Eu não conseguia nem se quer me levantar, esse mostro que se disse meu pai por tanto tempo, esse mentiroso, doente, ele havia me dado uma surra daquelas como sempre fez, ele é um homem extremamente doente, quando descobri quem Lucy e Kate realmente eram meu mundo desabou, pois eu sabia o que ele havia feito elas passarem durante muito tempo, e cada parte do meu corpo doía, mas o pior foi saber que esse traste fez o que fez com as minhas amigas o que ele sempre foi acostumado a fazer comigo.
_ Você achou mesmo que ia fugir de mim sua pirralha, eu devia acabar com você. _ ele ruge alto tentando me intimidar.
_ Você é doente seu psicopata, mas isso não vai ficar assim Emerson. Eu vou acabar com você, pela minha mãe, pelo meu pai que você fez de idiota esse tempo todo _ falo com a voz fraca e já sem força nenhuma pra lutar contra ele e o vejo arregalar os olhos _ é eu sei que você nunca foi meu pai, você foi amigo dele, roubou tudo dele seu doente, vou te fazer pagar pelo meu irmão também.
_ A pequena, meu maior erro foi não ter dado um sumiço na sua mãe mais cedo, assim você não teria se tornado essa menina rebelde desse jeito, que desafia o próprio pai com tamanha afronta, eu devia ter sido mais rígido com você. _ eu estava indignada e sem acreditar que essas palavras estavam mesmo saindo da boca desse infeliz.
_ Primeiro, você não é e nem nunca foi ou será meu pai. E não foi suficiente pra você me estuprar desde os 13 anos, me bater e me obrigar a fazer coisas terríveis. Seu desgraçado de merda, eu achava que você era meu pai, e que sua obrigação era me proteger para que isso não acontecesse, eu era apenas uma criança. Você tem noção disso, você consegue ver o quão doente você é? E como se fosse pouco você ainda fez isso com as meninas que são minhas amigas, uma delas é mãe da minha afilhada e do meu sobrinho, ela é a irmã que eu nunca tive porque minha mãe conhecia o mostro que você era, e sabia do que você é capaz.
_ Sua tola, sua mãe era uma fraca, ela sempre teve esperanças erradas, sua mãe era doente, não pode me culpar por apressar o inevitável, quanto ao seu pai _ fala com nojo _ ele era tão fraco quanto sua mãe, dois fracos, você tinha que ver como ela acreditou em mim, quando eu menti na cara dela e ela acreditou, caiu feito uma sonsa que era quando eu disse que seu inocente e inútil marido tinha morrido, ela logo fugiu comigo, aquele viado desgraçado que seu pai fez, ele não era homem nem mesmo para fazer filho que preste, uma vagabunda e um viado _ segura no meu pescoço me privando do ar. A essa hora todos já deviam estar a minha procura, eu tentei ao máximo mante-los longe disso tudo, mas foi impossível _ eu fui frouxo com você, te deixar sair foi a pior coisa que já fiz, mas eu tinha coisas mais importantes para fazer, então deixei você ter essa falsa segurança de vida, essa coisa falsa e sem significado. Sua tola, devia ter aproveitado melhor.
Eu já estava fraca, e por causa da força que ele estava fazendo tudo estava piorando, eu só conseguia pensar no meu filho, nas minhas amigas e no Alberto e como ele devia estar louco atrás de nós junto com meu pai e os outros, Emerson não sabia desse fato, se ele soubesse já teria me matado, eu teria que resistir pelo meu filho e por mim, porque eu tive o gostinho de uma vida de verdade, coisa que nunca tive, então eu teria que lutar para não perder isso. Ouço batidas na porta e Emerson me solta, minhas vistas já estavam com pontinhos pretos e quando ele me soltou respirei fundo com o ar a toda entrando e saindo dos meus pulmões. Emerson fecha a porta atrás de si e me deixa sozinha " ele não vai nos matar meu filho, mamãe promete" converso com a barriga, ela ondula um pouquinho " eu sei que você está com medo meu amor, mas não se preocupe, fique quietinho só mais pouco" em resposta os saltos sessam. Eu sei, depois que soube do meu pai não teve jeito, eu me apeguei ao meu menininho com todas as minhas forças possíveis.
