"I thought you never wanted to see me again."
"I thought about what you said."
"What, about the kind of business your firm does?"
"Yes. And I realized that maybe you're not as bad as I said you were."
"No?"
"No. You're much worse. Harvey and Cameron made a deal to take you down, and part of that deal was that I got to be the one to tell you about it."
"I meant it when I said I never meant to hurt you."
"And I meant it when I said that you make me sick."
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Donna desceu do táxi em frente ao prédio do escritório. Inspirou uma enorme quantidade de ar enquanto sua mente repassava Stephen sendo algemado. Doía, mas o sentimento de alívio era muito maior.
Pegou o elevador e só desceu no andar pertencente à empresa, que constava como Pearson Darby Specter, mas definitivamente não duraria muito mais o trinômio na parede. She knew it. Continuou a caminhar em direção à sua mesa, onde guardou alguns papéis, desligou o computador e pegou sua bolsa, rapidamente voltando para a frente do elevador.
Uma grande onda de cansaço emocional fazia com que dores físicas surgissem por seu corpo. As têmporas latejavam de nervoso desde quando Stephen a fez chorar na frente de seus colegas de trabalho. E ainda não haviam a dado um tempo. Agora já podia sentir os ombros tensos e os pés, dentro do salto, pedindo por um longo e relaxante banho.
Adentrou o elevador e pôde ao fundo escutar Mike e Harvey mencionando Ava Hessington. Donna suspirou grata. A batalha tinha chegado ao fim e a guerra estava ganha.
Saiu pela porta giratória do edifício e avistou o carro, que levaria Harvey embora, estacionado bem à sua frente. Acenou e sorriu para Ray, que abaixou o vidro e retribuiu da mesma maneira.
"Harvey disse que já estava descendo."
"Certo, acho que vou esperá-lo para dar boa noite. Obrigada, Ray."
"Às ordens, ms Paulsen."
Não foi necessário nem esperar, assim que Ray subiu o vidro Donna sentiu a presença dele e virou-se naquela direção.
"Harvey..."
"Donna." Ele pareceu escolher meticulosamente o que diria a seguir "How did it go?"
"As well as it could." Harvey notou a expressão de alívio e assim permitiu-se sentir também. Assentiu e passou por ela.
"Harvey." Olharam-se novamente. "Thank you."
"Why don't you keep the car? I feel like walking tonight." Ambas expressões brilhavam por causa da vitória. Donna viu um sorriso no rosto de Harvey e, antes que pudesse retribuir, ele andou na direção oposta, então apenas o observou dar mais alguns passos para longe. Um sorriso nos lábios. Aquela era a maneira mais sutil e gentil que Harvey conseguiria agradá-la naquela noite. Ela suspirou e entrou no carro.
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Donna banhou-se e fez um chá. O dia parecia ter durado semanas e ela só desejava estar debaixo dos lençóis. Assoprou um pouco da fumaça para longe e trouxe a xícara para perto, mas não pôde saborear a camomila. Alguém havia tocado a campainha.
"Harvey, o que está fazendo aqui?" Ele vestia roupas tão casuais quanto as dela e o cheiro de sabonete exalava de sua pele.
"Enquanto andava para casa não consegui pensar em outra pessoa com quem queria celebrar this big murder trial victory sem ser você. Você estava lá. Você sabe o quão importante foi."
"I do." Sorriu sincera.
"Posso entrar? Trouxe uísque. E vinho."