DOAÇÃO DE PLOTS | Desafio 4

o lugar onde não se ama

Autor: Derik Lucan Batista

Tema: romance, soulmates

Personagens: 6

Local: EUA – universo alternativo

Ambientação da história: dias atuais. AU, onde as pessoas só são capazes de sentir seus corações batendo ao se aproximarem o suficiente de suas almas gêmeas predestinadas.

É difícil pensar em um lugar em que o amor foi considera uma emoção que levou a humanidade quase a extinção.

Meu nome é Annie, eu vivo em Nova York, em 2018. Tenho 17 anos. Atualmente, os governantes, do meu país, consideram o amor um sentimento perigoso, que leva as pessoas a cometerem loucuras e até mesmo entrar em guerras em nome desse sentimento. Contudo, eu os meus amigo pensamos diferentes.

Eu me lembro que encontrei arquivos em na deep web sobre como as pessoas se relacionavam. Existia uma liberdade total para amar, não importava quem seja, a orientação sexual, o que importava era o amor. Porém, devido ao crescente aumento no número de guerras, alguns cientistas de todos os paises do mundo começaram a pesquisar a causa desse problema e concluíram que o amor era o problema. Então, cada governo começou a fazer campanhas, pacotes sociais e econômicos para acabar com o amor. Ninguém estava mais autorizado a amar, o governo escolhia quem seria "seu parceira" para procriar, eles tipo de relação chamavam de parceiros genéticos, pessoas que são escolhidas geneticamente para procriarem. Além disso, assistentes iam as casas das pessoas para garantir que nenhuma aproximação afetiva acontecera.

Enfim, eu sempre pensei que existia algo de estranho na nossa sociedade. Contudo, não sabia o que era. Eu lembro que quando estava no ensino fundamental, eu comecei a sentir uma coisa muito estranha por um menino, era algo tão inocente, eu pensava. Porém, os meus professores não pensavam isso, e um dia, apareceram agentes do governo para verificar o que estava. Eu me lembro de que eles nos colocaram dentro de uma máquina e depois disso eu nunca mais vi Jhon, eu não entendia o porquê disso tudo. Então, passaram alguns anos, eu estava com 15 anos quando me tornei uma hacker e comecei a pesquisar mais sobre o passado da nossa sociedade, as aulas de histórias não eram suficientes e todo o conteúdo era controlado pelo estado. Então, eu conheci outros hackers como eu, pesquisávamos o passado. Mais tarde, eu descobri que os mesmo hackers os quais me correspondia na internet estudavam na mesma escola que eu.

Enfim, este foi o começo de uma amizade, comecei a ter laços com outras pessoas mesmo não sabendo que sentimento era. O amor era proibido e qualquer tipo de sentimento que se equiparasse a ele. Quando estava com 16 anos, os meus amigos queriam me dar um presente de aniversário, então eles compraram uma máquina que diziam ser capaz de pode trocar de mente com a sua soulmate. Eles já sabiam da história do Jhon. Eles acreditaram que eu e o João éramos soulmates. Eles me disseram que para a máquina funcionar, eu precisaria ter algum objeto de Jhon com traços genéticos. Eu me lembrei que havia pegado a caneta que ele costumava morder durante as aulas para mim depois do momento que ele se foi.

Um dia antes do meu aniversário, essa máquina chegou até a minha casa, então eu fiquei curiosa para saber se iria funcionar ou não. Há muito tempo que não via Jhon, eu queria saber como ele está. É engraçado pensar em alguém que poderia ser minha soulmate em um mundo que isso não existia. Então, eu segui as instruções e fui dormi. No dia seguinte, eu acordei em um quarto que não era meu, o quarto era simples, com papel de parede verde, porém tinha muita personalidade. Na parede, existiam pôsters de bandas antigas, de um passado que distante. Eu lembrei que quando fui ao banheiro, eu fiquei totalmente assustada, quando eu olhei para o espelho eu vi que estava no corpo de um homem. Alguém que não sabia quem era, porém eu pensei então que a máquina funcionara. Então, eu vivi aquele dia como Jhon, fiquei o dia inteiro no quarto dele, vendo as suas coisas, tentando saber mais sobre ele, o que ele andou fazendo nesses anos que eu não o via.

Era impressionante como eu ficava maravilhada com cada coisa que eu descobria sobre ele. O meu coração começou a bater tão forte quando eu me olhava no espelho, na verdade, olhava para ele. Eu pensava se ele estava fazendo o mesmo que eu, sentindo o mesmo que eu. Eram tantas questões, eu não sabia lidar com isso.

[eu consegui escrever até aqui, o tema foi um pouco complicado pra mim]