Quando eu descobri que estava grávida foi um susto, lembro como eu falei com André naquele dia e de como eu não queria levar isso a diante. Depois do susto eu me acostumei com a ideia de ter um ser tão pequeno dentro de mim, e também pude acompanhar de perto a gestação de Kate, e eu conseguia ver a felicidade nos olhos dela, no começo eu tive medo e me neguei a isso, mas quando meu pai me prometeu que nos protegeria eu tirei esse peso das minhas costas, hoje vejo a felicidade da Kate com a Ava e as gêmeas Grace e Lívia. E eu queria isso pra mim também, estava feliz com meu filho.
Eu não estava nem conseguindo ficar de pé, mas quando eu vi aquela arma do outro lado do quarto uma força desconhecida tomou conta de mim e eu levantei, eu não sei de onde ela veio, mas foi uma coisa boa, quando pus a mãos nela chequei e estava carregada, era um revólver calibre 38. Como sei disso? Digamos que ele mesmo que me ensinou a atirar.
_ Onde estávamos? _ quando ele fecha a porta e me olha seus olhos estão arregalados, mas ele pensa que ainda sou aquela menininha besta que ele obrigou a atirar nele e eu não fiz, e não foi só uma vez que tive oportunidade.
_ Fique ai ou eu atiro. _ falo com a mão firme, nunca tive tanta certeza como agora.
_ Você não vai atirar, é uma covarde e sempre vai ser. Seu pai fez filhos fracos demais _ ele caminha para mais perto.
_ Não tente me desafiar, eu vou sair daqui de um jeito ou outro. _ ele pega a arma dele e aponta para mim também.
_ Então vamos testar essa sua coragem. _ dá mais um passo.
_ Se você continuar eu vou atirar sem pensar meia vez. _ então ele dá mais um passo e eu puxo o gatilho sem pensar. Ao mesmo tempo que ele puxa também. Sinto uma dor no meu ombro esquerdo e caio sentada ao lado dele, meu tiro acertou bem onde eu queria, ele estava com os olhos arregalados. Para o azar dele eu não costumava errar, era raro as vezes em que eu errei um alvo.
_ Sua... vagabunda o que te deu... coragem agora? _ sua boca estava cheia de sangue.
_ Eu estou grávida _ ele arregala ainda mais os olhos e eu continuo _ não podia deixar você vivo no mesmo mundo que vou cria-lo, e era o que eu devia ter feito a anos, na primeira oportunidade que eu tive. Eu tive esse escolha hoje, era você, ou nós, antes você do que eu não é mesmo.
_ Você sabe que vão chegar os paramédicos e me salvar não é? O máximo que vai acontecer... é eu ir preso e ainda no mesmo mundo que esse bastardo na sua barriga.
_ Não vai dar tempo de te salvarem, acredite, os anos que fiquei nas suas mãos tudo que eu sofri me ajudou muito a chegar a quem eu sou hoje _ puxo a arma e aponto para ele _ não vou permitir que viva no mesmo mundo que meu filho, vá para o inferno seu desgraçado. _ puxo o gatilho até que não tenha mais nada e então a possa de sangue logo me alcança. Sem mais forças e balas, minhas vistas começam a escurecer e eu perdi o resto da força que eu tinha, e ainda estava sangrando com a bala no ombro, só vi a porta ser aberta com força, Alberto, ele veio me buscar. Sorrio ao pensar. O papai veio filho, era tudo que eu precisava, ver o rosto lindo dele mais uma vez.
"LYS FICA COMIGO"
É a última coisa que ouço antes de a escuridão total me levar.
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GENTE, que capítulo em kkkk me contem aqui o que estão achando, próximo capítulo tem o nome do bebê 🤭 quem acertou o sexo? Ansiosos para o nome?
E agora é sério, contagem regressiva #4
Até o próximo, beijão 😘😘♥️
Gente de Deus, esse Wattpad tá me boicotando, eu ia bem postar o 32 quando vi que o 31 não foi 🤦🏾♀️ amanhã posto o outro kkkk, perdoem
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Me deixe cuidar de você
RomanceLys tem muitos problemas, mas será que ela conseguirá supera-los com a ajuda de Alberto e das amigas? Com revelações chave vamos descobrir a origem de tudo e como essa saga termina. (Talvez) 🤫