Amor Incansável

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"Você chegou e as coisas mudaram. As cores que antes eram sem graça, agora são o motivo de meu sorriso."

O olhar perplexo do garoto sobre ela a intimidava, ficar perto dele a cada dia estava sendo mais difícil. O poder que ele tinha sobre ela era como o oceano, ele pode até acabar mas um dia irá se abranger novamente. Tentar conquistar Oh SeHun não é para todos. Ele olhava com desejo para Bae Joo-Hyun, SeHun queria te-la, te-la só para si. Ainda olhando a garota que estava encolhida em uma pequena parte do quarto de tons vermelhos se aproximava, e enquanto isso sorria.

Irene, como costumavam a a chamar, era uma menina que queria a atenção de SeHun - e o dinheiro também -, mas a pergunta que sempre se passava na cabeça da jovem moça; Ela o amava mesmo ou era só atração?

Atração; Sentimento de desejo de ter, porém não é nenhuma paixão em que você pudesse sentir borboletas no estômago quando fala com a pessoa.
Amor; é mais do que simples borboletas que ficam mexendo para lá e para cá, é mais do que um coração acelerado, mais que sorrisos bobos e apaixonados. É algo que você sente, e não conseguiria explicar, você só se ver para amar essa pessoa e isso não tem motivo.

Talvez ela não tenha conquistado Oh SeHun. SeHun conquistou Bae Joo-Hyun, com seu simples jeito encantador, um jeito que Bae Joo-Hyun nunca imaginou que um hacker teria.

- Bae, deveria ver mais o que veste. - ajeitou o decote no vestido de Irene. - Não quero que eles vejam seus seios. - ri e a abraça.

Bae se sentia segura nos braços de SeHun, ele a fazia se sentir especial, como se o mundo fosse todo a ela.

- Eu fico louco com essas suas roupas e seu corpo. - distribuiu selares em toda a extensão do pescoço de Joo-Hyun. - Deveria deixar seu Daddy te tocar, não acha? - Irene concordou. - Isso, Bae, você é uma ótima garota.

- Sou sim, Daddy. - Ela passou as mãos envolta de seu pescoço e colocou as dele em sua cintura, mas logo tirou o vestido que Bae usava. - Agora deixa eu fazer o que sempre quis.

Já era a décima sexta noite em que eles faziam esses negócios, e adivinha? Isso você adivinhou.

- SeHun, não sei se ficará Feliz já que não somos nada. - Coçou a nuca.

- Como assim nada? - virou a cabeça para o lado oposto. - Somos praticamente casados. - Bae sorrio ao ouvir isso. - Vamos lá, conte ao seu Daddy.

- Eu estou... - me interromperam.

- Grávida! - os meninos entraram no quarto com panelas e colheres de pau, fazendo um intenso barulho. - Ela está grávida.- todos sorriram.

Sehun mantinha sua expressão séria de sempre deixando Bae Joo-Hyun mais nervosa ainda.

- Saiam do nosso quarto. - Sehun fechou os olhos e mandou. Então os meninos saíram deixando somente Bae e Sehun no grande quarto. - Baby, por que não me contou antes? - sussurrou, ele sempre gosta de ser o primeiro a saber sobre tudo o que era relacionado a sua mulher. - Estava com medo?

- Não. - um sorriso doce se estampou na face da bela moça. - Eu fiz o teste hoje. - o abraçou. - gostou? - perguntou com receio.

- Foi a melhor notícia que eu recebi em toda a minha vida. - a abraçou mais apertado ainda. - Eu te amo muito e quero que sejamos felizes, eu, você e o nosso pequeno.

Joo abraçou mais forte ainda seu, bem, como poderia dizer... Como ele falou; "Para ele já somos mais que casados." Então tecnicamente eles já são marido e mulher. Ela distribuiu beijos no rosto do mais velho.

[...]

Hoje seria um dia maravilhoso para SeHun e Irene, um dia marcante, que eles pudessem se lembrar para a vida toda, que quando chegasse essa data eles se abraçariam e relembrariam todos os momentos juntos, que não pudessem se esquecer de cada detalhe, de como foi importante.

SeHun queria que Bae fosse sua mulher, agora oficialmente, com véu e vestida de branco, a queria tanto como se só ela fosse a única pessoa que existe.

