A última esperança

A origem

Prólogo:

Merry corria desesperadamente, não podia ser pega. Sem perceber acabou indo pra uma rua sem saída e vazia. E então ela ouviu um grande estrondo, ele estava lá.
- Não por favor! Eu sei que eu errei, mas me de uma chance milorde. - implorou Merry que já estava ajoelhada ao chefe dos Torturadores da Morte, Dark Gard.
- Ah querida, a que nível você chegou. A Merry Bumer que eu conhecia nunca se humilharia desse jeito. - gargalhou o torturador. - Mas mesmo assim, te darei outra chance, você não morrerá, mas precisa me provar que posso confiar em você. Se livre de sua filha, assim saberei que você irá se dedicar totalmente aos meus serviços.
- Matar minha própria filha!?
- Não exatamente, que tal mandar ela pra outro planeta. Não sou tão mal assim Merry, pensei que me conhecesse.
- Mas o que minha filha tem haver com isso? Ela pode se tornar uma de nós no futuro.
- Quem sabe no futuro. E você irá amar ela, o que não é bom, amor é uma fraqueza. Se eu fosse você faria isso logo, quanto menos se apegar melhor. E se não fazer, eu faço coisa pior com a sua preciosa filha.
O grande Dark deu um sorrisinho e desapareceu. Merry teria que obedecer ele, o chefe sempre cumpria suas promessas e ameaças. Ele era um cara insano, muito inteligente e até que atraente apesar de ter quase 50 anos. Possuía cabelo grisalho, olhos azuis, frios, porém quentes ao mesmo tempo.
Merry voltou para sua casa, onde sua filha dormia tranquilamente. Era um bebê de apenas 5 meses, tinha um cabelinho castanho escuro e olhos castanhos claros.
- Sinto muito querida. - a mãe beijou a testa de sua filha, pegou sua varinha e a transportou.

11 anos depois:
Os Torturados da Morte capturam o comandante da PE(patrulha espacial), com o intuito de acabar com esta organização." Nelly olha o relógio e vê que está quase na hora do almoço, fecha o livro que estava lendo e vai direto pro seu quarto que dividia com sua amiga Valentina.
- Finalmente! Pensei que tivesse morrido. Temos que ir pro refeitório, mas antes tenho que te contar algo -disse a amiga que ficou observando Nelly.
- Tá esperando o que? Conta logo! Odeio esse suspense que você sempre faz.
- Soube que hoje... - Nelly interrompeu.
- Vai ter aquela macarronada horrível de novo!?
- Aí não credo! Nem me fale nisso. É que eu soube que vai vim um casal adotar alguém - Valentina sorriu
- Uau. - disse Nelly desanimada.
- Nossa, você poderia ficar feliz pelo menos? Vai que somos adotadas.
- Ah mais isso é muito provável de acontecer - disse com um tom de sarcasmo.
- Poxa Nelly.
- Estamos atrasadas pro almoço. Vamos?
Chegando la,a coordenadora Matilda(mais conhecida pelos órfãos como a cobra rabugenta), está em frente das mesas com um casal. Uma mulher alta, loira, magra e elegante. O homem usava um terno, tinha o cabelo meio branco e tinha uma cara fechada.
  - Hoje temos uma grande visita aqui. Então tratem de se comportarem seus pestinhas. Quem sabe eles levem alguém.
   Logo após o almoço(que foi aquela macarronada), Nelly e Valentina, sua melhor amiga, estavam andando pelo corredor quando ouvem a voz de Matilda.
  - Senhoritas! - diz a coordenadora. Nelly e Valentina se olham assustadas.
  - Será que ela descobriu que fomos nós que sujamos o banheiro de lama? - Elas olham pra traz e veem junto com Matilda o casal.
  - Parabéns senhorita Nelly, a senhora e o senhor Stark vão te adotar - e forçou um sorriso tão falso quanto uma flor artificial.
  Nelly ficou lá parada em choque. Ela adotada? Não ficou muito feliz, apesar de não gostar de certas coisas no orfanato, foi lá onde criou seus primeiros laços, lá era o seu lar. Tudo aconteceu muito rapidamente, Nelly arrumou suas coisas(que não eram muitas), se despediu de sua única amiga lá e foi embora com seus novos pais.
Do outro lado da cidade, vivia Ária, a princesa de Morrighan. Ária não gosta de ser princesa, não gosta de ser enaltecida, ela acredita que todos devem ser tratados de maneira igual. Ela é uma jovem de 11 anos que gosta de aventuras, sempre sonhou em ser uma grande maga e fazer parte da PE. 
Ária estava em seu quarto quando seus pais entram com um homem
  - Filha, este será seu novo professor particular, assim não precisará frenquentar a escola, que pode ser perigoso, já que você é a princesa. O seu professor Jacob te dará aulas de todas as matérias, ele é um especialista no conhecimento da mágica e também sobre etiqueta. - Ária olhou com raiva para seus pais.
- Desculpe mas não quero ter aula particular, sou uma pessoa normal, tenho direito de ir para a escola, aprender como todos. Se eu não for à escola, não irei assumir minhas responsabilidades como princesa. - ameaçou ela. Depois de um longo tempo, seus pais acabam concordando se ela fizer aula de etiqueta.
- Certo, temos um acordo mocinha. Mas terá que tomar cuidado e deixaremos alguns guardas na escola. - disse a rainha
- Okay, desde que eu vá.
- Bom, vamos de dar um presentinho - o rei pegou uma caixa comprida e fina. Quando abriu Ária quase teve um infarto
- Aaaaaa. Que varinha linda, sempre quis uma. - disse a princesa muito animada. A varinha era muito bonita, era toda preta com alguns detalhes e na ponta uma pedra roxa.
- Você precisa de uma, e está é uma varinha única. Faça um bom uso - Ária abraçou seus pais e já saiu utilizando-a.