∞ Capítulo 103 - Shawn ∞

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Acordo com uma horrível dor de cabeça, tentava me lembrar do que aconteceu mas só me lembrava vagamente da Riley beijando meu peitoral. Em falar nela, aonde ela está?

Olho pela cama e ela não estava lá, confirmo no relógio e já passava das dez da manhã. Da mesma forma que estava eu levantei, a procura da minha garota, pelo nosso apartamento.
Riley não estava em lugar algum, mas então eu ouvi uma música vinda do outro quarto.
Abro a porta lentamente sem fazer barulho.
Encontro ela sentada no chão com a cabeça inclinada para o lado, o sol da manhã refletia em seu cabelo cor fogo. Ela estava usando sua jardineira e usando uma camiseta branca. Com uma mão ela segurava a paleta de pintura e na outra ela batia o pincel na perna esquerda. Uma visão perfeita.

I wanna be your lover, I don't wanna be your friend. You don't know what you've got 'till it's gone, my dear. So tell me that you love me again. — ouço a doce voz da Riley cantando.

Ela logo anima e começa a dar cor à parede branca. E do desenho vai surgindo novas curvas e vida.
Sentei em um canto do quarto e fiquei olhando ela desenhar com tanta paixão. Riley é transportada para outra dimensão, ouvindo apenas uma simples música.
Fico feliz da forma que ela está se adaptando a cidade, diferente de mim.

Riley logo se levanta e quando se vira para abastecer sua paleta de pintura, seus olhos azuis se encontram com os meus e ela abre o sorriso.

— Bom dia. — ela me dá um selinho e volta para seu trabalho.

— Eu não queria te atrapalhar.

— Não atrapalhou. Eu te vi entrando.

— Como?

— Uma coisa chamada: Reflexo. — Riley sorri abastecendo a paleta.

— Está pensando em decorar como esta parede? — pergunto abraçando ela por trás.

— Faço a mínima idéia. — ela sorri e continua olhando para a parede — E se não ficar bom?

— Pintamos ela de branco novamente. — digo acariciando o cabelo da Riley.

— Dormiu bem?

— Só estou com um pouco de dor.

— Você não se lembra né?

— O que eu fiz?

— Arremessou uma garrafa no seu futuro companheiro de trabalho.

— Ele bem que mereceu. — digo me lembrando da briga que me envolvi noite passada.

— Foi engraçado você arremessando a garrafa nele. — ela fica frente a frente comigo e começa a gargalhar.

— Não está brava comigo?

— Normalmente eu ficaria. Na hora eu fiquei, mas... Pelo menos ninguém se feriu.

Talvez vir para Chicago realmente fez bem pra gente.

— Precisa de um banho. — ela diz — Relaxar os músculos.

— Quer ir comigo?

— Não. Você foi muito mal à noite passada. — ela dá as costas para mim e solta uma risadinha.

Sorrio junto com ela e carrego ela em meus ombros, levando-a comigo para o banheiro.
Ela se vira e começa a tirar a roupa, fiquei observando ela fazer isto e quando ela se vira nua para mim, percebo que suas bochechas estavam avermelhadas.

— Você não vem? — ela pergunta fazendo um coque no cabelo e então entra de baixo do chuveiro.

Tiro minha roupa também e abraço ela. Coloco ela de baixo do chuveiro e ela começa a rir porque não queria molhar o cabelo.

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