ρυяρσsє

6° / sтαят αgαıη

__ As crianças me contaram o que aconteceu ontem, ficou tudo bem ? - minha mãe pergunta.

__ Sim, a polícia havia chegado na hora.

__ Alguém chamou-a ?

__ Não... Acho que estavam no horário de comer... Sei lá.

__ Ah. Mas... - minha mãe resiste em continuar.

__ As crianças ?! Elas não estavam presente. Estavam dentro do local !

__ Menos pior.

__ O que eles te contaram ?

__ Que você ajudou uma idosa, que estava quase sendo roubada...

__ Perguntas ? - ela assente.

__ Soube que você também apanhou, por que as crianças não ficaram todo tempo dentro do local.

__ Sim... elas vieram até mim. Mas logo a senhora os levou para dentro.

__ Então, está melhor ? Aonde foi ? - minha mãe vem até mim.

__ Estou bem mãe! - sorrio para ela.

__ Vem vamos para sala. - sigo-a.

__ Mãe ontem alguém me deixou uma carta, sabe ?

__ Não, aonde ?

__ Aqui em casa !

__ Não era minha não. O que estava escrito ? - pego-a do meu bolso e entrego para minha mãe. __ Será que é da Srta. Gomez ?

__ Mas... Ela veio até aqui para isso ?

__ Si...sim. - o que será que ela está planando ? Será que minha mãe sabe de algo ? __ Voltando a sua ação. Estou orgulhosa de você, sei que tudo que faz é pensando no bem de um... - e do outro não, sei mãe. __ Mas... Foi mesmo preciso ter brigado com o cara, não poderia apenas ter uma discussão de " homens ", seres humanos ?

__ E você acha que eu não tentei ? - está bem que, eu que devo ter partido para cima dele primeiro né, mas ela não precisa saber. __ Deixei ele até me bater !

__ Você ? - assento rindo. __ Alguma coisa estava planando. Conheço você, acha que não !?

__ Sei que me conhece, é minha mãe !

Sim, estou tentando mudar. Mas parece que quando vai tentar algo novo e bom, vem a desgraça e atrapalha tudo.

Óbvio que não ia deixar aquilo acontecer perto de mim. Que bom que foi aonde eu estava, e se fosse em outro lugar e ninguém fizesse nada.

Acredito em destino e em Deus. E acredito que isso teve que acontecer perto de mim por isso mesmo.

__ Sabia, que a idosa até me chamou de "Bom Garoto".

__ Awn que gracinha. Olha o bom garotinho da mamãe. - pega em minhas bochechas.

__ Tá bom mãe, tá bom. - falo tirando suas mãos das minhas bochechas.

__ Quer um pirulito ? - QUÊ ?

__ NÃO não, obrigado mãe. - dou um sorrisinho.