Autora: Ana Claudia Orsini Rodrigues
Tema: Amizade tóxica
Personagens: 4, sendo uma delas com uma personalidade egocêntrica, narcisista e prepotente, o típico estereótipo de "personalidade do colégio" (você pode fazer num ambiente escolar mesmo ou em outro em que essa situação se encaixe) – seria legal se você mostrasse o motivo dessa personagem ser assim (por exemplo, um ambiente familiar hostil).
Local: Estados Unidos
Ambientação: Dias atuais
Gente, confesso que tive uma dificuldade em dar um título e tentar não colocar tantos dias no diário, acabou que fiz dois dias longos. Outro desafio foi pensar em uma história adolescente que se passasse em um colégio e tivesse uma personagem estereotipada à lá "Meninas Malvadas" e que não fosse tão contada como todas as outras que já temos.
Enfim, não achei que ficou tão criativo e não consegui me desvencilhar tanto das histórias que gosto. Mas acho que valeu a oportunidade e a tentativa. Queria ter trabalhado mais a ideia do diário como uma espécie de terapia, um lugar em que se escreve o que se é e que se descobre àquilo que sempre esteve escondido, como se fosse um personagem, entretanto acredito que não deu tempo de deixar isso claro.
No mais é isso...rsrs
Obrigada! =)
O diário revelador
13 de setembro de 2018,
Ei, você! (qualquer coisa é melhor que começar com "meu querido diário").
Meu nome é Elizabeth, mas meus amigos e minha família me chamam de Liz. Eu tenho 17 anos e estou no último ano do high school, estudo no International School of Boston que fica em Cambridge , Massachusetts, onde eu moro com a minha mãe.
Bom, eu não gosto muito de escrever, na verdade D-E-T-E-S-T-O, porém a minha terapeuta insistiu muito para eu começar a escrever meu diário e aqui estou eu. Confesso que acho meio bizarro contar a história da minha vida para esse caderno que ninguém vai ler e se alguém ler eu provavelmente vou querer morrer! Por isso vou deixar ele sempre trancado no meu baú e dentro do meu quarto, afinal adolescentes podem ser cruéis, eu bem que sei!
Mas que isso é maluco é! Eu escrever sobre mim e para mim, como se eu já não soubesse de tudo que passo. Para não ficar tão surreal eu vou fingir que estou escrevendo para "você" (seja quem for você) e mesmo que "você" nunca vá ler. Nessas páginas em branco eu pretendo contar sobre a minha história, que nem é tanta assim e não é nada empolgante, no geral sou bem sem graça.
Vamos começar do início, meu pai era professor de Literatura em Havard e foi lá que conheceu minha mãe, ela já estava no último ano da faculdade. Meu pai era um jovem professor bem apessoado, com cabelos grisalhos e muito do charmoso, mamãe uma mulher maravilhosa e super inteligente! As fotos não me deixam mentir, eles arrasavam!
Os dois eram amantes da literatura e amavam escrever, direto publicavam livros, mas em um ano especial mamãe escreveu o que seria seu mais célebre livro, seu best-seller, a história que mudaria a vida deles e a minha. Com o dinheiro do livro melhoramos muito de vida e nosso padrão ficou mais alto. Eles me colocaram então na escola particular que minha prima e melhor amiga de infância estudava.
A escola é bem puxada, mas o que eu mais gosto é do fato dela ser bilíngue, lá a gente pode aprender francês que é uma língua incrível, inglês que por ser minha primeira língua eu acho superfácil, chinês que é muito difícil e eu já desisti, espanhol que é àquele famoso "legal, mas nem tanto". Tem também o alemão uma língua mega complicada, o italiano que é sexy e o latim que é só chato mesmo (aff). E é claro que nem dá para aprender todas as línguas, por isso vou formar só no francês e no inglês mesmo.
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DOAÇÃO DE PLOTS | Desafio 4
RastgeleProposta de criação: 1. Sorteio de plots incríveis feito em sala de aula presencialmente. 2. O plot que o aluno sorteou será inserido antes de sua história.