|Innocent|+Jjk

•Prólogo•

|There's too much love to go around|

Diante de tanta luz fiquei cega. Ah, aqueles olhos escuros precionavam-me contra o infinito me fazendo corar como uma boba, totalmente apaixonada e entregue. Senti o mesmo me tocar e dei um passo para trás, meu interior borbulhava com o simples toque que havia despertado meus sentidos mais profundos—um mar sem fim de emoções—e o seu cheiro me intoxicava de paixão. Estávamos próximos, praticamente colados na parede da escola,sozinhos no corredor escuro, vendo o sol se por pela grande janela de madeira que levava a luz consigo.

Jungkook parecia calmo, seu olhar era sereno e carinhoso. As grossas mãos encontraram meu rosto e começaram a acariciar-me de forma desengonçada e inesperiente. Beijos estalados foram distribuídos pelo meu pescoço e o máximo que pude fazer foi dar pequenos gemidos demostrando satisfação e reciprocidade. Então ele aumentou a frequência, pôs a mão em minha coxa, foi mais profundo e intenso, senti uma mordida forte, gritei seu nome assustada. Um sorriso pervertido formou-se em seus lábios, ele havia gostado de ver meu desespero. Passei minhas mãos pelo seu abdômen com objetivo de reveeter a situação—ele se achava demais— e notei seus músculos que deixaram-me encabulada. Logo minhas mãos foram de encontro ao seu 'amiguinho' por cima da calça. Não que eu tivesse vontade de ensinuar "aquilo", mas eu simplesmente não sabia o que fazer. Ele falou algumas coisas em meu ouvido indecifráveis enquanto eu o tocava, resolvi não parar e me espraguejei por ter tido aquela ideia.

Depois de tê-lo acordado, agressivamente ele colocou suas mãos em minha cintura com força literalmente acabando com todo espaço entre nós e me beijando apaixonado. Um beijo que nunca havia me dado, onde eu estava subordinada à ele, o prazer falava mais alto que a razão. Minha saia foi levantada e ele apalpou minha calcinha. Oh, céus achei que desmaiaria na hora! Fiquei vermelha como um pimentão e olhei para cima com a respiração pesada. Roçava meus joelhos uns nos outros exitada, me encolhendo em minha parte íntima que estava molhada. Acho que o fato de estarmos fazendo algo proibido o deixava mais especial.

—Preciso tê-la, Lee...—falou abrindo os botões de minha blusa e eu arfei ao senti-lo tocar em meus seios—agora!

—Tem, certeza?

—Absoluta.

Me deitou sobre o chão de madeira e fez do seu casaco um travesseiro para minha cabeça. Não parávamos de nos beijar, esse era o único som do local. Os estalos e gemidos contínuos que rondavam por lá. Meu sutiã foi retirado e meus seios ficaram exportos à ele, que se encontrava sob mim precionando minha intimidade. Sua boca quente abocanhou o meu esquerdo fazendo-me gemer alto seu nome e gritar como uma virgem desesperada(que realmente era). Sua língua dançava no local sensível, não conseguia ficar em silêncio, não com ele testando minha paciência. Seus dedos longos brincavam em minha entrada peludinha, entrando e saindo, quase me fazendo implorar por mais toques baixos. Senti sua respiração próxima da minha entrada, a cheirando sobre a minha calcinha. Estava a beira de um precipício.

Depois de alguns minutos de preliminares—essa palavra ainda é muito estranha para mim—perdi a minha virgindade aos prantos no chão frio da escola. Foi tão dolorido e prazeroso, que com certeza foi a minha maior loucura. O sangue era a prova de que eu realmente havia feito sexo pela primeira vez e ter um homem desvendando o meu corpo era ainda muito inusitado para mim. Se minha mãe soubesse estaria desapontada agora. Quando acabamos ele anotou seu número em meu braço e falou que hoje ainda me ligaria para saber se ainda doía. Escrevi meu número em sua barriga—não sei porquê o escrevi lá— nos vestimos rapidamente e saímos pela janela da escola, a mesma que havíamos entrado escondidos.

Jungkook me levou até a minha casa de carro, evitando que meus pais estranhassem o meu atraso. Antes de entrar ele pediu que eu dormisse com o seu casaco nessa noite, para que eu me sentisse abraçada por ele. Sorri, agradeci e entrei radiante.

Estava tudo indo muito bem.