se deixando levar cada vez mais por um rapaz um tanto galanteador e n...