sucumbir o desejo_

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— Yuri me soltou durante alguns segundos, apenas para me puxar para dentro de sua casa e fechar a porta, trancando-a logo em seguida. Ele deixou que minha mochila escorregasse até o chão para poder levar suas mãos até meus pulsos, me deixando extremamente perto de seu corpo; Apenas para me abraçar mais uma vez. Dessa vez mais forte e apertado, como se.. Quisesse demonstrar em tal ato carinhoso que estava aqui comigo para o que eu precisasse. Me permiti fechar os olhos e suspirar aliviado por saber que finalmente estava em seus braços sem ressentimento algum. Sem medo, sem segredos. Bom, não totalmente. Meu pai ainda não sabia que eu estava perdidamente apaixonado pelo filho de seu inimigo, mas mesmo assim eu me sentia bem! Mesmo com a briga, mesmo com o tapa, mesmo com todo o ódio e preconceito de meu pai; Eu me sentia bem ao estar nos braços de Yuri e pela primeira vez eu pude relaxar sem ter medo das consequências.

Meus braços deram a volta em sua cintura, retribuindo seu abraço e escondendo meu rosto na curva de seu pescoço, inalando seu perfume delicioso e que me deixava embriagado. Yuri em si me deixava embriagado.

— Eu estou aqui, ok? Você é meu amorzinho e eu vou cuidar de você. — Ele disse em um sussurro ao pé de meu ouvido, tentando transmitir sentimentos bons em meio ao caos; E eu sentia todos eles. Eu me afastei para poder olhar Yuri e o mesmo retribuiu meu olhar em silêncio, esperando por ações de minha parte. Eu permaneci mais alguns segundos parado, apenas observando cada traço de seu rosto; Mas minhas mãos começaram a formigar para tocar tais detalhes. Minha destra subiu por seu corpo, dedilhando suas costas, a lateral, seus braços e seus ombros antes de finalmente chegarem até seu rosto. Eu abri um sorriso leve e verdadeiro, tocando seus lábios com meu polegar, contornando e apertando sem força. Levei minha mão até sua nuca, acariciando os fios da região de forma carinhosa e delicada, puxando levemente antes de sentir a extrema abstinência de sua boca. Matei meu vício ao colar nossos lábios, iniciando um beijo calmo, porém necessitado. As mãos se Yuri seguraram minha cintura de forma firme, colando mais ainda nossos corpos; Céus! Que pegada. Em pouco tempo sua língua tocou meus lábios, pedindo por passagem e eu não pensei duas vezes antes de ceder. Sua língua quente explorou cada canto de minha boca e ainda sim, parecia ser pouco para ele. Eu deslizei a minha sobre a sua de forma firme e Suguei levemente.

Queria poder entender o que Yuri tem para conseguir ter um efeito imenso sobre meu corpo, pois, em poucos minutos de beijos e pequenos atos, eu já podia sentir meu membro ficar ereto. Yuri me puxava cada vez mais para perto e se continuasse daquele jeito, ele logo sentiria o poder que exerce sobre meu corpo. Eu segurei em seus fios com minhas duas mãos, afastando nossas bocas para pegar fôlego. Seus lábios se encontravam levemente inchados e avermelhados; Sorri com aquela cena. Céus, eu não consigo parar de sorrir perto desse garoto. Ele se aproximou novamente e quando eu achei que sua boca colidiria com a minha, eu errei, pois, seus lábios colidiram com meu pescoço.

Ele beijou, mordeu e sugou minha pele, me arrancando gemidos baixos e fracos. Sua boca subiu e parou no pé de meu ouvido, soltando uma leve risada. — "Se eu estiver indo rápido demais, me avise. Se eu passar de algum limite, é só me falar que eu paro. — Ele me avisou e eu balancei minha cabeça em concordância. Eu não precisaria daquilo. Não precisaria pedir para ele parar, pois eu mesmo estava sem limites naquele momento; E se ainda existisse algum, eu o passaria rapidamente. Ele voltou a beijar meu pescoço, dessa vez chupando com força meu ponto de pulso, fazendo-me arfar forte e abaixar meu olhar por seu corpo. Eu quis gemer seu nome ao ter uma mordida em minha clavícula e ao perceber que ele estava tão excitado quanto eu. A vontade era recíproca e eu simplesmente não aguentava mais esconder tal. — Yuri.. — Eu o chamei assim que ele segurou na barra de minha camisa para retirar a mesma; Ele parou o que fazia e me olhou curioso. Suspirei, mordendo meu lábio inferior e sorrindo ladino. — Eu quero você. — Disse por fim antes de eu mesmo levar minhas mãos até a barra de minha camisa e joga-la no chão. Vi um sorriso largo brotar nos lábios de Yuri e senti suas mãos mais uma vez em minha cintura, dessa vez puxando-me para seu colo. Eu ajudei pegando impulso e passando minhas pernas em volta de sua cintura e meus braços em seu pescoço, selando nossos lábios enquanto o garoto nos guiava até seu quarto. Em alguns momentos ele parava e me encostava com força na parede, apenas para me beijar com mais vontade e me apertar, querendo que eu sentisse o que estava lhe causando. Mas alguns minutos depois nós finalmente conseguimos chegar ao seu quarto e eu senti minhas costas encostarem em sua cama. Ele subiu e veio até mim e eu automaticamente segurei em sua gola, puxando ele para perto e fazendo ele ficar sobre mim; Assim, passando minhas pernas em volta de sua cintura e colando nossos corpos. Minhas mãos começaram a tirar sua camisa e deixando-a em qualquer canto do quarto enquanto ele selava meu pescoço, clavícula e peitoral. Sua boca foi para um de meus mamilos, girando o mesmo com a língua, fazendo-me apertar seus ombros e gemer por conta da sensação gostosa que se apossou de mim. Eu o afastei de meu corpo e foi a minha vez de marca-lo conforme minha mão ia para seu volume visível na calça, apertando e massageando enquanto meus lábios maltrataram  sua pele. Eu senti suas mãos no botão de minha calça, abrindo o mesmo e descendo o zíper, retirando a calça de minhas pernas e deixando junto de sua camisa. Eu apenas desfiz o laço de seu moletom e abaixei, mordendo meu lábio por saber que estava cada vez mais perto de lhe tocar de uma forma mais íntima. Eu não esperei para abaixar sua box também, suspirando ao me deparar com seu membro. Sua ponta avermelhada e sua extensão molhada por conta de seu pré gozo; Junto das veias saltadas por conta de todo o sangue que se concentrou naquela região. Eu subi meu olhar para ele, sentindo uma imensa vontade de provocar o garoto.

O filho do inimigo do meu pai_Onde histórias criam vida. Descubra agora