Sol, Piscina e Amor

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- Não tenho nenhum biquíni – Gabrielle reclama pelo telefone.

- Da última vez que eu chequei, você tinha uns dez pares – Falo.

- Sim, mas é um parque novo, caracas, é o Beach que vai inaugurar. Imagina ai quantos gatinhos irão estar de sunguinha branca. Ui, chega arrepiei – Começo a rir junto com ela.

- Achei que estava gamada no meu irmão.

- Ei, nunca disse que era algo sério. E outra, não estamos namorando. Você não olha nenhuma aliança em minha mão. Então eu sou livre.

- Tá legal, eu sei onde você quer chegar. Vamos no Centro Shopping, eu sei que lá tem mil e um biquínis. E vamos para o Beach só a tarde mesmo. E de acordo com meu relógio, são 9 horas.

- Vamos. Você passa aqui? Ou prefere que eu te busque?

- Não, eu vou. Fica pronta.

***

     Desligo o meu notebook e troco de roupa. Coloco uma saia rodada com uma blusa neutra juntamente com uma sapatilha, pego minha bolsa e desço as escadas a procura da chave. Não vejo nem sinal de Bê ou da mamãe. Mas vejo a chave no balcão. Três minutos depois estou na estrada ao som de Califórnia Girl. O trânsito sempre foi suave, o que é bom, já que não tem aquele estresse todo de buzina para tudo que é canto. Observo as palmeiras se balançando ao som dos ventos que as fazem se mover. Coloco meu óculos de sol e solto ao cabelo, deixando – o livre como o vento. Enquanto viro a esquerda para a rua de Gabrielle lembro que não tomei café e resolvo parar em frente ao Coffer Time – uma rede de café.

Estaciono o carro, pego minha bolsa e vou rumo a porta. O cheiro de café expresso me invade e me dirijo ao caixa. O ambiente é reconfortante, com tons de marrons e branco, o local cria um lugar aconchegante.

- Coffer Time, bom dia. Posso ajudá-la? – Quando chego no balcão de atendimento, uma garota que não parece ser tão mais velha que eu, me lança um sorriso.

- Dois Coffer Frozen para levar, por gentileza. – Falo entregando uma nota de 20 dólares.

- Fica pronto em 5 minutos. Você poderá aguardar por enquanto.

- Obrigada.  – Digo e me encaminho para as mesas. Enquanto sento em uma das cadeiras perto da janela, observo Priscila e Pedro sentados a 4 mesas de mim. O que é bem estranho, levando em consideração que ele praticamente me disse que a odiava. Se eu tiver sorte, eles não vão me perceber. Mas graças a minha boca santa, observo enquanto Priscilla meche no cabelo e vira a cabeça encontrando meus olhos. Logo após, ela cochicha algo para Pedro que passa a me encarar. Nesse momento o som toca, me avisando que meu pedido se encontra pronto. Uma sorte, levanto e me dirijo para pegar meu pedido enquanto logo após, saio pela porta.

***

- Gostei desse. Realçou muito meus peitos - Gabrielle fala.

- Gostei desse também. Olha como esse realçou meu bumbum. - Risos

- Acho que se eu colocar um silicone...

- Sua mãe te mata - Falo continuando sua frase.

- Ela só não precisaria saber. Algo no sigilo

- Ah claro. Super funciona - Falo em tom de sarcasmo - Vi algo estranho.

- De novo? O que foi dessa vez? Um homem comendo uma vaca por trás?

- Ai que nojo Gabrielle.

- Tu é mais safada que eu. Sabemos disso.

- Não é nada disso.

Voltei mais gostosa do que nuncaOnde histórias criam vida. Descubra agora