"Como tudo começou"

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Oi sou Mary, Mary Thompson, nasci em 1995 e tenho 23 anos, você vai ler agora a minha trágica história de vida.
Minha mãe deu a luz a mim no dia 22 de Abril de 1995 no hospital "Children's" em Nova Orleans, é essa foi a primeira merda que aconteceu comigo.
Minha mãe me teve com 15 anos e não tinha muita condição de ficar comigo, nem os pais dela "meus avós",  eles não davam a mínima para oque a minha mãe fazia ou deixava de fazer, então decidiram me entregar para um orfanato.
Quando cheguei no orfanato em uma caixa de papelão imunda de suja e podre a única coisa que fizeram foi me colocar em um mini colchão todo mofado, pois é,  minha vida foi ruim até quando meus dentes não tinham saído.
Depois de me colocarem nesse mini colchão veio a pior parte, o banho! A freira do orfanato não me pegava com jeito, me virava de cabeça pra baixo, me sacudia igual uma boneca de pano, quanto mais eu chorava mais ela me sacudia... Eu pensava... "-Se eu to sofrendo tanto agora e porque lá na frente eu vou ter uma vida maravilhosa", ai que eu tava enganada a cada ano que passava cada vez mais merdas aconteciam.
Quando cheguei aos 6 anos de idade fui adotada por uma família muito divertida os " Lima",  mas não durei nem 1 mês naquela família, sim...  Eles me devolveram é disseram exatamente assim "Ela é muito grossa e mal educada não queremos uma criança assim na nossa família", lembro como se fosse ontem, eu não era grossa e nem mal educada oque eu era mesmo era sincera! Sincera até demais.
Aquilo me deixou muito irritada e eu sabia que não iria mais ser adotada por uma família, pois já tinha 6 anos e os pais que vinham adotar se interessavam por bebês.
O tempo foi se passando e eu fui crescendo quando cheguei aos 13 anos consegui permissão das freiras para sair do orfanato, quando saí pela primeira vez não achei muito legal as pessoas ficavam me olhando dos pés a cabeça como se eu fosse uma vagabunda qualquer.
Nesse mesmo ano "2008" Fui molestada por um padre, quando contei as freiras elas não acreditaram em mim e me prenderam no quartinho de oração para pedir perdão pela "blasfémia" Que tinha falado mas aquilo tudo era verdade! Aquele quarto além de podre era frio, nojento e dava muito medo, sempre que eu tocava no assunto elas me prendiam naquele quartinho eu chorava implorando para que abrissem a porta, mas elas nunca me atendiam.

A Trágica Vida de MaryOnde histórias criam vida. Descubra agora