Hoje Oh SeHun pediria Bae Joo-Hyun em casamento, um casamento improvisado, já que, ele era um dos maiores assassinos da Coréia com sua gangue conhecida como EXO = Matadores de alma e de coração.

SeHun pegou o pequeno anel - Na sua mão era bem pequenino - e o guardou no bolso.

Bae ouviu o som da notificação vindo de seu celular, assim indo olhar. Viu que era uma mensagem de SeHun. "Baby, preciso de você aqui.", logo Irene se arrumou, pegou as chaves do carro que SeHun tinha dado a ela.

SeHun ouvi alguns passos, achando que era sua namorada sorriu, mas logo esse sorriso se desmanchou.

A partir do momento em que ele ouviu cochichos que não eram da voz doce e agradável de Bae, ficou um pouco assustado, porém logo entendeu e abriu a pequena passagem secreta que tinga dentro de seu quarto, lá era tinha armas de todos os portes, pegou uma que seria capaz de matar duas pessoas com uma só disparada.

Irene estacionou seu carro em frente a mansão. Vendo que lá tinha alguns carros que nunca tinha visto, pegou a arma que guardava dentro de seu porta - malas. Adentrou a casa, e notou que tinha um homem de preto parado perto a sacada que ficava dentro da casa, assim disparou nele, ouvindo alguns passos até ela.

SeHun ouviu o disparo, pela janela que tinha no local viu que o carro de Irene já estava estacionado. Não pensou duas vezes, saiu da passagem e foi cuidadosamente ao andar de baixo, vendo um homem se aproximar de Bae, logo o acertou lhe dando um tiro perto do peito, fazendo o homem cair para trás.

Joo-Hyun se assustou mas logo correu para perto de SeHun, vendo mais caras se aproximarem. E uma troca de tiros começou.

Irene estava chorando perto de SeHun que estava sangrando por causa do tiro que levou. Os caras de preto estavam em volta.

- Vamos, saia. - SeHun mandou Irene sair da casa.

- E-eu não vou te deixar aqui. - Irene apertou a gola da camisa do namorado, apoiando seu peito com cuidado. - S-se você for morrer iremos morrer juntos. - Bae olhou para um cara que a olhava com pena. - VAMOS, ATIRE EM MIM. - Gritou.

- Sai, Irene. - SeHun insistia. - Eu prometo que irei voltar. Por favor. - sorriu. - Corra e chame uma ambulância. - sussurrou no ouvido na jovem, mesmo sabendo que ela não poderia fazer isso. - Se quiser pode até chamar a polícia mas eles não iram acreditar. - sorriu. - Faça isso por mim e por nosso filho.

Por um momento Bae teria se esquecido da criança.

- Me promete que irá voltar? - estendeu o mindinho.

- Prometo. - entrelaçou o dedo junto com de Irene.

Então ela correu para fora da casa, entrou em seu carro e deu partida. E então ela ouviu um barulho, um barulho que ficou na sua memória é que jamais sairá.

- Isso aconteceu com você, Omma? - Jungsoo perguntou para Joo-Hyun.

- Sim, Jung. - sorriu. - E o seu appa? - perguntou ao adolescente.

- Então o SeHun é meu appa verdadeiro? - Bae só concordou com o menino. - E o Baekhyun?

- Ele também é seu appa. - sorriu. - Agora vá chamar o seu appa no escritório para ir para casa. - mandou.

- Bae Joo-Hyun?

Aquela voz, a voz que a anos a fizera ficar apaixonada, a voz que anos Bae deixou de escutar, a voz que ela mais amava agora estava ali.

"Você me fez enxergar que nem tudo é como pensamos, que nem tudo é ruim. Que o amor não é ruim. Com você meus dias de chuva se tornaram de sol. Com você o meu jardim branco se tornou colorido. Com você a minha vida é vivida do jeito que deve ser, sem me preocupar com que os outros iram pensar. Com aquele terno que usa agora você chegou, com a cara pálida e agora com um leve tom rosado. Você mudou muito, e eu também, porém a única coisa que não mudou foi o amor que eu ainda continuo sentindo por você, o meu coração. Você é um amor incansável e eu nunca cansarei de te amar."

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