Capítulo 1

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Manhã de 24 de Dezembro de 2018

Acordei cedo e fui até a rua, as pessoas animadas com a "encantadora" noite de natal, véspera de um dia especial para o mundo. Crianças correndo de um lado a outro, as mães despreocupadas, afinal, até o crime parece que descansa nessa época tão pacífica no mundo.
Continuei andando pelas famosas ruas de Paris, homens comprando flores para as esposas, namoradas, amantes, mães e muitas outras mulheres ou homens também, por que não!?, mulheres escolhendo o melhor vestido das melhores lojas. Caminhando me esbarrei com uma menina, linda e pequenina, me abaixei para cumprimenta-lá

- olá querida, qual o seu nome?

- Louisi, com "i" no final e o seu?

- não tenho nome, na verdade, eu sou o papai noel. Você gosta do papai noel?

- eu gosto de papai noel, mas meu irmão disse que não existe

- que absurdo, claro que existe, olha eu aqui. Mas esse é nosso segredo tá bom?

- tá bom papai noel, mas eu posso fazer o meu pedido agora?

- claro, você é uma boa menina então pode sim

- Louisi! Venha aqui menina, vamos nos atrasar. Me desculpe senhor, vamos filha.

- tchau papai noel

- tchau Louisi

Tarde de 24 de Dezembro de 2018

Voltei pra casa, precisava terminar de arrumar as coisas para a grande noite que acenderiam as luzes de natal, onde acenderia a minha também, afinal, um dos maiores natais do mundo não poderia  ficar sem suas luzes que dão toda a beleza da noite. Tinha esquecido de comprar os pregos e o gorro da fantasia, quem seria o papai noel sem o gorro não é mesmo, fui apressado até a primeira loja de conveniência da esquina antes que fechasse, não encontrei o gorro e tive que ir ao centro, fui de metrô, tinha que ser rápido, papai noel não se atrasa e a loja pra qual eu faria o serviço precisava de mim as sete e meia. Depois de uma hora cheguei em casa, terminei de armar as bombas e as coloquei dentro da mochila, ficou muito pesada mas eu tinha me preparado para aquilo, tomei um banho, peguei a fantasia e coloquei dentro de outra mochila, não podia ir fantasiado pra não levantar suspeitas.
Fui até a estação de metrô, sentei como se não quisesse nada, abri um lanche pra disfarçar, joguei o pacote no lixo e junto com ele uma das bombas caseiras, peguei o metrô até o centro e segui.

Então é Natal (Conto)Onde histórias criam vida. Descubra agora