Capítulo 5

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Eu sei que vocês vão estranhar tudo agora, mas eu quero que saibam que esse livro é inspirado em uma história real, tirando a parte das pessoas ricas e das mortes... 

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KARAN

Saí correndo escada a baixo e quase me quebrei inteirinho no chão com tamanha queda que eu ia levar. Presenciar aquilo não estava e nem nunca, ao menos, estava em meus planos. Não direi que sou puritano e que isso não é certo e nem que nunca fiz, mas é bastante diferente de VOCÊ fazer do que você ver outra pessoa fazendo. Isso é meio que vergonhoso!

Como eu irei olhar para o rosto dele amanhã, ou, quem sabe, mais tarde? Mas a culpa foi minha que não bati na porta e só entrei, mas quem disse que eu deveria fazer assim foi o Jefferson, então eu não tive culpa, não é?

ESPERA UM POUCO!

Ele subiu, depois Jefferson subiu após eu anunciar que já íamos servir o almoço. Ele poderia ter avisado o mesmo, mas não, ele desceu, veio até mim e disse:

- Vai lá no quarto dele e avise-o. não precisa bater na porta, ele não está ocupado. Vai rápido que eu estou brocado.

Eu, com minha inocência pura, fui lá. AH! JEFFERSON VOCÊ ME PAGA... literalmente.

- Ele já está vindo, senhor Damien. – Digo e lanço um olhar para Jefferson, que, se pudesse, teria o matado. – Vem, Wesley, vamos almoçar também. – Pego meu irmão no colo e o levo junto comigo para a cozinha.

- Eu vou lá deixar essa última panela na mesa e logo estarei de volta. Você pode ir tirando o seu e o do seu irmão, que eu tiro o meu quando voltar. – Diz Malu e eu apenas assinto para ela. Quando a mesma sai, eu começo a colocar comida pro Wesley...

A comida dele nada mais é do que feijão e carne de frango que Malu deixou cozinhar até ficar mole de se desfazer. Amassei o feijão depois de lavar minhas mãos e começo a dar para ele, pois, antes de morrer, minha mãe costumava fazer isso para ele acostumar a comer esse tipo de comida. Então, como eu já via tudo do jeito que ela fazia, o que me restava era fazer igual e continuar ensinando-o.

Ele já era bastante esperto e já começou a dar alguns passos de ontem para hoje. O que, literalmente, me fez ficar de cabelos em pé, pois ele se segurou em uma mesinha de vidro que tem na sala lá de casa e aquilo quase caiu em cima dele. Imaginem só o susto que eu tomei:

Primeiro: ele nunca tinha se segurado em nada para andar e eu nunca tinha o visto ficar de pé, ele apenas engatinhava.

Segundo: ele segura em uma mesa de vidro que se tivesse caído por cima dele, além de tê-lo matado, ainda tinha decepado ele em 50 pedaços de Wesley.

Terceiro: Eu quase morri de emoção ao ver essa fábrica de cocô ambulante de pé.

Bom, resumindo, foram bastante emoções para apenas uma noite, não acham?

Depois que ele terminou de comer, fui no quartinho e o coloquei dentro do berço, pois iria primeiro comer e depois daria um banho nele para sairmos com Jefferson, que apenas chegou aqui e disse que nós sairíamos juntos. Como ele disse: ele, eu e o sobrinho dele, que no caso era meu irmão.

Liguei a televisão pequena que tinha ali dentro em um desenho que passava em uma emissora de Tv e fui em direção a cozinha para começar a almoçar. Coloquei no prato três conchas de arroz e um pedaço de carne de galinha e um pouco de caldo. Antes de começar a comer, fui na geladeira e peguei um pouco de suco de acerola que tinha ali.

O destino de um amor (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora