The light in the darkness (Hiatus)

Capitulo 30 - Murder House

Por Betty

Depois de um longo banho e duas horas pensando se deveria seguir com os planos que eu havia pensado, enquanto diria até a minha casa, cheguei a conclusão que sim. São planos arriscados, mas eu estou disposta a lidar com as conseqüências. Preciso descobrir quem é esse louco, custe o que custar.

Me enchi de cremes corporais de aromas exóticos, coloquei uma meia calça arrastão, uma calça jeans clara e rasgada por cima, uma blusa amarrada na cintura, um cropped preto com renda, alguns colares e para fechar com chave de ouro: a jaqueta do Jughead.

Marquei um encontro com o desconhecido na casa dos assassinatos. Enquanto a hora não passava, resolvi passar um batom vinho e deixar os cabelos soltos.

A hora passou voando. Dei graças a Deus que a minha mãe não estava em casa para me ver naquela situação - graças ao F.P, né - e saí com o carro.

Parei bem afastada da casa e fui andando, tentando não fazer barulho. Ja eram quase oito horas da noite e confesso que eu estava exausta, mas precisava fazer isso logo, para me ver livre.

- Pontual. Parabéns, Elizabeth. Mulheres que cumprem o que dizem, são sempre bem mais atraentes. - Uma voz grave ecoou pela escuridão do lugar, assim que abri a porta.

Senti um arrepio subir pela espinha e pude ver a movimentação e um corpo, se sentando em uma poltrona ao lado da janela, sendo iluminado apenas pela luz de uma fresta da janela.

- O que te trás aqui? E que roupas são essas? Não que você não esteja encantadora como sempre, mas... Não são roupas que a Betts que eu conhecia usaria. - Fechei a porta e senti que ele analisava meus movimentos.

- Aquela Betty, já não existe mais. Graças a você e o nosso acordo, decidi que era hora de mudar. Para de ser trouxa dos outros e deixar minha escuridão me guiar. Não gostou? - Me guiei pela escuridão até encontrar um sofá e me sentar.

- Não... Quer dizer... Claro que gostei. Você está incrível e acho ótimo que esteja de acordo com minhas propostas.

- E por que não estaria? São excitantes. - Me inclinei para frente e pude ouvir sua respiração se acelerar.

- Bom, você não me parecia ser do estilo vingativa. Mas depois da sua pequena vingança do Chuck, já comecei a pensar de outra maneira. - Ele se inclinou em minha direção e sussurrou - Agora tenho certeza.

- Como você sabe disso?

- Ele gritou algumas coisas sobre você com uma peruca preta, dando uma de vadia louca, enquanto eu perfurava a garganta dele aos poucos com uma furadeira e o interrogava sobre... Sobre assuntos que não precisam vir a tona. Descobri a verdade e eles pagaram caro por isso.

- Quem? - Tentei me aproximar ainda mais.

- Todos eles, minha amada. Todos que nos fizeram sofrer. A propósito, o que achou da peça que eu preguei no cabeça de jarro? Não gostei de saber que você foi visitá-lo. - Ele se afastou.

DESGRAAAAAAAAAAAAÇAAAAAAAAAAAAAA. Calma Betty, respira e não pira. Pensa em sexo, pensa em sexo... Sim, isso me acalma.

- Foi... Hilário. - Sorri. - Mas isso não fazia parte do nosso acordo. - Me afastei também. - E eu fui... Mesmo isso não sendo da sua conta... Fui descobrir o que havia acontecido. Mas, antes que pergunte, NÃO. Não estamos juntos e nem voltaremos mais. - Me mantive firme.

Depois de alguns segundos de um silencio ensurdecedor, ele soltou um riso abafado.

- Fico feliz que cumpra a sua parte. Eu também cumpri minha e trouxe nosso novo brinquedinho. - Ele se levantou e começou a andar em pequenos círculos, tão devagar que parecia quase parar.