Sabe, quando eu conheço alguém novo, eu não posso deixar de compará-los a ti. Seus gostos, suas manias, suas particularidades. As vezes eu meço até as palavras que você usava comigo. Não sei explicar mas elas pareciam ser diferentes, eram estrategicamente pensadas a fim de mexer comigo, propositalmente ou não. Como se soubesse meu ponto fraco. Palavras bonitas, palavras naturais. Não as que você sabe que alguém pensou antes de dizer, é que..... puta merda com você era diferente. Era espontâneo. Era bom. Era singular. Eu gosto das coisas que ninguém me diz, das comparações que ninguém faz, das piadas ruins que ninguém conta. Você sempre foi inteligente demais. Carinhoso demais. Cativante de mais, e infelizmente, viciante demais. E eu com essa minha sede por auto sabotagem, foi fácil me deixar levar nessa onda. Mas sabe qual a pior parte disso tudo? quando essa droga acaba e você tenta ficar limpa e mesmo assim limpa você quer continuar na lama. Tosco essa comparação, não é mesmo? É que pensar em você as 2 da manhã com um copo de Whisky já não é tão racional, e só deus sabe o quanto eu escrevo e apago as palavras sem nexo. Todavia era assim mesmo que você me deixava, sem nexo, apenas com suas palavras.
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The Reason: Chronicles of what I dreamed for us
RomancePara todos que foram vítimas de expectativas em cima de relacionamentos falhos, ou simplesmente se entregaram sabendo que era inevitável se machucar. Textos curtos sobre o que eu achei que seríamos. Alguns são sobre disfunções amorosas. Outros são...