Pov Christian
Quando me dou conta Luise não está mais ao meu lado, será que ela percebeu o jeito malicioso que Monique falou comigo? Claro só pode ser isso, pego meu celular e mando uma mensagem perguntando onde ela está e para minha surpresa meu celular vibra recebendo sua resposta, ótimo ela está na lanchonete do taylor na verdade eu não sei o nome daquele lugar e pelo jeito ela também não, ja que o descreveu como escuro e estranho, pego as chaves do carro em meu bolso e vou encontra-la a lanchonete fica em frente a escola e não vamos comer ali de jeito nenhum aquilo fede a bicho morto.
Consigo ver Luise sentada nas cadeiras de fora, vou ao seu encontro. - Já terminou a sua paquera?- ela me pergunta, como eu ja sabia, ela não deve ter gostado daquilo.
- O que? A não você realmente acha?- brinco com ela mas seu olhar é serio -Ta bom, eu e Monique temos um lance mas não é nada sério - .
- Sem problemas, mas ela sabe disso?-
- Você acha que ela pode gostar de mim?- pergunto preocupado.
- Bom isso só o tempo vai dizer mas o jeito que ela te olha não é como se fosse algo inútil para ela-.
- E... E pra você eu sou algo inútil? -.
- Bom isso só o temp...-
- Vai dizer, ta, ta eu ja entendi- interrompo-a.
- Vamos comer?- ela me pergunta e eu faço uma careta como se estivesse com nojo.
-Esse lugar e horrível, vamos para outro por favor-. Digo e ela assente com a cabeça - Aonde vamos então?-.
-Na verdade nem eu sei mas logo vamos saber-.Depois de rodar um pouco com o carro paramos em uma lanchonete com drive-thru,- Boa tarde, o que deseja? - a garçonete pergunta, olho para Luise e ela me olha confusa como se não soubesse o que pedir, então tomo a frente - Duas Coca-Colas, dois hambúrgueres e uma batata grande por gentileza.
Depois que o lanche ficou pronto decido sair dali e ir parar em frente a praia, Luise não achou uma má ideia mesmo depois do surto que ela teve na vez passada.
- Vamos ficar aqui dentro?
- Você quer sair? - pergunto à ela.
- Bom, podemos ficar só na areia, aqui está abafado demais.
- Tudo bem, então vamos sair. - digo enquanto dou a volta para abrir a porta à Luise que está com os nossos lanches nas mãos.
- Você está bem?- ela me pergunta e se senta ao meu lado na areia.
- Sim e você?
- Estou, mas eu quero dizer bem mesmo sabe? Seu padrasto ainda não voltou?
- Não e na verdade eu acho que dessa vez ele não volta, acho que devem ter jogado ele em alguma vala por ai.
- Você não tem medo dele voltar?-
- Eu perdi meu medo a muito tempo, o medo é algo idiota, é algo do tipo que gosta de te diminuir e eu não posso ser menor que aquele merda.
- Você realmente pensa assim? Nossa você é muito doido.
- Por quê?-
- Sei la, as vezes acho que você tenta se esconder das coisas, sabe... Como se caso você não se esconder algo te machuca mas eu acho que o que realmente te machuca é não mostar quem você realmente é, tirar essa máscara, e colocar um sorriso no rosto, quero dizer você sorriu poucas vezes para mim eu mal vejo seu olho brilhar para algo, você acha que o medo te deixa menor mas o que te deixa menor não é só isso, a verdade é que falta amor, sabe, falta amar você tem tudo para ser quem é mesmo que passe por esse inferno, olha a sua volta você não tem muito, mas tem a mim e eu tive medo acredite.
- De que?- pergunto confuso.
- De você, de ficar perto de você mas eu não tive medo de demonstrar amor.
- Nossa isso é confuso demais para mim, eu só estou perdido, desculpa por dizer que não tenho medo, eu tenho e muito, só não quero demonstrar tanta fraqueza.
- Você não vai ser fraco, vai ser corajoso isso sim, tem tanta gente que não faz isso porque se prende ao que o outro pode falar.
- Obrigado.
-Pelo o que?
- Por tudo, mas agora é sério.
- o que é sério?
- Vamos comer antes que essas batatas esfriem.- Digo e vejo seu sorriso alargar.
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Para todos os finais comuns
RomanceNós éramos como dois dedos segurando um elástico, o primeiro a fraquejar atingia o outro, nossas vidas ainda mereciam ser vividas por isso nem eu e nem ele soltava o fio que nos unia, acreditávamos que... Ainda seríamos felizes. Dois passados horren...