Chegada

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*Ayla*

Ela deu um longo suspiro, levantou-se  e saiu caminhando.

Eu não aguentei mais esperar e sai passeando por aquele imenso hospital, eu não sabia para onde eu estava indo mais eu sabia que eu queria ir a algum lugar. Ao quarto da minha mãe. Eu precisava saber se ela estava bem, ou se seu coração ainda batia.

Eu já havia caminhado uns 5 minutos e não havia chego a lugar nenhum.
Me obriguei a pedir ajuda a alguém, com meu tamanho eu não conseguia ler as pequenas placas indicando os lugares.

Vi uma moça, de estatura média, cabelos caramelo e olhos tristes.  Era a ela que eu iria recorrer.

-Olá, moça eu preciso de ajuda.-Eu disse a cutucando.

- Oi, você está perdida?.- Ela perguntou docemente.

-Digamos que sim, eu preciso achar minha mãe, ela está em um desses quartos.-Eu digo apontando para as grandes portas brancas.

-Venha comigo, como é o nome da sua mãe?.- Ela me encara.

-Lylian.- Eu digo olhando para baixo.

Ela caminha até um balcão, e fala com algumas moças vestidas de branco.

Logo após me puxa pela mão. Nós  seguimos por um longo corredor, até pararmos em frente a uma porta bege claro, ela olhou pelo pequeno vidro da porta, ao qual eu não alcançava.

Ao abrir a porta me deparo com minha mãe, com inúmeros aparelhos ligados. Ela dormia profundamente permanecia estática.

Quando me dei conta meus olhos escorriam lágrimas geladas, e salgadas. O que seria de mim agora?.

-Você está aí. Ayla venha comigo.- A policial de antes estava parada na porta.

-Está bem.-Me despesso de minha mãe, sinto que está era a última vez que a veria.

Sigo com a policial, que me leva até fora do hospital, aonde um carro branco me esperava.

De dentro dele sai uma mulher com uma roupa toda branca, cabelos escuros e olhos mais escuros ainda.

-Está é a garota?- Ela pergunta com nojo para a policial.

-É ela - A policial me da um pequeno empurrãozinho para frente.

Eu entro no carro, com aquela mulher. Seguimos quietas por uma estrada que eu nunca havia visto antes.

Por fim chegamos em um casarão, ele era enorme, desembarquei do carro e parei em frente a imensa construção

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Por fim chegamos em um casarão, ele era enorme, desembarquei do carro e parei em frente a imensa construção. Analisando melhor eu podia ver crianças em algumas das janelas me observando, enquanto escutava barulhos de pássaros.

A mulher me empurra para dentro da aquele casarão, e quando entro sinto um clima pesado, tinham alguns quadros na parede e a pintura era toda em tons de cinza.

Ela me deixou sozinha, e saiu. Logo uma garota se aproximou de mim.

- Oi, como é seu nome?.- Ela pergunta me analisando.

- Ayla, e o seu?- Pergunto a encarado e percebendo que ela está toda suja.

-Miriane. O que você fez para estar aqui?.

-Bom isso não lhe diz respeito.- Digo a ela que desvia o olhar.

-Venha Ayla vou lhe mostrar o nosso quarto.- Sigo ela pelas longas escadarias.

Quando finalmente paramos na porta de um cômodo, ela abaixa o olhar e abre a porta.

Era cheio de meninas de todos os tamanhos, cores e jeitos.

Todas elas me olharam com curiosidade, algumas tentaram chegar perto mais me afastei de todas.

Se eu iria ficar ali, eu não quero ser incomodada por ninguém.

Sento em minha nova cama, e pego a caixa com meus pertences. Arrumo tudo em seu devido lugar. Logo após esculto um estrondoso barulho de sino.

Todas as meninas me odiaram, e eu fazia questão que elas me odiassem. A única que não desistiu não importa o quão grossa eu for, foi Miriane.

Ela era uma menina doce, ingênua, inocente, tão FRACA. Ela é totalmente o oposto de mim. Em 1 hora nesse lugar já sei mais sobre ela do que ela mesma.

Ela parecia gostar de mim, tinha cachos castanhos e incríveis olhos verdes. Diferente de mim que tenho cabelos negros como carvão, pele pálida como uma farinha e olhos azuis tão sem vida.

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Lindamente Má.Onde histórias criam vida. Descubra agora