Lirio Mendes Alves, 27 anos (Ashley Graham)
Sinto um calor no meio das pernas, depois me sinto ser sugada como se a vida de alguém dependesse disso, vou aos poucos me despertando e gemo, abro os olhos e me deparo com o gostosão do bar, nem lembro o nome dele, só sei que tem pegada, por isso está aqui comigo nesse momento. Não aguentando mais segurar depois que ele acrescenta mais um dedo no meu interior me desmancho em sua boca.
- Bela maneira de acordar, mais agora tenho que ir bonitão. Ele fecha a cara, mais não me importo, eles tem que entender que do mesmo jeito que podem descartar uma mulher no outro dia depois de uma boa foda, nos podemos fazer isso também, vou para o banheiro, tomo um banho e faço meu caminho para casa, apenas escolho uma roupa e vou para empresa.
Chegando lá escuto o burburinho das secretarias dos outros advogados. Hoje será a entrevista para contratar um (a) assistente pessoal pra mim. No caminho escuto que o cara que tava comigo hoje de manhã e um ator famoso. Puta merda, não gosto de ficar com famosinho porque da merda. Elas falam que sou a Doutora Devassa lembro como consegui esse apelido carinhoso no meio em que trabalho, o que posso fazer sou gostosa e gosto de foder. Não tem nenhuma historia de príncipe que virou sapo e eu me desiludi e fiquei assim ou também nem uma família ruim, muito pelo contrario, apenas nunca fui romântica e nada disso.
Meus pais eram um exemplo de amor e companheirismo, porém eu vi como o amor pode machucar, quando tinha 15 anos meu pai morreu de um infarto, vi o quanto minha mãe sofreu, eles se amavam de mais, lembro de suas demonstrações de carinho, respeito, quando ele se foi, minha doce mãe se fechou, passou dois anos sofrendo, vivia apenas para o trabalho e pra mim, chorava a noite pelos cantos, quando achava que estava dormindo.
Não conseguia dormir, ouvia seu choro, seu sofrimento, pedia a Deus para curar o coração da minha mãe.
Foi assim que percebi que não queria aquilo, amar alguém a esse ponto traz dor e sofrimento, então me libertei desse sentimento, depois desse tempo sofrendo minha mãe passou a ficar com caras aleatórios mais nunca levava para casa, nosso lar e sagrado por isso ela dizia que fazia sexo apenas pra aliviar o tesão sem sentimentos, porque o único homem que ele amou já não estava entre nos, o mesmo lhe pediu para ser feliz, foi o que ela fez viveu tudo que queria, mais não via o brilho nos olhos que tinha antes, esse brilho apago junto com a vida do meu pai.
Com seu apoio terminei a faculdade de direito aos 19 anos, com 20 abri meu escritório de advocacia com dois amigos Guilherme e Mateus, com minhas economias e a herança que meu pai deixou pra mim e minha mãe, ela confiou todo o dinheiro nas minhas mãos, com muito trabalho e dedicação fomos crescendo a cada ano.
Infelizmente alguns meses depois da abertura do escritório L, G, M Advogados minha mãe veio a falecer, parecia que estava apenas esperando que sua unica filha estivesse como ela falava encaminhada na vida para me deixar, transformei a dor da perda em força motriz para o trabalho, não perdia nenhum caso e depois para comemorar ia a caça para ter prazer, nada melhor que fode até transformar os miolos em gelatina e assim que faço a 7 anos tem dado certo, segui meu caminho longe do amor e estou feliz assim nada vai mudar.
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O Último Romântico
Short StoryEle trabalha para a Devassa a um ano. Nesse tempo viu-se pouco a pouco se apaixonando pela morena de curvas generosas, sorrisos fáceis e palavras gentis. O problema e que nenhum homem para em sua cama, imagina ele um romântico e virgem de 23 anos. Q...