Piloto.

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Oii, bom isso era para ser só um One Shot, mas eu percebi que seria legal, fazer um fique dessas, não sei se vcs vão gostar, eu espero que sim. Desculpe qualquer erros, eu ja revisei umas quatro vezes desculpa se tiver erros. Espero que vcs gostem. 

Boa Leitura. 

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Pov Clarke

        Eu sinto o sol em meu rosto. Contornei o sol no desenho no chão da sela que estava presa. Vejo arvores a minha volta. Contornei as arvores do desenho. O aroma de flores silvestres na brisa. É tão lindo. Terminei de desenhar o portão. Nesse momento, não estou em algum lugar do espaço. Levantei o olhar e eu vi que tinha terminado a lua e o céu com estrelas e nuvem. Faz 97 anos que apocalipse nuclear matou todos na Terra, deixando o planeta imerso em radiação. Felizmente, houve sobrevivente. Doze nações tinham estações especiais em operação, na época das bombas. Agora, só existe a Arca uma estação constituída com todas. Disseram-nos que só daqui a 100 anos a Terra será habitável novamente. Mais quatro gerações no espaço, e o homem poderá ir para casa, de volta a Terra. A Terra, esse é o sonho. Isso é realidade. Realidade é uma merda.

— Prisioneira 319 de frente para parede. — As luzes da cela se acenderam quando os dois guardas abriram a porta. Levantei-me, e fiz o que pediram.

— O que é isto? — Perguntei de frente para a parede com os braços levantada.

— Silencio. — Um dos guarda falou.

Escutei algo ser abrindo, e virei minha cabeça vendo um caixa com tipos de pulseiras.

— Estende o braço direito. — O primeiro guarda ordenou, e pegou umas das pulseiras.

— Não! Não chegou minha hora! — Falei me virando para os guarda ficando de costa para parede. — Só faço dezoito daqui a um mês.

— Estendo o braço. — O guarda ordenou de novo e abriu o bastão de choque.

      Na Arca, todo crime é punido com morte, até contravenções leves. Exceto se tiver menos de dezoito anos. Os guardas vieram ate mim um com a pulseira aberta e nela dava para ver alguns espinhos por dentro da pulseira, o outro veio com o bastão de choque para cima.

— Tire o relógio...

— Não. Foi do meu pai. — Falei colocando a minha mão em cima do relógio do meu pai.

— Tire o...

— Não! — Fui para trás e ele agarrou o meu braço, me soltei dele e tentei correr para fora da sela, mas o outro guarda com o bastão segurou o meu braço, virei de frente para ele e empurrei o seu braço com o bastão contra o seu corpo, correndo para fora da sela, fechando a porta ao sair, me aproximo do parapeito que tinha em frente às celas, vendo todos que são menos de idade saírem da sela com um guarda. Começo a me desesperar quando não a encontrei. Contraventores juvenis são colocados aqui. A cadeia. Chamamos de caixa celestial. Escutei a porta da minha cela abri e então eu olhei era os guardas.

— Prisioneira 319.

— Clarke! Pare! — Estava pronta para fugir quando escutei a voz da minha mãe, me virei ao encontro dela. — Espera aqui. — minha mãe disse ao guarda passando na frente deles vindo ate mim.

— Mãe? — Falei em desespero, por não esta entendendo nada. — Mãe, o que esta acontecendo? — Perguntei, quando ela me abraçou. — O que é isto? — Perguntei ao ver o menino que era meu vizinho de cela sendo levado por um guarda. — Vão nos matar, não vão? Reduzir a população para ganhar tempo para os demais.

May We Meet Again (Clexa)Onde histórias criam vida. Descubra agora